"Este feriado nunca deveria ter sido suspenso", disse o Presidente da República, na primeira comemoração do Dia da Restauração da Independência desde que o feriado foi reposto. Marcelo Rebelo de Sousa assume, assim, uma crítica direta ao governo PSD, de Passos Coelho, que o suprimiu.
"A nossa pátria depende da nossa independência", afirmou Marcelo, perante as escassas dezenas de pessoas presentes nas cerimónias. "A nossa independência política, que se deve às Forças Armadas, é o garante de um estado de direito; à nossa independência económica, que tem de se fazer com rigor, crescimento, emprego e justiça social, recusando sujeições espúrias, subserviências intoleráveis e minimizações inaceitáveis".
"Portugal é um país melhor, um país eterno, de saber aceitar os outros e combater as injustiças", acrescentou o Presidente, em linha com o que tinha dito o primeiro-ministro. António Costa afirmara minutos antes que "Portugal é um país patriótico, orgulhosamente acolhedor de turistas, emigrantes, refugiados, estudantes e exilados".
Além do PR e do PM, falaram o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, o coordenador-geral do Movimento 1.º de Dezembro de 1640, José Ribeiro e Castro, e o presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José Alarcão Troni, que organizaram as comemorações oficiais do 1º de dezembro. (in: expresso.sapo.pt - 01.12.2016)
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