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Vá-se lá agora descobrir quem é que tem razão, após leitura das notícias.
As acusações são mútuas: A China diz que "...(...)... o aparelho era "um dispositivo civil usado para fins meteorológicos", que acabou por sobrevoar o território norte-americano "por causas de força maior", de forma "completamente acidental."; e os E.U.A. replicam dizendo que houve "violação inaceitável da soberania americana", achando que a China tentava espiar lugares estratégicos.
A verdade é que o balão foi visto por todos nós pela televisão e sobrevoava os céus americanos sem autorização; portanto, os E.U.A. não hesitaram em abatê-lo.
Um texto de Pedro Sacadura na pt.euronews.com refere a notícia a 05.02.2023 do seguinte modo:
A China acusou os EUA de "violar as práticas internacionais" e de reagir de forma "exagerada" ao abater o alegado balão-espião que sobrevoava o território norte-americano desde terça-feira.
"A China expressa forte insatisfação e protesta contra o uso da força por parte dos EUA", sublinhou, em comunicado, o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, acrescentando que "se reserva o direito" de retaliar.
O Pentágono (Departamento de Defesa norte-americano) insiste que se tratava de um balão usado para espionagem.
O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, sublinhou que o aparelho foi usado "pela República Popular da China para tentar espiar lugares estratégicos" nos EUA e falou numa "violação inaceitável" da "soberania" americana.
Pequim, por outro lado, reforçou a narrativa de que o aparelho era "um dispositivo civil usado para fins meteorológicos", que acabou por sobrevoar o território norte-americano "por causas de força maior", de forma "completamente acidental."
O balão foi abatido este sábado por um míssil lançado de um caça F-22 da Força Aérea dos EUA ao largo da costa da Carolina do Sul, no espaço aéreo americano.
Encontrava-se a cerca de 18 quilómetros de altitude e a uma distância de 11 quilómetros da costa, de acordo com responsáveis do Pentágono.
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