quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Como vai o nosso Mundo: Rússia continua a invadir a Ucrânia e não quer acordo de cessar-fogo

Presidente russo se reúne com empresários e garante estabilidade | Agência  Brasil
imagem do russo Vladimir Putin in https://agenciabrasil.ebc.com.br


A leitura do artigo da pt.euronews.com (de Sasha Vakulina) e que partilho logo a seguir a esta minha curta introdução, deixou-me bastante preocupada, na medida em que, parece não haver qualquer alternativa para a Ucrânia,  senão acabar por ser totalmente destruída, tomada pelo povo russo. Desaparece, pura e simplesmente!

Donald Trump não consegue ajudar a resolver este conflito, embora continue iludido que sim e que vai ser um êxito total.

Putin mostra-se irredutível, quer continuar a guerra e não concorda com um cessar-fogo.

A seu mando, os militares russos continuam a invadir as cidades ucranianas, a matar inocentes, enfim...a destruirem tudo o que conseguem e que, pelos vistos, está ao seu alcance. Avança...e temos de assistir a tudo sem conseguir fazer nada, para que a situação se reverta.

E a Comunidade Internacional, para mim, está a permitir semelhante genocídio, que está a marcar o mundo inteiro. Não há um Tribunal Penal de Direito Internacional que funcione? Que consiga acabar com estes genocídios todos?

Pergunto-me: o que vai ser das gerações vindouras? Como vão viver os meus netos? Vão, decerto, viver num inferno mundial, por aquilo de que temos conhecimento e que os meios de comunicação nos mostram a toda a hora. Com outra agravante:  as guerras, os desentendimentos estão a alastrar-se para outros países também. 

Está tudo "em pé de guerra"!

É triste viver assim...

Aqui está o artigo:

Moscovo negou que a última ronda de sanções da UE e as novas medidas rigorosas de Washington tenham qualquer efeito na sua economia ou na sua estratégia de guerra, dando a entender que a Rússia não vai recuar na sua invasão da Ucrânia nem concordar com um cessar-fogo.

As sanções da União Europeia (UE) contra Moscovo estão "na verdade a funcionar contra Bruxelas", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia na quinta-feira, acrescentando que "as possibilidades de as expandir foram esgotadas".

O Kremlin continua a negar que as novas medidas mais rigorosas tenham qualquer impacto na economia russa e na estratégia de guerra de Moscovo na Ucrânia, sinalizando que não vai alterar a sua posição de invasão e que não vai concordar com um cessar-fogo.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que mesmo as sanções dos EUA contra os gigantes petrolíferos Rosneft e Lukoil "não causarão problemas à Rússia, que desenvolveu uma forte imunidade a tais restrições".

"No entanto, enviam um sinal contraproducente, incluindo do ponto de vista do acordo ucraniano", afirmou a porta-voz Maria Zakharova na quinta-feira.

Dmitry Medvedev, antigo presidente e ex-primeiro-ministro da Rússia, foi mais longe e classificou Washington como inimigo de Moscovo. Os Estados Unidos são nossos inimigos, e o seu 'pacificador' falador embarcou agora totalmente num caminho de guerra com a Rússia", disse Medvedev, referindo-se ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"As decisões tomadas são um ato de guerra contra a Rússia. E agora Trump alinhou totalmente com a Europa louca".

Irá a Rússia concordar com um cessar-fogo?

"Agora é o momento de parar a matança e de um cessar-fogo imediato", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, na quarta-feira, ao anunciar a notícia das sanções de Washington, as primeiras desde o regresso de Trump à Casa Branca.

"Dada a recusa do presidente Putin em pôr fim a esta guerra sem sentido, o Tesouro está a sancionar as duas maiores empresas petrolíferas da Rússia que financiam a máquina de guerra do Kremlin. O Tesouro está preparado para tomar outras medidas, se necessário, para apoiar o esforço do presidente Trump para acabar com mais uma guerra. Incentivamos os nossos aliados a juntarem-se a nós e a aderirem a estas sanções."

Donnacha Ó Beacháin, cientista político da Universidade da Cidade de Dublin, disse à Euronews que esta medida não vai fazer a Rússia recuar na sua guerra contra a Ucrânia.

"Não acredito que Putin vá recuar agora ou concordar com um cessar-fogo ou com negociações significativas. Porque é que o faria?", questionou Ó Beacháin.

"Durante o fim de semana, Trump convocou o presidente (Volodymyr) Zelenskyy para Washington e, após um briefing telefónico de duas horas de Putin, repreendeu o líder ucraniano, dizendo-lhe que tinha de ceder às exigências da Rússia ou enfrentaria a destruição da Ucrânia", salientou.

Ao chegar à cimeira da UE, na quinta-feira de manhã, em Bruxelas, Zelenskyy disse que a Ucrânia não está a ser pressionada a fazer concessões territoriais e que não vai ceder nenhuma das áreas temporariamente ocupadas pela Rússia.

