FONTE:
13 Maio 2011 "Onde sinto o meu sangue é na poesia"
O escritor e cronista do JN Manuel António Pina ganhou o Prémio Camões 2011, o maior prémio literário de língua portuguesa.
Editor destaca "qualidades humanas e literárias"
Sérgio Almeida
Manuel Rosa, editor da Assírio & Alvim, afirmou ao JN não ter ficado surpreendido com a escolha de Manuel António para Prémio Camões 2011.
"Foi uma surpresa enorme", diz o escritor
O escritor Manuel António Pina, vencedor do Prémio Camões 2011, declarou-se "absolutamente surpreendido" com o galardão, que classificou como "uma forma muito generosa de reconhecimento".
Presidente da República felicita Manuel António Pina
O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, felicitou esta quinta-feira o escritor Manuel António Pina pela atribuição do Prémio Camões 2011, considerando que se trata do reconhecimento da relevância nacional e internacional da sua obra.
"Prémio Camões é uma bofetada para os que o insultaram"
Sérgio Almeida
Para o crítico literário José António Gomes, as crónicas de Manuel António Pina - publicadas diariamente no "Jornal de Notícias" - demonstram a "coragem que escasseia" no actual meio literário, em que não faltam exemplos de "escritores que permanecem no jogo da promiscuidade de acordo com as forças políticas do momento".
Novo livro de Manuel António Pina publicado nas próximas semanas
Sérgio Almeida
Um novo livro de Manuel António Pina,
uma antologia poética feita pelo próprio autor,
vai ser lançada nas próximas semanas.
Conheça a obra de Manuel António Pina.
1973 - "O país das pessoas de pernas para o ar" (lit. infanto-juvenil)
1974 - "Ainda não é o fim nem o princípio do Mundo, calma é apenas um pouco tarde" (poesia)
1974 - "Gigões & anantes" (lit. infanto-juvenil)
1976 - "O têpluquê" (lit. infanto-juvenil)
1978 - Aquele que quer morrer (poesia)
1981 - "A lâmpada do quarto? A criança?" (poesia)
1983 - "O pássaro da cabeça" (poesia)
1983 - "Os dois ladrões" (teatro)
1984 - "Nenhum sítio" (poesia)
1984 - "História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas" (lit. infanto-juvenil)
1985 - A guerra do tabuleiro de xadrez(lit. infanto-juvenil)
1986 - Os piratas(ficção)
1989 - "O caminho de casa" (poesia)
1987 - "O inventão" (teatro)
1991 - Um sítio onde pousar a cabeça (poesia)
1992 - "Algo parecido com isto, da mesma substância" (poesia)
1993 - "Farewell happy fields" (poesia)
1993 - "O tesouro" (lit. infanto-juvenil)
1994 - "Cuidados intensivos" (poesia)
1994 - "O anacronista" (crónica)
1995 - O meu rio é de ouro /Mi rio es de oro (lit. infanto-juvenil)
1998 - "Aquilo que os olhos vêem, ou O Adamastor" (teatro)
1999 - Nenhuma palavra, nenhuma lembrança (poesia)
1999 - "Histórias que me contaste tu" (lit. infanto-juvenil)
2001 - "Atropelamento e fuga" (poesia)
2001 - "A noite" (teatro)
2001 - "Pequeno livro de desmatemática" (lit. infanto juvenil)
2002 - "Poesia reunida" (poesia)
2002 - "Perguntem aos vossos gatos e aos vossos câes" (teatro)
2002 - "Porto, modo de dizer" (crónica)
2003 - Os livros (poesia)
2003 - "Os papéis de K." (ficção)
2004 - "O cavalinho de pau do Menino Jesus" (lit. infanto-juvenil)
2005 - "Queres Bordalo?" (ficção)
2005 - "História do Capuchinho Vermelho contada a crianças e nem por isso por Manuel António Pina segundo desenhos de Paula Rego" (lit. infanto-juvenil)
2007 - "Dito em voz alta" (entrevistas)
2008 - "Gatos" (poesia)
2009 - "História do sábio fechado na sua biblioteca" (teatro)
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