terça-feira, 31 de dezembro de 2019

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

A verdadeira história do queijo português "MARINHAS"! Um queijo magro e muito saudável!

Devemos tentar dar o maior crédito aos produtos nacionais. É bom acreditar! Não podemos desconfiar de tudo ou estar sempre a dizer mal! 


Não é o anúncio que diz "O que é nacional é bom"?

Um dos melhores exemplos e que aqui hoje me traz a partilhar um produto do nosso dia-a-dia é o queijo MARINHAS, bem português e, pelos vistos, a manteiga da mesma marca "é a melhor manteiga do mundo".

Vamos então conhecer esta história que acabei de descobrir n'o observador, jornal online 29.12.2019, texto de Maria Martinho e que me deixou muito orgulhosa ao saber que um produto tão indispensável à nossa alimentação é bem português e é fabricado de forma 100% artesanal.


Marinhas. Do queijo recomendado pelos médicos a uma das melhores manteigas do mundo 


Há 65 anos nasceu em Esposende a primeira fábrica de laticínios certificada em Portugal. A Marinhas é uma empresa familiar, onde o queijo e a manteiga são ainda produzidos de forma 100% artesanal.

É na estrada nacional 13, que liga Porto e Valença, que encontramos um edifício de pedra, com um moinho de vento na fachada, rodeado por campo e com vista para o mar. Na Fábrica de Lacticínios Marinhas, localizada na freguesia de Marinhas no concelho de Esposende, produz-se uma das melhores manteigas do mundo, segundo a revista inglesa Wallpaper, e um queijo magro como há poucos no país.

“O nosso queijo continua a ser único porque é magro, não leva corantes, conservantes, anti bolores, anti fúngicos ou revestimento externo. É feito tal e qual como em 1954 e, por isso, tem um prazo de validade muito curto”, explica Berta Castilho, ao leme do negócio de família.

Os lacticínios Marinhas são um dos tesouros da região e se para uns esta é uma marca perfeitamente desconhecida, para outros faz parte de uma memória gastronómica com carimbo nacional. A empresa familiar, que vai na quarta geração, mantém orgulhosamente os métodos de fabrico há 65 anos, é recomendada por médicos e consta que até a mulher de Belmiro de Azevedo é fã dos seus produtos.


Fernanda Vale é a funcionária mais antiga da fábrica das Marinhas,
faz queijo e manteiga há 44 anos 

(Foto: Rui Oliveira/Observador)


O leite, a principal matéria prima, vem da Póvoa de Varzim, mas é de Esposende que saem queijos e manteiga feitos em máquinas antigas pela mão de 24 trabalhadores, a maioria mulheres, residentes naquela zona. Manuel Fernandes é um dos poucos homens que vemos literalmente com as mãos na massa. “Estou aqui há 36 anos, não sei fazer mais nada”, confidencia ao Observador. Com uma bata branca vestida e uma touca na cabeça, recorda que já partiu um pulso e se queimou numa máquina, mas nada que o assuste ou demova na arte de fazer queijo.Uns metros ao seu lado está Fernanda Vale, a funcionaria mais antiga da fábrica, que faz queijo e manteiga há 44 anos. “Já passei por todas as secções, este foi o meu primeiro emprego e hei de morrer aqui”, diz. Sorridente, retira com uma faca os restos de queijo dos tecidos da máquina de prensa e garante que gosta de ensinar quem ali chega pela primeira vez.

A Marinhas sobreviveu à revolução de abril, resistiu a modas e a tendências e manteve-se fiel à sua origem e à sua história. Berta Castilho, a responsável, diz não cair na tentação de a reinventar ou modernizar, afinal, “há memórias que não podem ser atraiçoadas”. A fábrica que dava emprego à região e era o 112 em caso de acidente.

Tudo começou em 1939, quando pequenos fabricantes de manteiga da região se instalaram ali, criando a Lacticínios de Esposende, Lda, com quotas cedidas pela Junta Nacional de Produtos Pecuários. Anos mais tarde, a sociedade acabou por falir tendo sido vendida em hasta pública. Amílcar e Reinaldo Castilho, pai e filho naturais do Porto, compraram-na em 1954, dando-lhe o nome da freguesia. “O meu avô era advogado e só entrou com capital, quem realmente levou a empresa para a frente foi o meu pai, que era engenheiro civil”, conta Berta Castilho em entrevista ao Observador.