"Os apoiantes da Rússia - sobretudo a China e a Coreia do Norte - têm apoiado o esforço de guerra do Kremlin. A Coreia do Norte enviou dezenas de milhares de tropas e forneceu mais munições à Rússia do que toda a União Europeia forneceu à Ucrânia", afirmou Ó Beacháin.

Ó Beacháin disse ainda à Euronews que Putin só contempla um cessar-fogo ou negociações "quando acredita que está em risco de perder território ou poder"."Para Putin, qualquer acordo refletirá as realidades no campo de batalha. Enquanto se aperceber de um progresso mínimo, terá poucos incentivos para parar", sublinhou, referindo-se aos 0,4% de ganhos territoriais em 2025, conseguidos com enormes custos humanos.

Ó Beacháin realçou que Putin deixou claro que só se encontraria com Zelenskyy "para formalizar um acordo pré-estabelecido que equivaleria à capitulação da Ucrânia".

"Não há provas de que esta posição tenha mudado", concluiu.
(in: pt.euronews.com) ( por Sasha Vakulina)

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Reflexões profundas de famosos

Michel de Montaigne - The Complete Essays (Penguin Classics): Montaigne,  Michel de, Screech, M. A., Screech, M. A., Screech, M. A.: 9780140446043:  Amazon.com: Books
imagem obtida em Amazon.com

"Tenho visto pessoas que são rudes ao serem educadas." (Montaigne)

"Falar de nós próprios pode também ser um meio de nos reconciliarmos com nós mesmos." (Nietzsche)

"Ninguém fala de forma mais apaixonada sobre os seus direitos do que aquele que, no fundo da sua alma, tem dúvidas sobre eles." (Nietzsche)

"Um louco culto é mais louco do que um ignorante" (Molière)

"Fiquei surpreendido muitas vezes com o facto de os traços mais incongruentes poderem coexistir na mesma pessoa e, por isso mesmo, constituir uma harmonia plausível."

( Somerset Maugham)

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Escola do Viso em Canidelo (Gaia) - um pensamento profundo no pátio dos alunos

Câmara Municipal de Gaia
imagem: cm-gaia.pt

“Educar não é cortar as asas, mas sim orientar o vôo”

Esta frase escrita numa das paredes da Escola do Viso, em Canidelo (Vila Nova de Gaia), chamou-me a atenção no dia em que fui votar para as eleições autárquicas.

Claro que ao refletir bem nela, não posso deixar de confessar que me deixou muito sensibilizada em relação à forma como, deduzo, o Ensino ali será ministrado - as crianças, sempre em primeiro lugar. 

Sim, é preciso dar-lhes liberdade, mas com a consciência de que terão de ser sempre bem orientadas - neste domínio, não há lugar para distrações. 

Assim, “com a devida vénia”, partilho-a aqui pela profundidade do seu significado. Esta frase toca-nos o coração, a alma, deixando-nos descansados, tranquilos e felizes pela forma como os dirigentes e trabalhadores daquele estabelecimento de ensino encaram a educação das suas/nossas crianças.

Abençoadas escolas, abençoado pessoal docente e não docente que tanto labuta para que pais, filhos e familiares possam respirar descansados em cada dia dum mundo tão conturbado e cheio de perigos.

Também sou professora e revejo-me nesta forma de ensino numa escola de primeiro ciclo que serve de base na formação das crianças e que um dia também serão adultos.

Obrigada, Escola do Viso!

imagem cm-gaia.pt

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

sábado, 11 de outubro de 2025

Maria do Rosário Pedreira - uma poetisa portuguesa


Maria do Rosário Pedreira - Bertrand Livreiros
imagem bertrand.pt


A minha pesquisa de hoje é sobre esta escritora e poetisa portuguesa de renome.

Maria do Rosário Pedreira (Lisboa, 21 de Setembro de 1959) é uma editora, escritora, poetisa e letrista portuguesa. É a mais mediática editora portuguesa, responsável editorial no grupo Leya.

Carreira

Frequentou o Lar Educativo João de Deus, onde fez a escola primária. 
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, variante de Estudos Franceses e Ingleses, foi professora durante cinco anos, na década de 1980.

Em 1987 tornou-se editora graças ao esforço do Prof. António Manuel Baptista. Iniciou esta actividade na área dos livros de divulgação científica.

De 1989 a 1998 foi autora da colecção juvenil Clube das Chaves, com Maria Teresa Maia Gonzalez, tendo publicado 21 títulos. Publicou depois também a colecção juvenil Detective Maravilhas, com 17 volumes, em 2000.


Como escritora, tem publicados vários trabalhos de ficção, poesia, crónicas e literatura juvenil, procurando neste último género a transmissão de valores humanos e culturais. Para a autora – já distinguida com alguns prémios literários –, a casa pode ser considerada como um mundo onde se encerra tudo aquilo que vai perdurando, mesmo que sob a forma da memória, nostalgicamente.

É autora de várias letras musicais, cantadas por Carlos do Carmo], António Zambujo, Aldina Duarte, Ana Moura e, mais recentemente, por Salvador Sobral.

