segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Ucrânia quer boicotar os Jogos Olímpicos de 2024! Lá terá as suas razões!

Paris'2024: Cerimónia de abertura dos J.O. desenhada de forma “acessível”  para todos | EQUISPORT
imagem in equisport.pt


Sim, para a Ucrânia querer tomar essa atitude, terá razões de sobra para a querer pôr em prática.

Mas é melhor inteirarmo-nos do assunto, consultando meios credíveis, lendo o que nos diz a pt.euronews.com, de 27.01.2023

A Ucrânia ameaça boicotar os próximos Jogos Olímpicos, agendados para 2024, depois de o Comité Internacional ter revelado, esta quarta-feira estar a tentar encontrar uma forma de incluir atletas russos e bielorrussos na competição, participando, por exemplo, com bandeira neutra.

O presidente do Comité Olímpico ucraniano, recorreu ao Facebook para contestar a medida em cima da mesa. Numa publicação, Vadym Guttsait defendeu que "não pode haver acordos com representantes de países terroristas" e que "enquanto houver uma guerra", a política de sanções aos atletas russos e bielorrussos é para continuar, mesmo que se apresentem "sob uma bandeira neutra ou sob quaisquer condições".

A posição encontrou já aliados entre atletas de outros países. Mantas Knystautas, atleta da Lituânia, é um dos participantes no evento desportivo solidário com Kiev.

"Acho mal, para dizer o mínimo. A maioria dos atletas russos apoia a agressão em curso, a guerra em curso. Eles participam em desfiles, apoiam a guerra nas redes sociais. Não consigo imaginar como um ucraniano, cuja família pode estar ferida ou a sofrer, possa ir lutar contra um russo", afirma.

Mas, para já, o Comité Olímpico Internacional continua a defender que todos os atletas devem ser tratados de forma igual, sem interferências dos governos na participação.

Táxi-drone deverá ser testado nos Jogos Olímpicos de Paris

Um drone-táxi é uma ideia futurista que poderá ganhar asas já em 2024, uma vez que os fabricantes de drones para servirem de táxis aéreos pensam lançar, em breve, aparelhos para o uso do público em geral.

Estes sistemas inovadores de mobilidade, sobretudo em áreas urbanas, exigem acesso a informações atualizadas sobre o trafego aéreo, para serem seguros e eficientes.

"O meu trabalho é assegurar que os únicos veículos que podem voar são seguros. Portanto, se vir algo a voar, é seguro porque o certificamos. Isso significa que verificamos se tem o mesmo nível de segurança que uma aeronave comercial. 

Portanto, se houver um aparelho novo a voar em 2024, é porque é seguro. Caso contrário, não vai poder voar", explicou, à euronews, Patrick Ky, diretor-executivo da Agência Europeia para a Segurança da Aviação.

Um modelo de táxi aéreo não tripulado está em exposição em Bruxelas e existe a intenção de o utilizar nos Jogos Olímpicos de Paris, no próximo ano. O objetivo é transportar habitantes e turistas por toda a capital francesa, com autonomia de 20 quilómetros.

O desafio da utilização em grande escala

De motorização totalmente elétrica, estes táxias aéreos não produzem emissões poluentes e são quatro vezes menos ruidosos do que um helicóptero convencional.

Este tipo de tecnologia insere-se na política "Cidades inteligentes, verdes e digitais" da Comissão Europeia. A ambição para o futuro é desenvolver o mercado europeu com operações comerciais de grande escala para utilização de drones para muitos outros fins.

"Um dos nossos projectos, chamado SAFIR-Med, já nos mostra como pode ser importante na entrega de equipamento médico, amostras de sangue, órgãos, etc, entre hospitais ou laboratórios médicos. É mais seguro, mais rápido e mais sustentável", referiu Andreas Boschen, diretor-executivo da SESAR, em entrevista à euronews.

O uso dos drones para estes serviços médicos tem boa aceitação por parte do público e pode ajudar a criar interesse no uso para transporte de pessoas e produtos.

Uma questão ainda complexa é o preço para os utilizadores, que agora está bem acima das possibilidades da maioria dos consumidores. Mas, tal como em muita outra tecnologia que se tornou acessível, a indústria tem provado ser hábil em lidar com esse problema.

Jogos Olímpicos Paris 2024 vão ter apenas bilhetes eletrónicos anti-fraude

Paris está a dois anos do início dos Jogos Olímpicos de 2024 e o presidente Emmanuel Macron ouviu no Eliseu as novidades numa reunião com o presidente do Comité Organizador dos jogos de Paris.

Foi revelado o calendário completo das competições e as primeiras informações sobre a venda dos 13 milhões de bilhetes para assistir aos jogos olímpicos e paralímpicos, que serão totalmente eletrónicos para evitar falsificações. 

Tony Estanguet pretende vender metade dos bilhetes dos jogos olímpicos por menos de 50 euros e metade dos bilhetes para os paralímpicos a menos de 25 euros, com apenas 8% a custar mais de 200 euros.

"A ambição é termos uma bilheteira acessível ao maior número possível de pessoas para que os estádios estejam cheios e possamos viver as emoções dos jogos", explicou Tony Estanguet, o presidente do comité organizador de Paris 2024. 

A cerimónia de abertura dos jogos olímpicos na capital de França está marcada para 26 de julho e, pela primeira vez, vai decorrer num espaço aberto, tendo o Sena como palco principal e uma plateia estimada nas margens do rio de cerca de 600 mil pessoas, o que vai representar um enorme desafio de segurança para as autoridades francesas.

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