Este texto "delicioso", cujo título é PORTO, diz o seguinte:
"A cidade onde o griso contrasta com o calor humano, não havendo chuço que abrigue a paixão nem aloquete que prenda o amor e orgulho tripeiro, carago! Nestas contas à moda do Porto, só se arriscam a ficar a falar para a central os morcões que se julgam finos como um alho. Se dizem que uma cruzeta é um cabide ou se chamam papo-seco a um molete, há resposta na ponta da língua: "Bai-te quilhar e põe-te na alheta, trengo do caraças!". A ponte de Dom Luís é a serventia da casa..."
FONTE: João Carlos Brito, Em português nos (des)entendemos, as melhores expressões regionais da língua portuguesa, Ideias de Ler, 2020
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