Todos nós temos consciência de que o tempo passa, não havendo ninguém que fique mais jovem com o correr dos dias.
Não podemos ter outra atitude se não a de aceitar que vida é mesmo assim e que aquilo que devemos fazer é aproveitá-la o melhor possível com tudo o que ela tem de bom e de positivo, e não o contrário, deixando que o negativo entre nas nossas vidas.
Quando o cabelo branco começa a surgir ou as pequenas rugas marcam o nosso rosto, não há outra atitude a não ser a de aceitá-los. São sinais de que o tempo passou e que há um amadurecimento em nós que se vai instalar, enriquecendo-nos a experiência.
É claro que, quando se chega a essa fase, as memórias e as lembranças do passado vão aparecendo cada vez de modo mais intenso. Não devemos viver do passado, mas sim recordá-lo como algo que serviu para o reavivarmos ajudando-nos a viver o presente da maneira mais criativa que conseguirmos.
Lembro-me de ter estudado em francês o adjetivo velho (vieux), que vem do baixo latim veclus, do latim clássico vetulus diminutivo de vetus (vieux). As palavras que preenchem a nossa vida têm sempre uma origem interessante, é fascinante ir ao encontro dessa origem.
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