Em 2025, é a escritora homenageada no Festival Escritaria.

Vida pessoal

É casada com Manuel Alberto Valente, director editorial num grupo editorial rival (Porto Editora).

Obras

Romance


Contos

Chilli com Laura - na Antologia «Picante - Histórias que Ardem na Boca» (2011)

CrónicaAdeus, Futuro, 2021 (crónicas semanais no Diário de Notícias As Horas Extraordinárias reunidas)

Poesia

Esse Fado vaidoso, 2022

Literatura juvenil
O Clube das Chaves (co-autora) (21 volumes, 1989-1998)
Detective Maravilhas (19 volumes, 1997 até hoje)
A Biblioteca do Avô, 2005

Letras de músicas

Ver também

Referências
Ir para: a b Revista Notícias Magazine n.º 1255 (12 de Junho de 2016). Manuel Valente - Entrevista.

www.lusa.pt. 
Consultado em 15 de agosto de 2025
Pedreira, Maria do Rosário (2011). Picante - Histórias que ardem na boca. Alfragide: Casa das Letras. 112 páginas. ISBN 9789724620527
Rodrigues, Francisca (8 de fevereiro de 2017). «Maria do Rosário Pedreira: «… alguém que veio de outro tempo.»». human. Consultado em 20 de junho de 2022

REFERÊNCIA pt.wikipedia.org

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

"Temos de dar tempo ao tempo"

imagem encontrada em: https://www.navegandonaespiritualidade.com.br/post/a-importancia-do-tempo

"O tempo é pedra de toque que prova o caráter dos homens." 

(Menandro)

Sim, esta citação poderá ser um mote para que pensemos na vida que levamos nos dias de hoje.

O tempo impõe cada vez mais uma vida intensa, porque achamos que não nos chega para as solicitações que nos rodeiam constantemente.

Cada vez mais temos menos tempo para os outros, essa é que é a verdade. E para nós próprios, o tempo passa a correr, o que significa que também achamos não ter tempo para nós próprios.

Este facto comprovado diariamente a nível individual é muito mau, pois precisamos de tempo para fazermos o que necessitamos, mas também para parar, refletindo em tudo aquilo que compõe a nossa vida. 

Temos de nos esforçar para mudar este novo modo de conduta, pois às vezes, a sensação que temos é a de que vivemos numa autêntica selva.

A Bíblia refere que "Há tempo para tudo".

O tempo é-nos oferecido pela Providência Divina, mas, na verdade, muitos de nós não o sabe aproveitar, também o reconheço. 

Costumamos ouvir e dizer muitas vezes: "tempo é dinheiro": mas não devemos comercializa-lo: há quee pensar nos nossos familiares e amigos, nos que necessitam do nosso apoio, como saber ocupar os nossos tempos livres e no tempo do nosso descanso, que nos traz silêncio, bem preciso tantas vezes...

REFERÊNCIA: *** baseei-me na leitura da obra "Pontes de entendimento" de Nunes dos Santos, Coleção Retalhos, Edições Menabel

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

"Enxoval" é sempre uma palavra interessante, tal como a sua origem

imagem obtida in: pt.wikipedia.org

Sim, esta palavra ENXOVAL" é sempre grata para quem quer ter as suas próprias coisas encomendadas ou feitas por si.

E se se estiver na eminência de um casamento, de um modo geral há grande empenho para que nada falte na sua nova casa, sejam roupas, mobiliário, eletrodomésticos, utensílios vários e funcionais para o quotidiano.

E quando nascem os bebés, também é altura de uma grande azáfama para que nada lhes falte. Os familiares mais chegados desdobram-se em cuidados, escolhendo o melhor, quer fazendo-o manualmente quer procurando no mercado. 

Enxoval do bebê: o supérfluo e o essencial - Casinha Arrumada
imagem in casinhaarrumada.com


Como tinha curiosidade em saber a origem desta palavra (enxoval), resolvi consultar o site  Ciberdúvidas da Língua Portuguesa e cuja resposta foi a que obtive e que aqui partilho, não só por ser uma fonte fidedigna, como também de tão curiosa que é: 
(ciberduvidas@iscte-iul.pt) 

"Prezada Consulente,

É palavra de origem árabe, que entrou no português medieval.

Segundo o Dicionário Houaiss, o vocábulo tem a seguinte origem:

«árabe "ax-xawār" no sentido de 'dote de casamento', com alteração da terminação para o [sufixo] coletivo "-al" e nasalização para "en-" do segmento inicial (comparar "enxame"); formas históricas: sXV emxouall, sXV axuar»

Cumprimentos,
Ciberdúvidas da Língua Portuguesa"


Outra pesquisa que efetuei foi na Wikipedia (pt.wikipedia.org) e que diz o seguinte, mais sobre o seu significado:

Enxoval é um conjunto de objetos de noivas, recém nascidos ou crianças que geralmente incluem roupas de cama, como lençóis, cobertores, edredons, colchas, toalhas, roupões de banho, etc.

