terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (II)

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3 - Passa a utilizar-se minúsculas sempre que se escrevam os meses do ano (fevereiro, março, maio, julho, agosto, setembro, outubro, novembro...), os dias da semana (segunda-feira, sexta-feira, domingo...), os pontos cardeais e colaterais (norte, nor-noroeste)...

MAS ATENÇÃO: sempre que escrevermos nomes próprios, de regiões e abreviaturas, é com a maiúscula inicial. Nada como ver os exemplos: N, S, Ana vive e trabalha no Norte...

4 - Maiúsculas ou minúsculas: usam-se segundo os critérios que adoptarmos: nos títulos de livros,  Guerra e Paz/Guerra e paz, nas formas de tratamento e de cortesia, Senhor Professor/senhor professor, nos nomes referentes a domínios do saber ou a disciplinas de estudo (Matemática/matemática), nos monumentos, edifícios e logradouros públicos (Museu das Janelas Verdes/museu das janelas verdes)...

5 - O que não se pronuncia, não se escreve: na nova forma de escrever o Português,   desaparecem as "consoantes mudas integrantes de" cc,cç, ct, pç, pc e pt; vejamos os exemplos com cc: coleccionador passa a escrever-se colecionador, bem como leccionar passa a ser lecionar: mas atenção: faccioso, perfeccionismo, ficcional, mantêm-se! Agora, alguns exemplos com cç: coleção, seleção, direção... e outros do mesmo género, passam a escrever-se desse modo; no entanto, convicção, fricção, sucção...é o correcto! Quanto a ct, ator, atual, arquitetura, coletivo, diretor, elétrico, estão correctos, mas, convicto, pacto, contactar, bactéria, olfacto, intelectual... mantêm-se!

6 - Supressão de acentos gráficos: no presente do indicativo ou do conjuntivo, na 3ª pessoa do plural dos verbos da 2ª conjugação. É mais fácil reter esta regra, olhando os exemplos: creem, leem, deem, reveem, veem...; nas palavras graves que contenham o ditongo oi, tais como: espermatozoide, jiboia, heroico, asteroide... (é de notar que já não se acentuavam nem comboio nem dezoito); no acento grave das palavras homógrafas: coa (coar) e Coa (topónimo), pero (substantivo comum) e Pero (nome próprio), para (parar) e para (preposição)... Mas... pôr e por... pôde  e pode ... paramos e parámos... está correcto!




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