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Brasil prepara-se para a reflexão final
No último dia em que eram permitidos atos públicos ou comícios nesta campanha presidencial brasileira, Lula da Silva optou por dar entrevistas e por divulgar uma carta aberta. Chama-se "Carta para o Brasil do Amanhã". Assume-se como um compromisso, em caso de vitória, para criar um governo, pode ler-se, que junte "responsabilidade fiscal, responsabilidade social e desenvolvimento sustentável".
Já Jair Bolsonaro avançou pelo Rio de Janeiro e aproveitou para perguntar à multidão que o seguia se pretendia regressar ao passado ou continuar "no rumo da paz e do trabalho"?
A verdade é que os últimos números não vão na direção do atual presidente. A mais recente sondagem do Instituto Datafolha atribui 53% dos votos a Lula e 47% ao rival, o que, com uma margem de erro de 2%, afasta aparentemente o cenário de empate técnico.
Mas Bolsonaro relembra que, também na primeira volta, as previsões o colocavam bem longe do resultado que viria a obter - 43% contra 48% para Lula. Aliás, com este remate mais favorável do que o pensado, até as críticas e ameaças que fazia sobre o sistema de voto eletrónico se parecem ter atenuado fortemente.
Os brasileiros podem acompanhar os apuramentos em tempo real no site do Tribunal Superior Eleitoral, neste domingo que marca a escolha entre dois caminhos anunciados como completamente diferentes para o país.
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