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Partilho uma notícia importante de hoje, que li na newsletter da Euronews
(versão on-line), refletindo bem a situação de conflito intenso que se vive entre a Rússia e a Ucrânia.
Parece não estar à vista tão cedo, um entendimento entre os dois Presidentes.
Após a anexação dos territórios a Ucrânia pediu a adesão acelerada à NATO
De Euronews •
Últimas notícias: 30/09/2022 - 19:03
Em reação à anexação dos territórios do leste da Ucrânia, Voldymyr Zelenskyy anunciou que o país pede a adesão acelerada à NATO.
O presidente ucraniano disse também que "a Ucrânia não negociará com a Rússia enquanto Vladimir Putin for presidente".
Zelensky reagiu imediatamente a seguir à cerimónia realizada no Kremlin, durante a qual os líderes nomeados pela Rússia, assinaram com o presidente russo os documentos de anexação dos territórios.
Antes da assinatura, Vladimir Putin proferiu um longo discurso onde atacou ferozmente o ocidente, voltou a acusar a Ucrânia de ter iniciado a guerra e apelou a conversações de paz.
"Instamos o regime de Kiev a cessar imediatamente o seu fogo, todas as ações militares, a parar a guerra que começou em 2014, e a renovar as negociações. Estamos prontos para isso [negociações]. Dissemos isto muitas vezes. Mas a escolha que o povo de Donetsk, Luhansk, Zaporíjia, e Kherson fez não está sujeita a discussão. Esta escolha foi feita. E a Rússia não a trairá".
O discurso de Zelenskyy foi proferido numa rua no centro de Kiev e o presidente da Ucrânia justificava assim o pedido de adesão à NATO: "Somos aliados de facto. Já conseguimos isso. Hoje a Ucrânia está a pedir a adesão de direito. Sabemos que isso é possível. Vimos como a Finlândia e a Suécia seguiram o caminho sem um plano prévio para se tornarem membros da Aliança e isso é justo e será justo também para a Ucrânia".
Antes mesmo da formalização da anexação, o presidente ucraniano já tinha considerado o processo inútil e dado a entender que não queria Putin como interlocutor para eventuais conversações.
"Todos no mundo compreendem bem o que uma tal tentativa de anexação significaria na realidade. Não significará o que o Kremlin espera (...)" "Mas para impedir isto, teremos de impedir aquele que na Rússia quer mais a guerra do que a vida, a sua vida, a dos cidadãos da Rússia", disse, referindo-se ao presidente russo.
A anexação formal seguiu-se aos chamados referendos realizados em Luhansk, Kherson, Donetsk e Zaporíjia, regiões onde a guerra continua. Os resultados anunciados pela Rússia foram rejeitados por quase toda a comunidade internacional.
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