Berta é a mais velha de três irmãos e está há 28 anos à frente dos destinos da Marinhas, a primeira fábrica de lacticínios certificada em Portugal. “No início só tínhamos licença para o fabrico de manteiga, mas não era viável, não tinha expressão. Os lacticínios em Portugal estavam ainda no começo, as pessoas comiam margarina em vez de manteiga, usavam óleo em vez de azeite”, recorda. Reinaldo Castilho, o seu pai, viajou pela Europa para ver o que se fazia lá fora e dois anos depois aventurou-se na produção de queijo, apostando num produto diferente.






“Os portugueses têm a tendência a imitar bastante bem o que se faz lá fora, naquela altura toda a gente fabricava o queijo bola vermelho, tipo flamengo, um original holandês. Ora o meu pai resolveu fazer um queijo que não era bola, nem vermelho e ainda por cima era magro. As pessoas estranharam imenso, foi difícil colocá-lo no mercado.”

Valeu a publicidade boca a boca e as indicações médicas, já que os especialistas da época o consideravam um queijo mais saudável e de fácil digestão, fazendo com que o produto se afirmasse assim, principalmente na zona norte. O sucesso obrigou a família Castilho e mudar-se para Esposende, numa década em que a cidade “era a estrada nacional e pouco mais”. A Marinhas era assim o principal emprego para a região, mas também um verdadeiro 112. “O meu pai chegava a emprestar gelo e carros da fábrica para transportar doentes quando havia um acidente”, recorda Berta, que cresceu entre aqueles corredores.

Quando em 1991 passou a tomar conta do negócio, certificou a empresa em segurança alimentar e preparou a gestão futura, mas sem nunca alterar o essencial. “A marca não se pode reinventar, tem que permanecer fiel, caso contrário não se aguenta de pé.Recebemos pessoas de todo o país que vêm buscar o que comiam em casa dos seus avós, essas memórias não podem ser atraiçoadas. O nosso público é fiel, não podemos mudar muito.”



Manuel Fernandes é um dos poucos homens 
a trabalhar na Marinhas, é responsável 
pela transformação do leite 
(Foto: Rui Oliveira/Observador)


O preço a pagar pela qualidade de um produto fabricado artesanalmente e em pequenas quantidades nem sempre é fácil de gerir. “Sentimos diariamente as consequências desta nossa opção. É difícil gerir a procura, há muita pressão para tentar modificar e levar o produto a um nível diferente, mas vamos manter-nos assim, pelo menos enquanto der e se conseguir viver disto”, realça Bárbara Castilho, filha de Berta e responsável pelo departamento de comunicação da marca.

Os produtos Marinhas vendem-se de norte a sul do país, mas dificilmente são enviados além-fronteiras. “Como não levam conservantes e o tempo de viagem dos transportes terrestres é elevado, quando chega ao destino tem metade do tempo útil. Outra das tentações é o vácuo, não o utilizamos porque quando se tira de lá o queijo sabe a plástico.” Quando em 2008 a revista inglesa Wallpaper considerou a manteiga Marinhas como uma das melhores do mundo, o produto esgotou até hoje. “Até aí tínhamos manteiga para dar e vender. Em 1991 existiam dez toneladas de manteiga no frigorífico armazenadas, mas de repente o produto esgotou.”

Embalados à mão, sem corantes nem conservantes


A fábrica recebe diariamente entre 15 a 20 mil litros de leite de vaca, que depois de ser devidamente analisado segue para uma máquina que retira parte da sua gordura. A nata retirada é colocada em bilhas de metal de 50 litros que vão para uma câmara frigorífica durante 16 horas para acidificar. Posteriormente a nata é batida durante duas horas, adiciona-se sal e transforma-se em manteiga, que depois é embalada à mão com papel vegetal.





“Não compramos nata, fazemos a manteiga a partir da nata que retiramos do leite para fazer o queijo magro. Se fizermos mais queijo temos mais manteiga, se fizermos menos queijo temos menos manteiga”, garante Berta Castilho, acrescentando que, apesar de a manteiga ter sido o primeiro produto a ser comercializado pela marca, atualmente é o queijo magro o rei das encomendas.


