Hoje, 5 de Junho, comemora-se o Dia Mundial do Ambiente.
Ao ler algumas notícias de hoje, na Net, achei por bem transcrever a opinião de algumas vozes experientes neste campo. Exprimem a sua preocupação em relação à preservação do ambiente e à "atitude" que todos os cidadãos devem ter para com o planeta.
"Na defesa do ambiente, Portugal ganha pontos na gestão de resíduos
A gestão de resíduos é uma das áreas do ambiente mais desenvolvidas em Portugal que, nos equipamentos elétricos e eletrónicos, está mesmo entre os cinco países da União Europeia mais eficientes na recolha e valorização, segundo dois especialistas. O Dia Mundial do Ambiente é assinalado hoje em todo o país, com várias actividades dirigidas a diversos públicos, desde exposições a ateliês ecológicos, seminários e ações de limpeza de lixo."
«Emissões de CO2 no mundo
Comparativo entre 1990 e 2007 A propósito do Dia Mundial do Ambiente, que hoje se assinala, a presidente da Quercus, Susana Fonseca, disse à agência Lusa que, na área dos resíduos, foram "dados alguns passos em termos de conseguir resolver problemas de lixeiras e passar a ter aterros, embora também sejam um problema, e de apostar na reciclagem".
"O diretor geral da Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos (Amb3E), Fernando Lamy da Fontoura, defendeu que, no fluxo específico de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, "Portugal está entre os cinco países mais eficientes na recolha e valorização de resíduos da União Europeia". Em todos os aspetos do ambiente "tem havido um avanço muito significativo. A parte dos resíduos, e em particular os fluxos especiais de resíduos, tem sido o setor que mais evolução tem tido no país", salientou. O responsável chama, no entanto, a atenção para a dificuldade de fazer comparações, já que "o desenvolvimento económico dos países é diferente. Para um sueco recolher quatro quilos por habitante e por ano é muitíssimo fácil porque eles até já estão a recolher 20 quilos. Os romenos nem colocam no mercado quatro quilos por habitante e por ano".
"Susana Fonseca explicou que, a partir do exemplo da Sociedade Ponto Verde, que promove a recolha seletiva, a retoma e a reciclagem de resíduos de embalagens, foram criados vários fluxos, o que "ajuda a resolver a forma como é gerido o resíduo". A componente prevenção não registou os mesmos avanços que o tratamento de resíduos, disse a presidente da Quercus. No ambiente, "na origem de grande parte dos problemas de hoje está a questão da produção e consumo, ou seja, a forma como produzimos, sem respeitar a biodiversidade, e os recursos que gastamos", defendeu, especificando que problemas como as alterações climáticas, a produção de resíduos ou as questões relacionadas com a água estão associados àqueles comportamentos. "
"Aproveitar a crise para fazer melhor
Em maio, o secretário de Estado do Ambiente defendeu que a crise económica e financeira pode ser uma oportunidade para o Estado e as empresas empreenderem uma reforma no sentido do desenvolvimento ecológico. "Tenho a convicção de que as empresas mantêm os investimentos nas áreas eficientes e com menos emissões" e que "rendem" com o tempo, declarou Humberto Rosa."
"Para a presidente da associação ambientalista Quercus, Susana Fonseca, esta crise "pode e deve ser uma oportunidade para mudar as coisas e perceber o que é um bom investimento, para no futuro ter menos custos e mais capacidade de resposta".
A dirigente considerou, contudo, que "quando há crise, há áreas de investimento ambiental que ficam para trás", nas empresas ou nos Estados, por exemplo, na eficiência energética."
"Já o vice-presidente da Liga para a Proteção da Natureza (LPN), Carlos Teixeira, frisou que, "para fazer frente a uma crise económica, há que pensar a médio longo prazo". "Se nos esforçarmos por alcançar a sustentabilidade a médio-longo prazo, estaremos a preparar-nos melhor para aquilo que será a situação económica dentro de 10, 20 ou 30 anos", apontou.
Lusa (Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)"
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