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O que está a passar-se na China é um verdadeiro drama, mas os outros países do mundo também têm de se precaver.
O problema parece ser proveniente do facto de a China não prestar informação suficiente e credível sobre o que se passa no seu país em relação à Covid 19.
Partilho, mesmo assim, o que a euronews. noticia:
(pt.euronews.com 03.01.2023 artigo de Teresa Bizarro)
Restrições aos viajantes chineses são "inaceitáveis"
"Inaceitáveis" - é a palavra que o governo chinês escolhe para qualificar as restrições impostas por vários países aos viajantes provenientes da China por causa da Covid-19. O adjetivo vem com a ameaça da imposição de "medidas recíprocas".
Nas últimas semanas, Pequim começou a levantar as restrições à circulação impostas há quase três anos por causa da pandemia de Covid-19. O número de casos da doença disparou e a comunidade internacional queixa-se de falta de informação credível sobre a evolução da doença no país.
A porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros diz que o país está disposto a "reforçar a comunicação com a comunidade internacional e a trabalhar em conjunto para superar a epidemia". Mao Ning considera no entanto que as restrições carecem de base científica e insinua que as medidas são tentativas de "manipulação" com fins políticos.
"Esta decisão carece de base científica e algumas práticas são inaceitáveis. Opomo-nos firmemente a quaisquer tentativas de manipulação de medidas de prevenção de epidemias com vista a atingir objectivos políticos. Adoptaremos medidas compensatórias com base no princípio da reciprocidade," declarou em conferência de imprensa a porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.
Ao todo, 12 países, incluindo França, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, reintroduziram testes obrigatórios de Covid-19 para passageiros que chegam da China. A União Europeia vai analisar uma abordagem conjunta numa reunião na quarta-feira.
O governo chinês, que durante os últimos anos adoptou uma estratégia de "zero COVID" que impunha duras restrições internas e externas, foi pressionado pela popuação a aliviar as medidas. Organizações não governamentais dão conta de uma explosão de casos que esgotaram já a capacidade de resposta dos hospitais e estimam mais de um milhão de mortos.
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