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Esta expressão é bem aplicada ao que estamos a viver com a grande "tempestade" provocada pela COVID 19. Digo isto, porque todos nós nos estamos a esforçar por lutar contra ela, tentando o melhor que nos é possível, dar a volta a uma situação tão difícil e de experiência única.
No entanto, não é só a COVID que se impõe nas vidas de cada um de nós. Há "algo" mais que também nos é imposto (e ainda bem!), quando achamos que estamos fartos de clausura e queremos ir para a rua para sentir um pouco de liberdade ou "arejar".
Esse "algo" que nos "trava" são as regras que a D.G.S. tem de nos relembrar todos os dias e há que acatá-las (obrigada, D.G.S.!). É uma equipa que nos aconselha, olha por nós e nos protege! Graças a ela, há muito menos vítimas no nosso país.
São restrições para ir à rua, a casa de familiares, às compras, ao supermercado, ao cinema, à praia, ao cabeleireiro, ao centro de saúde, enfim, a todo o lado! Nessas alturas, é bom que sejamos inteligentes: observemos rigorosamente "as tais regras" pois elas visam orientar-nos para que nada nos aconteça e possamos sobreviver. Só temos a agradecer...É por isso que digo que "Vamos todos dobrar o Cabo das Tormentas"!
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E qual é o verdadeiro significado desta expressão?
"Dobrar o Cabo das Tormentas
Em 1488, em plena época dos Descobrimentos, o navegador português Bartolomeu Dias dobrou pela primeira vez o cabo das Tormentas. Território até então desconhecido, o ponto no extremo sul da costa africana foi assim batizado porque só foi avistado após longos dias de tormentas (tempestades) no mar. No canto V de Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões descreveu mais tarde tais dificuldades através da figura do Adamastor, quando o gigante se dirige aos navegadores:
"Eu sou aquele oculto e grande cabo
A quem chamais vós outros Tormentório."
Adamastor, figura da mitologia greco-romana, representa na epopeia portuguesa as forças da natureza que impediam a passagem dos navegadores. Dobrado o cabo, a notícia de que havia ligação entre o oceano Atlântico e o Oceano Índico cria a ambição de chegar à Índia, ao Oriente. O rei D. João II mudou o nome do cabo, que passou a ser cabo da Boa Esperança, mas dobrar o cabo das Tormentas ficou para a posteridade como sinónimo de vencer uma grande dificuldade, de superação e vitória."
(pesquisei e encontrei em "Puxar a brasa à nossa sardinha", por Andreia Vale, Manuscrito, julho 2015)
Estamos todos juntos nesta luta e temos mostrado que somos uma nação que, quando queremos, conseguimos unir-nos e mostrar uma grande resiliência em situações tão difíceis como esta: por isso, vamos conseguir! Como costumamos ouvir: "vamos todos ficar bem"!
Estamos todos juntos nesta luta e temos mostrado que somos uma nação que, quando queremos, conseguimos unir-nos e mostrar uma grande resiliência em situações tão difíceis como esta: por isso, vamos conseguir! Como costumamos ouvir: "vamos todos ficar bem"!
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