Enxoval de casal

O enxoval do casal deve conter peças essenciais ao casal, como lençóis, colchas, cobertores, edredons, travesseiros e roupas de banho.

Os materiais com que são confeccionadas estas roupas devem ser bem escolhidos para evitar incómodos e alergias. Além disso, deve-se pensar nas cores e modelos que mais combinam com o ambiente do quarto do casal para que este fique harmonioso e bonito.

Enxoval de bebé

São poucas as situações na vida de uma pessoa onde é necessário montar um enxoval rapidamente, uma delas é quando há um bebé a caminho. Para os pais de primeira viagem, montar um enxoval é um grande desafio, já que o investimento é bastante significativo.

Para montar um enxoval completo e ao mesmo tempo económico, é necessário um extenso planeamento, considerando-se variáveis tais como: temperatura média da estação versus idade da criança, disponibilidade de viagem para compra do enxoval e é claro o gosto de cada mãe ou pai.

Peças fundamentais no enxoval de bebé são:
Berço
Guarda-roupa
Lençóis (próprios para bebés)

Pesquisando, ficamos a saber mais...

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Pensamentos e reflexões - Autênticos tesouros

As 87 melhores frases de reflexão sobre a vida - Pensador
imagem in: pensador.com


"A discrição é a mãe da virtude".

 (São Bento) 

"A discrição é para a alma o que o pudor é para o corpo".

(Francis Bacon)

153 frases de reflexão para ampliar os seus horizontes - Pensador

imagem in: pensador.com

domingo, 21 de setembro de 2025

"Feito ao bife" - uma expressão idiomática interessante

Feitos ao Bife - Entretenimento - RTP
imagem em: rtp entretenimento

Estamos "feitos ao bife", quando? 

Em que circunstâncias?

  • quando temos de prestar contas a tempo e horas de certos trabalhos com prazos a cumprir e nos esquecemos de os concretizar
  • quando sentimos que vamos enfrentar um imbróglio por incumprimento de uma tarefa 
  • quando temos a sensação de que algo que não cumprimos acaba por se tornar problemático
  • quando algo já não tem solução
Não há uma origem ou explicação credível para o uso desta expressão; no entanto, pesquisando sobre o assunto, encontrei na obra de Andreia Vale "Puxando a brasa à nossa sardinha", da Manuscrito, 2015, o seguinte:
"Ora, explicação e origem oficial desta expressão não há...ficaremos na dúvida se eventualmente nos reportamos a um bocado de carne ou a uma pessoa de nacionalidade inglesa. Mas vale a pena explicar: no caso do bife (carne) pode querer dizer feito num pedaço cortado de carne, como se fosse morto, sem solução...".

Pesquisando, encontrei uma outra versão em:
estrelaseouricos.sapo.pt 
"Apesar de ainda não existirem explicações para a origem desta expressão, existem teorias de que seria utilizada antigamente pelas empregadas das casas ricas, que eram responsáveis pela cozinha."

È uma explicação interessante para uma expressão que usamos muitas vezes no nosso quotidiano... 😀

sábado, 20 de setembro de 2025

Pichardo - PARABÉNS ao campeão do mundo de triplo salto

Pedro Pichardo é campeão do mundo de triplo salto - SIC Notícias
imagem em: sicnotícias.pt


Há novidades no desporto mundial e adianto já que Portugal está de parabéns!

O nosso atleta Pedro Pablo Pichardo é o vencedor da prova do triplo salto que ontem teve lugar em Tóquio.

Na sicnotícias.pt podemos ler os feitos deste verdadeiro "herói" do desporto:


Pedro Pichardo é campeão do mundo de triplo salto

Pedro Pablo Pichardo venceu esta sexta-feira a prova do triplo salto, nos Mundiais de atletismo em Tóquio, e tornou-se o primeiro bicampeão mundial português na modalidade.

Pedro Pablo Pichardo venceu esta sexta-feira a prova do triplo salto, nos Mundiais de atletismo em Tóquio, e tornou-se o primeiro bicampeão mundial português no atletismo.

A 25.ª medalha lusa em Campeonatos do Mundo, a segunda na capital japonesa, depois do triunfo de Isaac Nader, nos 1.500 metros, foi assegurada com o sexto salto de Pichardo, a 17,91 metros, a sua melhor marca do ano.

O atleta português ficou a frente do italiano Andrea Dallavalle, vice-campeão europeu em Munique 2022, e do cubano Lázaro Martínez, que foi despromovido da prata de Budapeste 2023 para o bronze, com 17,49.

Conquista histórica”: Marcelo e Montenegro saúdam Pichardo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, felicitaram Pedro Pablo Pichardo pela nova conquista nos Mundiais de atletismo. 

“Grande Pedro Pablo Pichardo! Que salto, que garra do agora bicampeão mundial do triplo salto. Uma conquista histórica no Japão que orgulha todos os Portugueses. Parabéns”, escreveu Montenegro.

Já Marcelo, numa nota da Presidência da República, “saúda vivamente Pedro Pichardo pelo notável triunfo e conquista da medalha de ouro do Triplo Salto (…) em mais uma enorme demonstração da sua dedicação e perseverança desportiva".