O leite é pasteurizado a 78 graus, arrefece a 30 para depois ser centrifugado e homogeneizado. Após ser coagulado, são adicionados fermentos, cloreto de cálcio e, por fim, o coalho. O preparado repousa durante 35 minutos até se tornar numa espécie de gel. Esta massa é laminada e escorrida para retirar o soro, que serve depois para alimentar gado, nomeadamente porcos. Quando atinge uma textura mais consistente, o queijo é colocado em formas de plástico de vários tamanhos para ser disposta numa máquina de prensa, entre 18 a 20 horas, e assim retirar o soro que resta. “Utilizamos um tecido em cada forma para depois ser mais fácil retirar o produto”, explica Sílvia Abreu, responsável pela produção.



Sílvia Abreu é responsável pela produção
da fábrica de Esposende 

(Foto: Rui Oliveira/Observador)


Chega a hora de salgar o queijo e, para isso, há que mergulhá-lo numa solução de água fria com sal entre duas a seis horas, dependendo do tipo de queijo que se pretende: bola, barra, magro, gordo ou amanteigado. Quando já tem o sabor salgado que conhecemos, o produto é distribuído em cestos de plástico e colocado numa câmara de cura a 10 graus. O queijo magro permanece ali oito dias, já o gordo fica o dobro. “Cada um deles tem um lote escrito à mão com o dia, o mês e o tempo de cura”, revela Sílvia Abreu.

No caso do queijo sápido, mais salgado, a cura pode durar um mês e o bolor natural é lavado à mão com uma escova própria, já o queijo bola é pintado à mão, depois de seco, com uma esponja embebida em tinta vermelha alimentar. “Começamos a fazer queijo de cabra há um ano, mas ainda temos alguma dificuldade em encontrar leite de cabra nesta região”, justifica a responsável pela produção da fábrica, acrescentando que a novidade é mesmo o queijo cremoso fundido com menos 10% de gordura, cuja embalagem em forma de bisnaga faz lembrar uma pasta para os dentes.






É na zona de embalamento que são retirados os bolores naturais e se coloca o produto num tapete de secagem. Há caixas, rótulos e embalagens para todos os gostos, das mais pequenas que seguem para os restaurantes às maiores em forma de barra. Para fazer um quilo de queijo magro são necessários 13 litros de leite e o prazo de validade pode ir até aos três meses, já a manteiga com sal deve ser consumida em dois meses e a sem sal em apenas um mês.


A publicidade polémica no jornal e a preferência da mulher de Belmiro de Azevedo

O queijo Marinhas era presença assídua nas prateleiras dos hipermercados do grupo Sonae desde o ano em que foi fundado, em 1959. No entanto, o cenário mudou na década 1990. “Fomos chamados para uma reunião em Lisboa em que nos foi dito que o nosso produto era muito caro, não tinha procura e não lhes interessava mais”, recorda Berta Castilho, admitindo que com estas grandes empresas “não há forma de negociar”, pois “as vendas não são efetivamente expressivas, comparativamente à oferta que eles têm”.

Chegada a Esposende, a responsável decidiu comprar uma página de publicidade em dois jornais – “não tínhamos dinheiro para ir à televisão”- informando os clientes que a marca já não estava à venda na Sonae, mas que podiam procurar os seus produtos na morada indicada ou através dos respeitos contactos. “Não tínhamos outra maneira de comunicar com as pessoas, muitas já pensavam que a marca tinha acabado, o que não era de todo verdade.”



Apesar da manteiga ter sido o primeiro produto
a ser comercializado pela marca,
é o queijo magro o rei das vendas e das encomendas
(Foto: Rui Oliveira/Observador)


Quando a publicidade sai, a marca é acusada de enfrentar um grupo gigante, “mas lá diz o ditado: perdidos por cem, perdidos por mil”. Dois meses depois, Berta foi chamada a ir novamente a Lisboa para uma reunião, mas recusou. “Vieram eles à fábrica, inclusive a pessoa que nos tinha dito que o nosso queijo não interessava. Disseram-nos que tinha sido um mal entendido, que realmente havia muita gente a procurar o produto e a perguntar se podíamos voltar a fornecer.” O queijo Marinhas voltou, assim, às prateleiras dos hipermercados da Sonae, onde permanece até hoje.

