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Publicado às 09.42, atualizado hoje às 19:24
Ricardo Salgado
deixou as instalações do Central de Instrução Criminal sob caução, de
três milhões de euros. O ex-presidente do BES seguiu para casa como
arguido, sob acusação de burla, falsificação de documentos e
branqueamento de capitais e abuso de confiança, após cerca de sete horas
de audição.
Ricardo Salgado foi detido, esta quinta-feira
de manhã, no âmbito da Operação Monte Branco. O ex-presidente executivo
do BES começou a ser ouvido na qualidade de arguido pelo juiz Carlos
Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), cerca das
10.30 horas. O interrogatório foi interrompido para almoço e recomeçou
após as 14 horas, tendo terminado por volta das 18 horas.
Ricardo Salgado sai em liberdade, mas sujeito ao pagamento de uma caução de três milhões de euros. O ex-presidente do BES, conhecido como o banqueiro mais poderoso do país, estará formalmente acusado de pelo menos quatro crimes: burla, falsificação de documentos e branqueamento de capitais e abuso de confiança.
O advogado de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho, disse à saída do TCIC que o seu constituinte "colaborou com a justiça, prestou a sua visão sobre os factos e assim continuará, e agora seguirá para sua casa, normalmente".
Num comunicado divulgado depois, a Procuradoria-Geral da Republica (PGR) informa que, de acordo com a promoção do Ministério Público, foram aplicadas ao arguido as medidas de coação de "sujeição a caução, no montante de três milhões de euros, proibição de ausência do território nacional e proibição de contactos com determinadas pessoas".
Segundo a PGR, está em causa a "eventual prática de crimes de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais".
A nota acrescenta que Ricardo Salgado manifestou o "propósito de prestar
declarações e de colaborar com a justiça para o esclarecimento dos
factos".
A PGR esclarece ainda que, no âmbito do processo Monte Branco, "foram identificados movimentos financeiros" que, numa primeira fase, levaram à inquirição como testemunha de Ricardo Salgado.
"Após essa audição prosseguiram diligências de investigação com a cooperação da Autoridade Tributária e Aduaneira, designadamente com a obtenção de elementos de prova por via da cooperação judiciária internacional, tendo sido recolhidos novos indícios que justificaram um conjunto de diligências de busca que, ontem [quarta-feira], foram levadas a cabo", explica o comunicado.
A detenção de Ricardo Salgado surge na sequência de buscas efetuadas na quarta-feira a várias entidades do Grupo Espírito Santo.
Ricardo Salgado sai em liberdade, mas sujeito ao pagamento de uma caução de três milhões de euros. O ex-presidente do BES, conhecido como o banqueiro mais poderoso do país, estará formalmente acusado de pelo menos quatro crimes: burla, falsificação de documentos e branqueamento de capitais e abuso de confiança.
O advogado de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho, disse à saída do TCIC que o seu constituinte "colaborou com a justiça, prestou a sua visão sobre os factos e assim continuará, e agora seguirá para sua casa, normalmente".
Num comunicado divulgado depois, a Procuradoria-Geral da Republica (PGR) informa que, de acordo com a promoção do Ministério Público, foram aplicadas ao arguido as medidas de coação de "sujeição a caução, no montante de três milhões de euros, proibição de ausência do território nacional e proibição de contactos com determinadas pessoas".
Segundo a PGR, está em causa a "eventual prática de crimes de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais".
A PGR esclarece ainda que, no âmbito do processo Monte Branco, "foram identificados movimentos financeiros" que, numa primeira fase, levaram à inquirição como testemunha de Ricardo Salgado.
"Após essa audição prosseguiram diligências de investigação com a cooperação da Autoridade Tributária e Aduaneira, designadamente com a obtenção de elementos de prova por via da cooperação judiciária internacional, tendo sido recolhidos novos indícios que justificaram um conjunto de diligências de busca que, ontem [quarta-feira], foram levadas a cabo", explica o comunicado.
A detenção de Ricardo Salgado surge na sequência de buscas efetuadas na quarta-feira a várias entidades do Grupo Espírito Santo.
in http://www.jn.pt/
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