Com LUSA

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Homenagem a Robert Redford, esse grande génio do cinema

Elegante até o fim: Robert Redford uniu talento, beleza e presença marcante
imagem obtida na leitura de: oglobo.globo.com
(Robert Redford - 3 fases da sua vida)


Pesquisa sobre este grande cineasta e realizador:
(ler mais na fonte desta pesquisa in:pt.wikipedia.org)

Charles Robert Redford, Jr. (Santa Mônica, 18 de agosto de 1936Provo, 16 de setembro de 2025) foi um ator, produtor e diretor norte-americano. Em sua longa e reconhecida carreira no cinema, recebeu numerosas honrarias, incluindo um Óscar, um BAFTA e cinco Golden Globe Awards, bem como o Prêmio Cecil B. DeMille em 1994; o Screen Actors Guild Life Achievement Award em 1996; o Prêmio Honorário da Academia em 2002; o Kennedy Center Honors em 2005; a Medalha Presidencial da Liberdade em 2016; e o César Honorário em 2019. Também foi nomeado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2014.

Robert Redford começou sua carreira de ator na televisão em Alfred Hitchcock Presents e The Twilight Zone, antes de fazer sua estreia na Broadway interpretando um marido recém-casado em Barefoot in the Park, de Neil Simon (1963). Redford fez sua estreia no cinema em War Hunt (1962) antes de alcançar o estrelato como protagonista em Barefoot in the Park (1967), Butch Cassidy and the Sundance Kid (1969), Jeremiah Johnson(1972), The Candidate (1972) e The Sting (1973), o último dos quais lhe rendeu uma indicação ao Óscar de Melhor Ator.

O estrelato de Redford continuou com papéis em filmes como The Way We Were (1973), Three Days of the Condor (1975), All the President's Men (1976), The Electric Horseman (1979), Brubaker (1980), The Natural(1984) e Out of Africa (1985). Mais tarde, atuou em Sneakers (1992), All Is Lost (2013), Truth (2015), Our Souls at Night (2017) e The Old Man & the Gun (2018). No Universo Cinematográfico Marvel (UCM), Redford interpretou o vilão Alexander Pierce em Captain America: The Winter Soldier (2014) e Avengers: Endgame (2019), o último dos quais serviu como sua aparição final nas telas.

Redford fez sua estreia na direção de cinema com o drama familiar Ordinary People (1980), que ganhou quatro Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Ele dirigiu mais oito longas-metragens, incluindo o drama The Milagro Beanfield War (1984); o drama de época A River Runs Through It (1992); o drama histórico Quiz Show (1994); o neo-western The Horse Whisperer (1998); e o drama de fantasia esportiva The Legend of Bagger Vance (2000). Redford foi co-fundador do Sundance Resort e Instituto Sundance de Cinema em 1981. Ele também era conhecido por seu extenso trabalho como ativista político, onde foi um defensor do ambientalismo, dos direitos dos nativos americanos e povos indígenas e dos direitos LGBT.


Robert Redford remembers the films that made him a legend
imagem obtida em: ew.com

domingo, 14 de setembro de 2025

Ilha de Páscoa - (Parte II)

Imagem de satélite da Ilha de Páscoa em 2001.

Geografia

Páscoa é uma ilha vulcânica, o seu território tem uma forma triangular e é o pedaço de terra mais isolado do mundo, no limite da Polinésia Oriental. Segundo Jared Diamond, três erupções vulcânicas deram origem à Ilha há milhões de anos, em épocas diferentes. Desde então, os vulcões permaneceram adormecidos. O mais antigo deles é o Poike, que entrou em erupção há cerca de 600 mil anos, formando o canto sul da ilha. Da segunda erupção surgiu o Rano Kau, no canto sudoeste da ilha. Por último, a erupção do Terevaka, localizado no canto norte da ilha.

A ilha ocupa uma área de 170 km² e sua elevação é de 510 m. A sua topografia é suave, sem vales profundos, exceto suas crateras e encostas íngremes e cones de escória vulcânica.

A geografia de Páscoa sempre representou grandes desafios para seus colonizadores, como até hoje ainda o é. Seu clima, embora quente para os padrões europeus e norte-americanos, é frio para os padrões da maioria das ilhas da Polinésia. Tanto que plantas importantes, como o coco (introduzido em Páscoa somente em tempos modernos), não se desenvolvem bem na ilha, e a fruta-pão (também recentemente introduzida), sendo Páscoa um lugar ventoso, cai do pé antes do tempo. Além disso, o oceano ao redor é demasiado frio e não permite a formação de recifes de coral, tornando a ilha deficiente tanto para peixes e moluscos associados aos atóis de coral, como para peixes em geral (de todas as espécies de peixe existentes, Páscoa possui apenas 127).