A família Castilho soube, através de alguém que trabalhava no grupo, que Maria Carvalhais, a mulher de Belmiro de Azevedo, era paciente do médico Fernando Póvoas e que este lhe recomendava consumir o queijo Marinhas. “Contaram-nos que quando ela se apercebeu que o produto já não estava à venda deve ter ido falar com alguém superior. Pelos vistos deu resultado, pois foi tudo no mesmo timing”, revela Bárbara Castilho, responsável pela comunicação da marca.

sábado, 28 de dezembro de 2019

Antoine de Saint-Exupéry disse...

"Todos os adultos já foram crianças... 
mas poucos se lembram disso."

"Saint-Exupéry: Vem. Eu levo-te à terra dos homens."
in homoliteratus.com
Antoine de Saint Exupéry (1900-1944) foi um escritor, ilustrador e piloto francês, é o autor de um clássico da literatura “O Pequeno Príncipe”, escrito em 1943. Entre as suas diversas frases famosas estão: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos" e "Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas".
Antoine-Marie-Roger de Saint-Exupéry nasceu em Lyon (França), no dia 29 de junho de 1900. Era o terceiro filho do conde Saint-Exupéry e da condessa Marie Fascolombe, família aristocrática empobrecida. Estudou no colégio jesuíta Notre Dame de Saint Croix e no colégio dos Marianistas, em Friburgo, na Suíça.

Carreira de Piloto

Em 1921 ingressou no serviço militar, no Regimento de Aviação de Estrasburgo, após ter sido reprovado para a Escola Naval. Tornou-se piloto civil e subtenente da reserva. Em 1926 foi admitido na Aéropostale, onde começou sua carreira de piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar. Nessa época, publicou seu primeiro livro, O Aviador (1926)
Ajudou a implantar rotas de correio aéreo em África, América do Sul e Atlântico Sul, além de ter sido pioneiro nos voos Paris - Saigon e Nova Iorque - Terra do Fogo. Nessa época, publicou Correio do Sul (1929).
Na década de 30, Exupéry trabalhou como piloto de provas para a Air-France e repórter do Paris-Soir. Em 1931, publicou Voo Noturno, onde exaltou os primeiros pilotos comerciais que enfrentavam a morte no cumprimento do dever. Registou as suas próprias aventuras em “Terra dos Homens” (1939).
Com a invasão dos nazistas em França, Exupéry fugiu para os Estados Unidos. Nesse período, escreveu Carta a Um Refém (1943) e foi incentivado por editores americanos, que viram sua habilidade como desenhista amador, a fazer uma obra par crianças. Até ali, os seus livros falavam da sua paixão profissional: a aviação. 

O Pequeno Príncipe

Em 1943, Antoine de Saint-Exupéry escreveu seu livro mais importante O Pequeno Príncipe (1943), uma fábula infantil para adultos, cuja obra é rica em simbolismo, com personagens como a serpente, a rosa, o adulto solitário e a raposa.
O personagem principal do livro vivia sozinho num planeta pequeno, onde existiam três vulcões, dois ativos e um já extinto. Outro personagem representativo é a rosa, cujo orgulho, levou o pequeno príncipe a uma viagem pela terra.
Na viagem, encontrou outros personagens que o levaram ao desvendamento do sentido da vida. A obra foi traduzida no mundo inteiro.

Morte

Em 1943, Antoine de Saint-Exupéry voltou para a força aérea no norte da África e tal como o Pequeno Príncipe no final do livro, Saint-Exupéry parece ter apenas desaparecido da terra, morreu em um acidente de avião, durante uma missão de reconhecimento, no dia 31 de julho de 1944, abatido por um caça alemão. 
O seu corpo nunca foi encontrado. Em 2004, foram encontrados os destroços do avião que pilotava, a poucos quilómetros da costa de Marselha, emFrança.
Pesquisei e encontrei:
In https://www.ebiografia.com/antoine_de_saint_exupery/

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Raquel Tavares & Valas e as suas "Estradas no céu"

