Harry Fosdick, um clérigo americano, nascido em Maio de 1878 e falecido em 1969 num dos seus textos, escreveu o seguinte sobre as ostras:
"A ostra tem sido, até hoje, o único ser vivo que transforma os seus momentos de irritação em pérolas.
Como se sabe, ela detesta que corpos estranhos penetrem na sua concha. Quando isso acontece, como não conseguem expulsar o intruso, utiliza a sua irritação para produzir a coisa mais bela que sabe fazer.
Actualmente, as nossas vidas também estão repletas de coisas irritantes, mas só há uma saída: seguir o exemplo das ostra - produzir uma pérola.
Talvez tenha de ser uma pérola de paciência, de tolerância, de perdão, seja do que for, mas faça uma pérola.
Recordo-lhe que para fazê-la, precisamos também de fé, de amor e de esperança."
Acho esta transcrição um texto magnífico, que nos ajuda a interiorizar que, para enfrentarmos o dia-a-dia e as contrariedades, temos de fazer como a ostra - transformar o mal de que por vezes somos vítimas, com fé, amor e esperança; devemos "tentar dar a volta" ao problema, como hoje se diz, e ir em frente, não fraquejar, nunca!
À má vontade, incompreensão e grosseria que surja diariamente, não respondamos com vinganças, pois esse não é o melhor caminho.
É preciso tentarmos que haja autocontrolo em cada um de nós, transformando as "farpas em pérolas", no caminho do entendimento entre uns e outros.
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