Todos esses fatores resultam em menos fontes de alimento. Além do que, a chuva — cuja precipitação média anual é de 1 300 mm, aparentemente abundante, infiltra-se rapidamente no solo vulcânico e poroso da ilha. Há, portanto, limitação de água potável. Somente com muito esforço os insulares obtêm água suficiente para beber, cozinhar e cultivar.


Panorama da praia de Anakena, Ilha de Páscoa. 
O moai retratado aqui foi o primeiro a ser reerguido 
de volta ao seu lugar em 1955 por Thor Heyerdahl 
usando o trabalho de ilhéus e alavancas de madeira.

Demografia

A população da ilha no censo de 2002 foi de 3 791. 60% eram rapanuis, os chilenos de ascendênciaeuropeia ou castiza eram 39% da população e 1% restantes eram nativos americanos do Chilecontinental. Castizos podem incluir pessoas descendentes de europeus e rapanuis ou descendentes de europeus, nativos americanos e rapanui. Os rapanuis também têm migrado para fora da ilha. A densidade populacional na Ilha de Páscoa é de apenas 23 hab./km2. Os rapanui estão atualmente tentando restringir a imigração de chilenos do continente, o que exige uma mudança na Constituição chilena.

Bandeira da ilha de Páscoa (Rapa Nui).




Administração


A Ilha de Páscoa divide com o Arquipélago Juan Fernández o estatuto constitucional sui generis de "território especial " do Chile, concedido em 2007. A partir desse momento uma constituição especial para a ilha estava sob discussão: por isso, continuou a ser considerada uma província da região de Valparaíso contendo uma única comuna. Este é um caso único no Chile, uma vez que todas as outras províncias são compostas por mais de um município. Tanto a província quanto a comuna são chamados de Isla de Pascua e abrangem toda a ilha e suas ilhotas e rochas, além da Ilha Sala y Gómez, cerca de 380 km ao leste.[8]

Cultura

Parque Nacional Rapa Nui ★

Moais.

Tipo Cultural
Critérios i, iii, v
Referência 715
Região ♦ Continente Oceânico
Histórico de inscrição
Inscrição 1995


♦ Região segundo a classificação pela UNESCO


A pedreira

Ver artigo principal: Rano Raraku

Os moais
Ver artigo principal: Moai

Os moais são estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku, dispostas em diversas plataformas, que podem ser de 2 tipos: "ahu", situam-se junto ao mar e têm câmara crematória; ou plataformas "marai" que se situam em zonas mais elevadas, onde se faziam observações astronómicas. A maior plataforma tem 15 moais, mas existem plataforma apenas com 1 moai. O maior deles tem 21 m e está inacabado, estando ainda na pedreira do vulcão. O maior moai que foi colocado de pé é o "Paro" e tem 11 m.

O Rongorongo

O rongorongo é o sistema de escrita dos povos da Ilha que, apesar de diversas tentativas, ainda não foi completamente decifrado. A maioria dos especialistas em Páscoa conclui que a invenção do rongorongo foi inspirada pelo primeiro contato dos insulares com a escrita (desembarque espanhol de 1770), ou pelo trauma da escravidão quando, por volta de 1805 — ano mais sombrio da história de Páscoa — duas dúzias de navios peruanos sequestraram a metade da população (1 500 pascoenses) e os venderam em um leilão para trabalho escravo nas minas peruanas de guano. A maioria dos sequestrados morreu em cativeiro. Os 15 sobreviventes, devido a pressões internacionais, foram repatriados.

Mitologia e religião

Ver artigo principal: Mitologia rapanui

Os mitos mais importantes da estrutura cosmológica e religiosa do povo nativo Rapanui são: Hotu Matu'a: O lendário fundador da ilha.
Tangata manu: O culto ao homem-pássaro, que era praticado até a década de 1860
Make-make: Uma importante divindade local.

FONTE: pt.wikipedia.org

sábado, 13 de setembro de 2025

Ilha de Páscoa (Parte I) - fica situada no Chile - uma ilha da Polinésia Oriental, no sul do Oceano Pacífico

Ilha de Páscoa: a parábola moderna da autodestruição - Mar Sem Fim
imagem obtida em: marsemfim.com.br


Após ter pesquisado na Wikipedia (a enciclopédia livre) sobre a tão conhecida e exótica ILHA DE PÁSCOA, partilho informação sobre ela, para quem a quiser visitar... 

Do que já ouvi algumas vezes contar de quem já a conhece bem, parece valer a pena ir até lá, nem que seja só pelas suas famosas estátuas...

ILHA DE PÁSCOA


A Ilha de Páscoa (em castelhano: Isla de Pascua), em rapanui é denominada Rapa Nui

("Ilha Grande"), Te Pito O Te Henúa ("Umbigo Do Mundo") e Mata Ki Te Rangi ("Olhos Fixos No Céu") é uma ilha da Polinésia oriental, localizada no sul do Oceano Pacífico (27º 7' latitude Sul e 109º 22' longitude Oeste).