ESTRADAS NO CÉU

Eu vejo estradas no céu
Que me levam sempre a ti
Sou tua e tu és meu
Lugar onde sou feliz
Eu cresci na batucada, noites que não acabavam
E só quando o sol raiava é que adormecia o kid
E vi sem dizer nada quem apenas procurava
Uma solidão amarga ou a tentar fugir daqui
Há quem sinta sempre mais
Quem fica sente quem vai
Parar o barco noutro cais
De que vale o que imagino
Ter a casa pintada com a cor do teu vestido
E um beijo na pele enrugada de ter criado dois filhos
Ouvi, saudade, leva-me contigo
Apesar de eu ter em mim as memórias de uma vida
E liberdade, sou dono do destino
Quero dedicar a ti as vitórias que consiga
É a história que fica, quando acabar o show
Hei de continuar o voo, suspenso na gravidade
Não pode ser passado porque é para lá que eu vou
Prometi voltar um dia, onde pertenço de verdade
Eu vejo estradas no céu
Que me levam sempre a ti
Sou tua e tu és meu
Lugar onde sou feliz
Tu és, tu és
Onde me encontro
Eu sei, eu sei
Que só pertenço a ti
Tu és, tu és
Onde me encontro
Eu sei, eu sei
Que só pertenço a ti
Como se o tempo parasse, silêncio na cidade
Não quis abandonar eu só venci noutro lado
É intenso o retrato, que esconde o teu abraço
Sei o que um dia foste, entendo o resultado
Sou feito à tua imagem e fruto da tua classe
Nunca faltou coragem e sinto-me abençoado
'Tou a tentar cativar cada oportunidade
E saber aproveitar assim como me ensinaste
Ouvi, saudade, levo-te comigo
Diz quem me conhece que eu tenho orgulho nisso
O meu compromisso é manter a vela acesa
E que toda a incerteza desapareça no seu brilho
É a história que fica, quando acabar o show
Hei de continuar o voo, suspenso na gravidade
Não pode ser passado porque é para lá que eu vou
Prometi voltar um dia, onde pertenço de verdade
Eu vejo estradas no céu
Que me levam sempre a ti
Sou tua e tu és meu
Lugar onde sou feliz
Tu és, tu és
Onde me encontro
Eu sei, eu sei
Que só pertenço a ti
Tu és, tu és
Onde me encontro
Eu sei, eu sei
Que só pertenço a ti

Letras (Valas e Diogo Piçarra)
Música/Music: SUAVEYOUKNOW, Diogo Piçarra

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Receita de Bolo-Rei


Como fazer um bolo-rei

Rei indiscutível da quadra natalícia, o bolo-rei é rico em ingredientes e sabor, imprescindível em qualquer mesa no Natal. Siga este passo-a-passo e aprenda a fazer o seu próprio bolo-rei caseiro 

Sabia que o bolo-rei representa a chegada dos três reis magos? O tom dourado da côdea representa o ouro, o aroma o incenso e as frutas a mirra.

O bolo-rei é delicioso na combinação dos seus ingredientes, nas frutas cristalizadas, nos frutos secos, na massa, no sabor rico e intenso, até no açúcar em pó que o embeleza na decoração final.

Está na hora de o tentar fazer em casa! Lembre-se que é um bolo que requer alguma paciência e tempo, já que precisa de descansar e levedar. Mas, no final de cozido, o seu aspecto é irresistível e ninguém lhe vai ficar indiferente.


Vai precisar de

Tábua
Faca de cozinha
Taça
Película aderente
Taça larga
Papel vegetal de cozinha
Tabuleiro de forno

Ingredientes


175 g mistura de frutas cristalizadas
1 dl vinho do Porto
30 g fermento de padeiro
750 g farinha sem fermento
150 g margarina
150 g açúcar
5 ovos M
raspas de 1 laranja
raspas de 1 limão
1 c. sobremesa de sal
100 g de miolo de pinhão Pingo Doce
100 g de miolo de noz Pingo Doce
100 g de amêndoa laminada Pingo Doce
100 g de sultana dourada Pingo Doce
50 g açúcar em pó


Passo-a-passo

1. Pique as frutas cristalizadas, tendo o cuidado de deixar algumas de parte para decorar o bolo-rei

2. Misture as frutas cristalizadas e deixe a macerar com o vinho do Porto

3. Dissolva o fermento de padeiro em 1 dl de água morna e junte-lhe uma chávena de farinha. Misture bem, tape com película aderente e deixe levedar num lugar quente durante 15 minutos

