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Heroína da guerra dos Cem anos, Joana d'Arc, por
vezes chamada de donzela de Orléans, filha de camponeses, analfabeta,
nasceu em Domrémy, na Meuse.
Após o tratado de Troyes (1420) e a morte
de Carlos VI (1422), Domrémy encontra-se na fronteira de duas Franças:
aquela do rei "legal", o inglês Henrique VI, e aquela do rei "legítimo",
o príncipe-herdeiro Carlos VII.
Duas vezes, em 1425 e 1428, os
habitantes de Domrémy, burgo fiel ao príncipe-herdeiro, foram obrigados a
fugir devido às ameaças da parte de ingleses e borguinhões.
Nesse contexto, Joana, que começou a ouvir "vozes" ordenando que
salvasse a França por volta dos 13 anos de idade, encontra-se com o
príncipe-herdeiro, refugiado em Chinon (fevereiro de 1429).
Obtém dele algumas tropas e liberta Orléans das mãos dos ingleses
(maio de 1429). Em seguida, retoma Auxerre, Troyes e Châlons, abrindo
caminho em direção a Reims.
O nome de Joana passa a ser conhecido por toda a França. No dia 17 de julho, Carlos VII
pode deslocar-se a Reims e ali é coroado rei. Mas Joana é incapaz de
libertar Paris. E, no momento em que consegue vencer o cerco de
Compiègne (23 de maio de 1430), ela é capturada pelos borguinhões e
vendida aos ingleses.
Julgada em Rouen por heresia por um tribunal eclesiástico presidido
por Pierre Cauchon, bispo de Beauvais, ela é condenada e queimada viva
na praça Vieux-Marché de Rouen, em 30 de maio de 1431. Carlos VII, que
nada fez para salvá-la, esperará a retomada de Rouen em 1450 para
proceder à revisão de seu processo, que culminará em sua absolvição
(1456).
http://www.france.fr/pt/homens-e-mulheres-excepcionais/joana-darc-1412-1431.html
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