Está situada a 3 700 km de distância da costa oeste do Chile e constitui a província chilena de Ilha de Páscoa

A sua população em 2002 era de 3 791 habitantes, 3 304 dos quais viviam na capital Hanga Roa

É famosa pelas suas enormes estátuas de pedra, os moais. Faz parte da Região de Valparaíso, pertencente ao Chile. 

Seus dois idiomas oficiais são o Espanhol e o Rapanui.

Na época da pré-história humana, até 1200 a.C., a expansão polinésia é contada como uma das explorações marítimas mais dramáticas. Povos vindos do continente asiático — agricultores, navegadores, aparentemente originários do arquipélago de Bismark, a nordeste da Nova Guiné, atravessaram quase 2 000 km de mar aberto, a bordo de canoas, para atingir as ilhas da Polinésia Ocidental de Fiji, Samoa e Tonga. Os polinésios, apesar da ausência de bússola, instrumentos de metal e escrita, eram mestres da arte da navegação e da tecnologia de canoas à vela. Os seus ancestrais produziam uma cerâmica conhecida como estilo lapita.

Alguns historiadores acreditavam que as ilhas polinésias foram descobertas por acaso. Hoje, porém, há fortes indícios de que, tanto as descobertas como a colonização foram planeadas por viajantes que, numa incursão predeterminada, navegavam rumo ao desconhecido. A rota mais provável para a colonização da Ilha De Páscoa deve ter sido a partir das ilhas de Mangareva, Pitcairn e Henderson, as duas últimas funcionando como trampolins visto que uma viagem directa de Mangareva à Páscoa dura cerca de dezessete dias, principalmente transportando produtos essenciais para a sobrevivência da colónia. A transferência de muitas espécies de plantas e animais — de taro a bananas e de porcos a cães e galinhas, não deixa dúvidas sobre o planeamento da ocupação da Ilha De Páscoa pelos seus colonizadores.

É incerta a data da ocupação da Ilha de Páscoa, tanto quanto é incerta a data da colonização das ilhas polinésias. Publicações sobre a Ilha de Páscoa registam a sua possível ocupação entre 300-400 d.C., com base em cálculos de tempo a partir de divergências linguísticas — técnica conhecida como glotocronologia, e em datações radiocarbônicas de carvão, além de sedimentos lacustres. Entretanto, especialistas na história de Páscoa questionam tais cálculos, considerados precários quando aplicados a idiomas complexos como o pascoense "(…) conhecido por nós principalmente através de, e possivelmente contaminado, informantes taitianos e marquesanos".No período 600-800 (as datas exatas ainda são objeto de discussão) as ilhas da Polinésia Oriental (ilhas Cook, ilhas da Sociedade, ilhas Marquesas, Austrais, Tuamotu, Havaí, Nova Zelândia, Pitcairn e Páscoa) foram colonizadas. Datações radiocarbônicas mais confiáveis — obtidas através de amostras de carvão e de ossos de golfinhos — que serviram de alimento para seres humanos — extraídas das mais antigas camadas arqueológicas, oferecem prova de presença humana na praia de Anakena. A datação dos ossos de golfinhos foi realizada pelo método EMA (Espectrometria de Massa com Acelerador). Estima-se, portanto, a primeira ocupação de Páscoa em algum tempo antes de 900. Por volta de 1200 os polinésios expandiam suas rotas até Nova Zelândia, completando a ocupação das ilhas habitáveis do Pacífico.

Há evidências de que os insulares de Páscoa fossem típicos polinésios, vindos da Ásia em vez da América. Sua cultura saiu da cultura polinésia. Falavam um dialeto polinésio oriental relacionado ao das ilhas do Havaí e das Marquesas (semelhante ao dialeto conhecido como antigo mangarevano). Seus instrumentos (arpões, anzóis, enxós de pedra, limas de coral) eram polinésios e assemelhavam-se a antigos modelos das ilhas Marquesas. Muitos de seus crânios apresentavam uma característica polinésia conhecida como “mandíbula oscilante”. Amostras recolhidas de 12 esqueletos enterrados nas plataformas foram analisados e todos possuíam “(…) uma deleção de nove pares de bases e três substituições de bases presentes na maioria dos polinésios (…)”. Este estudo de DNA comprova que duas dessas três substituições de bases não ocorrem nos nativos americanos, contrariando a tese do explorador norueguês Thor Heyerdahl de que a ilha de Páscoa fora colonizada através do Pacífico oriental, por sociedades indígenas avançadas da América do Sul.

Cartografia da ilha de San Carlos (Ilha de Páscoa)
tirada durante a expedição de Felipe González de Ahedo (1772). 
Museu Naval de Madrid.

Chegada europeia 

A 5 de abril de 1722, o explorador neerlandês Jacob Roggeveen atravessou o Pacífico partindo do Chile em três grandes navios europeus, e após dezessete dias de viagem desembarcou na ilha num domingo de Páscoa, daí o seu nome, que permaneceu até hoje.

