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Penso que este tema necessita de uma reflexão muito profunda não só por parte dos homens, como também por parte das mulheres e das famílias.
Não pode nem deve haver precipitações, num domínio tão importante das nossas vidas, em que todos temos obrigação de tentar tudo por tudo para se viver em harmonia, mesmo porque temos de estar imbuídos de uma importante tarefa: a de ter de dar o exemplo aos mais novos, às gerações futuras.
Não devemos esquecer o que os noticiários nos transmitem - por exemplo, a percentagem elevadíssima que existe de violência e crimes de homens contra as mulheres, o que constitui, desde logo, um ato repugnante de quem o pratica. É que há vários tipos de violência, não é só a física: a verbal, a psicológica, a coação, as represálias... só para citar algumas delas, também contam!...
Começa no entanto a surgir outro dado preocupante e que penso que também nos deve servir de reflexão: apesar de haver registos de uma maior frequência de actos deles contra elas, também já se registam e com tendência a alastrar-se, actos de violência por parte delas contra eles. Não esqueçamos que "Violência gera violência".
A leitura que faço deste aspeto é que as mulheres já estão a retaliar, porque tudo na vida tem um limite! Ninguém está acima de ninguém! Não estou aqui a emitir juízos de valor, porque "errar é humano", estou apenas a partilhar reflexões minhas que me vêm ao espírito, um pouco ao "sabor da pena" (= é sentir cada palavra que escrevo).
Isto pode parecer significar que um homem e uma mulher não conseguem, por si só, resolver os problemas entre eles sem recorrer ao conflito! Compreendo que, a nível psicológico, deverá ser mesmo muito difícil e duro tomar uma decisão ou manter o auto-controlo, perante certas situações difíceis que nos surgem na vida...mas, por favor, evitemos qualquer tipo de violência, seja ela de que tipo for...essa atitude só nos traz infelicidade e frustração.
O ser humano tem de se munir de um espírito combativo e tentar encontrar a origem do problema, em vez de desistir logo, achando que a solução reside no recurso "à luta", "ao conflito constante", "à brutalidade" ou "à crueldade"! Ou ainda, "que vá cada um para o seu lado"... Isso, por si só, já é uma desistência, é não encarar o problema.
Quantas vezes, nós todos já fizemos isso? Sim, muitas vezes, mas a experiência vai-nos mostrando que dessa forma, não construímos nada de positivo. Como já referi no parágrafo anterior, nunca podemos deixar de ir até ao âmago da questão, enfrentá-lo e, civilizadamente encontrar uma solução: "Só a morte é que não tem solução". Quantas vezes temos ouvido esta expressão, vinda dos mais velhos...
Isto leva-me a pensar que parece haver homens e mulheres ou que não se entendem ou não querem entender-se, o que me entristece muito! Acho que podemos todos fazer melhor! Quero frisar que as palavras que aqui estou a partilhar, são apenas uma reflexão muito pessoal, que fiz sobre o assunto, porque é o que eu sinto, não é científico, como é óbvio. Os "experts" nestas áreas difíceis e delicadas é que saberão explicar estes fenómenos do ser humano com a sua sapiência.
Concluindo: o que queremos é que haja compreensão e felicidade entre os que decidem estar juntos para o resto das suas vidas. Fizeram essa opção, têm de lutar por essa causa. Tem de haver cedências parte a parte, penso eu, pois se cada um "puxa só para o seu lado", então onde está o direito à diferença? Isto também se aplica, penso eu, aos familiares, aos amigos, aos colegas de trabalho...
Saber conviver com os outros, viver em sociedade, implica conhecer e saber aplicar as regras , pois não é por acaso que a expressão latina, tão conhecida, nos diz:
Dura Lex, Sed Lex (a lei é dura mas é lei)
Embora tenha havido o máximo cuidado para lhe apresentar as informações mais exatas e atualizadas, esta página não se destina a substituir aconselhamento jurídico ou profissional. As leis e os procedimentos mudam regularmente, pelo que é importante consultar profissionais qualificados.
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