Todos temos consciência da importância do sono.
É fundamental que durmamos o suficiente para que possamos enfrentar o dia seguinte...
Essa importância, enquanto pais, leva-nos logo a preocuparmo-nos com os mais novos, redobrando a nossa atenção sobre eles, no que diz respeito a dormirem bem, isto é, a dormir horas suficientes.
A Drª Teresa Paiva, especialista do sono no nosso país, responde assim a Anabela Mota Ribeiro, quando esta um dia a questionou sobre o assunto:
"O que é dormir bem?"
Dormir bem é uma sensação subjectiva. Uma pessoa dorme bem se no dia a seguir se sente com energia, bem disposta e capaz de viver um novo dia. Mas esta noção da avaliação subjectiva do sono é relativa. Se perguntar a um pessoa que dorme mal quantas horas dormiu, essa pessoa diz que dormiu menos do que aquilo que dormiu. Se perguntar a uma pessoa que dormiu bem, ela diz que dormiu mais horas do que aquelas que dormiu. Se perguntar a uma pessoa que tem apneia do sono, ela diz que dormiu muito bem, porque tem grande facilidade em dormir; mas a maneira como dorme assusta qualquer um!, tem paragens respiratórias durante o sono… As pessoas com apneia do sono dizem: “Eu durmo muito bem, ela é que se queixa que eu ressono”. Mas têm um problema sério.
Ou seja, as pessoas não têm uma percepção exacta de como dormem. Apesar da subjectividade e da relatividade da definição do que é dormir bem, quais são as balizas?
Não haver repercussões cognitivas (erros de desempenho, lapsos, etc.) durante o dia. Não ter sonolência. Se a pessoa diz que dormiu bem, mas depois está cansada, adormece a ver televisão, adormece quando está sem fazer nada, não é verdade que tenha dormido bem. ...(...)... Há 5 a 8% da população que precisa de dormir menos de seis horas, e outros 5 a 8% que precisam de dormir mais de nove horas por dia. A maior parte da população precisa de dormir entre seis horas e meia e oito horas e meia."
(in http://anabelamotaribeiro.pt/teresa-paiva-108424)
Li há pouco uma notícia no jornal METRO (de 3 de fevereiro de 2016), precisamente sobre o sono, que considero importante partilhar. E é por isso que estou aqui para me referir a ela.
Diz respeito a um estudo da Universidade do Minho que inclui uma amostra de meio milhar de alunos (entre os 9 e os 17 anos) e onde conclui que 72% dos menores dormem por dia 7 a 9 horas "o que nem sempre é suficiente" para que se possa dizer que o seu bem-estar físico e psicológico esteja assegurado.
Mudanças de humor, ansiedade, falta de motivação, desconcentração, problemas comportamentais, obesidade... são sintomas que estão associados "a noites mal dormidas", segundo declara a investigadora Olinda Oliveira. (resumido e adaptado de uma notícia do jornal METRO, em www.readmetro.com)
Claro que estas notícias nos deixam a todos preocupados e será bom que, em cada família, se estabeleçam regras para que não existam falhas neste aspeto.
POIS, DORMIR BEM É MESMO IMPORTANTE!
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