Em testamento, António Champalimaud doou um terço da sua fortuna, 500
milhões de euros, para a criação de uma fundação na área da saúde.
Seis anos após a sua morte, nasceu à beira Tejo um dos “melhores espaços
de investigação de doenças cancerígenas no mundo”. Este centro vai dedicar-
se a duas áreas específicas: oncologia e neurociências.
"Moveu-se o céu e a terra para tornar este centro um dos melhores espaços
de investigação de doenças cancerígenas no mundo", afirmou Raghu Kalluri,
professor de Medicina em Harvard e director do futuro Centro do Cancro,
citado recentemente pelo “New York Times”. O Hospital do Cancro, preparado
para receber 300 doentes por dia, vai ocupar dois dos pisos (piso térreo e
cave) do Centro Champalimaud para o Desconhecido.
Já os dois pisos superiores são destinados à investigação. Raghu Kalluri
revelou ao jornal “Público” que os médicos contratados “vão ter 50% do seu
tempo dedicado à investigação. Vão poder fazer investigação básica no
laboratório, estudar a epidemiologia de um cancro, os tratamentos, os
resultados clínicos, fazer ensaios clínicos de novos medicamentos”. Raghu
Kalluri afirmou ainda que o centro quer ser “reconhecido como um dos
melhores sítios do mundo para a investigação na área das metástases”.
O Centro Champalimaud para o Desconhecido terá “500 investigadores a
trabalhar lado a lado com 100 médicos, lidando com cerca de 300 pacientes
por dia”. Esta aproximação da investigação às práticas terapêuticas será,
segundo o próprio Centro, algo “único” e “aplaudido por outros cientistas”.
Para além da Investigação Cientifica, o Centro tem uma Cafetaria virada
para o Rio Tejo.....cuja a paisagem que se desfruta é magnifica.
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