terça-feira, 3 de janeiro de 2023

A China não aceita restrições impostas aos viajantes chineses em vários países

 

COVID-19 Wave Hits Confused Chinese Public Hard
imagem obtida em https://foreignpolicy.com/2022/12/30/
china-covid-deaths-zero-covid-xi-jinping-government-trust-beijing/



O que está a passar-se na China é um verdadeiro drama, mas os outros países do mundo também têm de se precaver. 

O problema parece ser proveniente do facto de a China não prestar informação suficiente e credível sobre  o que se passa no seu país em relação à Covid 19.

Partilho, mesmo assim, o que a euronews. noticia:
(pt.euronews.com  03.01.2023  artigo de Teresa Bizarro)

Restrições aos viajantes chineses são "inaceitáveis"

"Inaceitáveis" - é a palavra que o governo chinês escolhe para qualificar as restrições impostas por vários países aos viajantes provenientes da China por causa da Covid-19. O adjetivo vem com a ameaça da imposição de "medidas recíprocas".

Nas últimas semanas, Pequim começou a levantar as restrições à circulação impostas há quase três anos por causa da pandemia de Covid-19. O número de casos da doença disparou e a comunidade internacional queixa-se de falta de informação credível sobre a evolução da doença no país.

A porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros diz que o país está disposto a "reforçar a comunicação com a comunidade internacional e a trabalhar em conjunto para superar a epidemia". Mao Ning considera no entanto que as restrições carecem de base científica e insinua que as medidas são tentativas de "manipulação" com fins políticos.

"Esta decisão carece de base científica e algumas práticas são inaceitáveis. Opomo-nos firmemente a quaisquer tentativas de manipulação de medidas de prevenção de epidemias com vista a atingir objectivos políticos. Adoptaremos medidas compensatórias com base no princípio da reciprocidade," declarou em conferência de imprensa a porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.

Ao todo, 12 países, incluindo França, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, reintroduziram testes obrigatórios de Covid-19 para passageiros que chegam da China. A União Europeia vai analisar uma abordagem conjunta numa reunião na quarta-feira.

O governo chinês, que durante os últimos anos adoptou uma estratégia de "zero COVID" que impunha duras restrições internas e externas, foi pressionado pela popuação a aliviar as medidas. Organizações não governamentais dão conta de uma explosão de casos que esgotaram já a capacidade de resposta dos hospitais e estimam mais de um milhão de mortos.

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