A expedição espanhola de Felipe González de Ahedo (1770) chegou à ilha e realizou o primeiro levantamento cartográfico, batizando-a de Ilha de San Carlos, em homenagem ao rei Carlos III da Espanha. A mais adequada descrição da ilha foi feita pelo Capitão James Cook, em 1774, numa breve visita de apenas quatro dias, com o seu destacamento, quando realizou o reconhecimento da ilha. Cook tinha a vantagem de estar acompanhado por um taitiano, cujo polinésio era similar ao dos insulares, possibilitando o entendimento entre eles.

Em 1870, comerciantes europeus tomaram posse das terras e introduziram gado ovino na ilha. Em 1888, o governo chileno anexou a ilha da Páscoa, que se tornou uma fazenda de ovelhas administrada por uma empresa escocesa estabelecida no Chile. Os nativos passaram a ser escravos. Trabalhavam para a empresa e eram pagos em bens e víveres, "(…) no barracão da empresa em vez de dinheiro.". Os nativos, em 1914, revoltaram-se contra o invasor estrangeiro, porém foram dominados com a chegada de um navio de guerra chileno que intercedeu pela empresa. Somente em 1966, mais de meio século depois, os nativos foram reconhecidos como cidadãos chilenos. Os insulares e chilenos nascidos no continente são em número igual ao dos nativos. Ainda hoje existe tensão entre eles, porém renasce no pascoense o orgulho cultural e sua economia é estimulada pelo turismo: há diversos voos semanais vindos de Santiago e do Taiti, realizados pela LATAM Airlines Group (companhia aérea chilena-brasileira), transportando visitantes atraídos pelas famosas estátuas.

Imagem de satélite da Ilha de Páscoa em 2001.

GEOGRAFIA

Páscoa é uma ilha vulcânica, o seu território tem uma forma triangular e é o pedaço de terra mais isolado do mundo, no limite da Polinésia Oriental. Segundo Jared Diamond, três erupções vulcânicas deram origem à Ilha há milhões de anos, em épocas diferentes. Desde então, os vulcões permaneceram adormecidos. O mais antigo deles é o Poike, que entrou em erupção há cerca de 600 mil anos, formando o canto sul da ilha. Da segunda erupção surgiu o Rano Kau, no canto sudoeste da ilha. Por último, a erupção do Terevaka, localizado no canto norte da ilha.

A ilha ocupa uma área de 170 km² e sua elevação é de 510 m. A sua topografia é suave, sem vales profundos, exceto suas crateras e encostas íngremes e cones de escória vulcânica.

A geografia de Páscoa sempre representou grandes desafios para seus colonizadores, como até hoje ainda o é. Seu clima, embora quente para os padrões europeus e norte-americanos, é frio para os padrões da maioria das ilhas da Polinésia. Tanto que plantas importantes, como o coco (introduzido em Páscoa somente em tempos modernos), não se desenvolvem bem na ilha, e a fruta-pão (também recentemente introduzida), sendo Páscoa um lugar ventoso, cai do pé antes do tempo. Além disso, o oceano ao redor é demasiado frio e não permite a formação de recifes de coral, tornando a ilha deficiente tanto para peixes e moluscos associados aos atóis de coral, como para peixes em geral (de todas as espécies de peixe existentes, Páscoa possui apenas 127).

Todos esses fatores resultam em menos fontes de alimento. Além do que, a chuva — cuja precipitação média anual é de 1 300 mm, aparentemente abundante, infiltra-se rapidamente no solo vulcânico e poroso da ilha. Há, portanto, limitação de água potável. Somente com muito esforço os insulares obtêm água suficiente para beber, cozinhar e cultivar.Panorama da praia de Anakena, Ilha de Páscoa. O moai retratado aqui foi o primeiro a ser reerguido de volta ao seu lugar em 1955 por Thor Heyerdahl usando o trabalho de ilhéus e alavancas de madeira.

DEMOGRAFIA

A população da ilha no censo de 2002 foi de 3 791. 60% eram rapanuis, os chilenos de ascendênciaeuropeia ou castiza eram 39% da população e 1% restantes eram nativos americanos do Chilecontinental. Castizos podem incluir pessoas descendentes de europeus e rapanuis ou descendentes de europeus, nativos americanos e rapanui. Os rapanuis também têm migrado para fora da ilha. A densidade populacional na Ilha de Páscoa é de apenas 23 hab./km2. Os rapanui estão atualmente tentando restringir a imigração de chilenos do continente, o que exige uma mudança na Constituição chilena.

Bandeira da ilha de Páscoa (Rapa Nui).

A Ilha de Páscoa divide com o Arquipélago Juan Fernández o estatuto constitucional sui generis de "território especial " do Chile, concedido em 2007. A partir desse momento uma constituição especial para a ilha estava sob discussão: por isso, continuou a ser considerada uma província da região de Valparaíso contendo uma única comuna. Este é um caso único no Chile, uma vez que todas as outras províncias são compostas por mais de um município. Tanto a província quanto a comuna são chamados de Isla de Pascua e abrangem toda a ilha e suas ilhotas e rochas, além da Ilha Sala y Gómez, cerca de 380 km ao leste.

REFERÊNCIA: Wikipedia, a enciclopédia livre
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