As várias entidades que investigam as atrocidades cometidas na Ucrânia reuniram-se, esta quarta-feira, numa sessão informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com o objetivo de avaliar o ponto de situação dos inquéritos realizados para averiguar a existência de crimes de guerra na Ucrânia.
De acordo com o procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, não restam dúvidas de que o país é um "cenário de crime", perante o qual o direito internacional não pode ser um "espectador passivo", e de que a verdade da guerra tem de ser apurada.
Um trabalho que, diz Karim Khan, se faz "arregaçando as mangas, trabalhando, conduzindo esforços de investigação à moda antiga, usando tecnologia moderna, aproveitando tecnologias, de satélite, radar ou interceção, e combinando-as para ver o que parece ser verdade".
"E a grande salvaguarda da justiça internacional, não se deve a uma testemunha em particular. Não se deve a uma autoridade nacional de acusação particular. Não se deve a mim. Há juízes acima de nós, juízes independentes que irão avaliar e pesar as provas e, em última análise, fazer determinações", acrescentou ainda o procurador do TPI.
Notícias Relacionadas:
(in pt.euronews.com)
Sem comentários:
Enviar um comentário