quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Um poema que nos fala muito de OLHÃO, no Algarve



Sendo sócia da ASSP (Acção de Solidariedade Social dos Professores), recebo regularmente o Boletim Informativo e encontro sempre nele poemas muito interessantes, normalmente escritos pelos associados. 

É o caso deste e que tomo a liberdade de o transcrever, pois gosto imenso do Algarve e ao ler estes versos, sinto-me lá, em férias... 

(a autora é Lucinda Felício, associada nº 5277, publicado no Boletim Informativo nº 208 do 3º trimestre de 2018, da ASSP)

Quem ao Algarve vier
E não entrar em Olhão
Certamente não vai ter 
Uma correta visão!

Seus castelos sem ameias
Que atraem os visitantes,
São as belas açoteias
E também os seus mirantes!

Ao subir a um mirante,
A vista é maravilhosa
Ficará decerto amante
Da nossa Ria Formosa!

Ao falar da nossa igreja
E do Senhor dos Aflitos
Apostamos que ele seja
Dos monumentos mais bonitos!

As casas em forma cúbica
É mesmo original
Deve ser tornada pública
Não há outra em Portugal!

Ex-libris cá da terra 
O mercado municipal
Cuja arquitetura encerra
Influência árabe local!

Cataplane de marisco e harém
Peixe que o Algarve abastece
Tudo isto Olhão tem
O que muito nos envaidece!

P'ra comer um bom litão
E fazê-lo com prazer
Só procurando em Olhão
A quem o souber fazer!

Como terra que se preza 
Tem também o seu museu
Tudo o que a sua história reza
Prova que nada morreu!

E p'ra poder conhecer
A Ria em pormenor
Pode uma viagem fazer
Em barco de alto valor!

O caíque fez a viagem
Ao Brasil desde Olhão
Levando ao Rei a mensagem
Da queda de Napoleão!

P'ra férias poder gozar
As ilhas são maravilhosas
Tudo deve aproveitar
Enquanto não são famosas!

Areias finas e brancas
Que os veraneantes trilham
Pessoas boas e francas
Águas quentes que até brilham!


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