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Molete é um pequeno pão, sendo esta palavra muito usada pelas gentes do Porto, particularmente, em Valongo.
Trata-se de um "neologismo português, com base no galicismo Mollet, que entrou para o nosso vocabulário por alturas do ataque do general francês Soult à cidade do Porto, em 1809" (in: "Em português nos [des[entendemos", de João Carlos Brito, professor e escritor).
Terá havido algum militar chamado Molet ("Militar de alta patente?), apreciador de pão ao pequeno-almoço? A verdade é que o certo é que o comia diariamente.
O certo é que os valonguenses, logo de manhã cedo, colocavam cestas de pão em carroças, com destino ao Porto, para o abastecer dos seus moletes.
Tudo isto ajudou a construir uma LENDA.
Também há uma outra versão que fala deste suposto militar que, ao ver-se sitiado (ele e as suas tropas) nas terras de Valongo, foi confrontado com uma crise alimentar, tendo de racionar os mantimentos.
Já muito desesperado, deu ordens para que os responsáveis pela distribuição dos alimentos, cortassem o pão em quatro partes (que nessa altura, eram parecidos com as sêmeas que conhecemos hoje e que são grandes), e foi assim que se tornaram em pequenos pãezinhos, hoje conhecidos como MOLETES.
A verdade é que a palavra "molete é muito anterior, uma vez que já em 1512 aparecia como uma palavra cujo significado era "pão" (da mesma obra acima referida).
MOLETE é um nome: pão. Mas o adjetivo MOLLET em francês significa que é fofo, mole, "pão molinho".
A verdade é que de mollet para molete foi um pequeno passo!
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