quarta-feira, 2 de junho de 2010

Visita à Feira do Livro, no Porto



Fui hoje, a meio da tarde, visitar a Feira do Livro, que já abriu na Avenida dos Aliados, no Porto. É a grande festa anual do livro e da leitura. O seu principal objectivo é a promoção e a difusão de livros e obras multimédia em língua portuguesa.  


A 80ª edição da Feira do Livro do Porto 2010 decorre do dia 1 ao dia 20 de Junho. Foi organizada pela Associação Portuguesa de Editores e livreiros (APEL). Conta com 126 pavilhões e mais de 200 participantes e funcionará das 12h30 às 23h30, de 2ª a 6ª; aos sábados, domingos e feriados estará aberta das 11h00 às 23h00. Dela constará, segundo o que tenho lido, um programa cultural que inclui cinema e música e actividades, para além do "convívio" permanente com os livros. Há actividades lúdicas para grupos escolares.


Gostei que se tivessem lembrado da utilização de tão nobre espaço para este efeito, pois há muito que a Avenida não tinha tanta vida (com excepção do dia da visita Papal), movimentação e todos os espaços livres centrais preenchidos com expositores cheios de livros, a preços convidativos e com promoções.

Achei que a Feira estava bem organizada, os pavilhões dos livros das centenas de editoras com um aspecto e disposição agradáveis e cuidados; não faltavam tendas com bebidas (essencialmente água, sumos e café). Também não faltava um pequeno auditório, para os escritores convidados e sessões de autógrafos.

Fiz algumas compras de livros e tenciono lá voltar, desta vez, à noite, pois durante o dia, o calor é deveras insuportável. Tive oportunidade de constatar uma grande variedade e diversidade de obras em cada recinto e convites dos responsáveis para que nos aproximássemos, oferecendo-se, empenhadamente, para nos orientarem na busca das nossas escolhas.


Tudo isto contribui para desenvolvermos o gosto pela leitura. Aproveito para aqui partilhar uma iniciativa de uma das editoras, a Nova Acrópole, Associação Cultural, que oferecia aos visitantes, a participação numa actividade a partir de um rectângulo de papel, mais largo do que um marcador, contendo uma parte com uns grandes riscos verticais, semelhantes a códigos de barras; quando o visitante coloca o papel rectangular obliquamente em relação aos olhos, desvenda frases contendo reflexões importantes.

As que me calharam em sorte foram: "O essencial é invisível para os olhos"  e "Não há nada superior à verdade". Algo interessante, que nos obriga a meditar, de imediato, sobre o que lemos. Ah! o mote era: "VER...mais além"... 

"VER não é somente olhar!"

É observar o interior e não apenas o exterior.
É procurar a essência e não a aparência.
É compreender as causas e não apenas sofrer os efeitos.
É viver o ser e não apenas o parecer.
É ver o que está oculto a um simples olhar.

PARABÉNS a inciciativas deste género, convidando os leitores a fazerem parte do mundo das LETRAS... implicando-os nesse universo complexo das obras escritas e sua compreensão...

É preciso saber estimular os hábitos de leitura dos portugueses.














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