4. Bata a margarina com o açúcar e junte os quatro ovos um a um

5. Adicione as raspas de limão e laranja

6. Envolva a mistura do fermento (entretanto já levedada)

7. Adicione a restante farinha e o sal. Ligue bem a massa até que a mistura fique elástica e macia. Se preferir pode amassar com uma colher

8. Junte as frutas maceradas e volte a amassar

9. Pique os frutos secos (reserve parte para decorar) e envolva. Molde a massa em forma de bola, polvilhe-a com farinha e tape-a com película aderente, deixando levedar durante 3 horas ou até duplicar de volume

10. Coloque a forma num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal e e faça um buraco no centro

11. Pré-aqueça o forno a 180º C. Pincele o bolo com a gema de ovo batida e enfeite toda a superfície com as restantes frutas cristalizadas e frutos secos

12. Coloque o açúcar em pó em três montinhos por cima do bolo-rei e leve-o ao forno durante 35 a 45 minutos

13. Deixe arrefecer antes de servir. Em média este bolo-rei dará 15 fatias.

Com a devida vénia, encontrei in pingodoce.pt

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Noite de Consoada - 24 de dezembro

Bacalhau cozido especial de Natal


Tempo Cozedura 45 min

4 pessoas

INGREDIENTES

4 postas de bacalhau demolhadas
2 kg batatas
2 couves galegas
   azeite e vinagre q.b.
   salsa picada




INSTRUÇÕES DE PREPARAÇÃO

Descasque as batatas e corte-as ao meio ou em quartos. Arranje as couves e corte-as em pedaços.
Coza o bacalhau juntamente com as batatas e as couves numa panela com água abundante e as folhas de louro. Depois escorra tudo, reservando cerca de 2 dl do caldo da cozedura.
Corte o pão em fatias, disponha-as numa travessa funda e coloque por cima os alhos finamente picados. Regue com o caldo do bacalhau e tempere com azeite e vinagre. Acrescente as batatas, o bacalhau e as couves e polvilhe com salsa picada.

encontrei e adaptei de: teleculinaria.pt


Uma sobremesa:                  

ALETRIA DE NATAL

250 gramas de aletria
1800 ml de leite
450 gramas de açúcar
1 pau de canela
2 casquinhas de limão
50 gramas manteiga com sal
4 gemas de ovo
canela em pó q.b.
 


Preparação
Numa panela, leve ao lume o leite deixando um pouco para misturar com as gemas.
Junte as casquinhas de limão, o pau de canela, a manteiga e deixe ferver.
Logo que comece a ferver, junte a aletria, partindo antecipadamente os novelos com as mãos para que a aletria vá solta.
Depois de começar a ferver, deixe cozer a aletria durante 3 minutos.
Depois da aletria cozida, junte o açúcar e deixe cozinhar 5 minutos.
Entretanto, misture muito bem as gemas com o restante leite.
Passado os 5 minutos, junte as gemas à aletria e deixe cozer as gemas sem deixar ferver.
Antes que comece a ferver, apague o lume.
Depois da casca de limão e o pau de canela retirados, sirva num prato grande e fundo ou em tacinhas.
Depois de frio, polvilhe com canela e está pronto a servir.

encontrei in: petiscos.com
Vídeo da receita:
http://www.saborintenso.com/f23/aletria-1053/

Foto publicada por: ccaraujo

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Receita de RABANADAS BEM PORTUGUESAS

Receita de Rabanadas Portuguesas

Ingredientes

  • Pão – 1 Pão Rústico ou 1 pão de forma (consoante as fatias que se desejar fazer)
  • Ovos – 4 
  • Leite gordo ou meio-gordo – +/- 800ml 
  • Limão – 2 Cascas
  • Canela – 1 Pau
  • Canela – Para Polvilhar
  • Açúcar para polvilhar (à escolha: branco ou amarelo) 
  • Óleo de amendoim (para fritar)

Preparação:

  1. Comprar o pão uns 2 ou 3 dias antes e no dia cortar o pão em fatias mais ou menos com 2 dedos de espessura.  
  2. Aquecer o leite num tacho ao lume contendo as cascas dos limões e o pau de canela; deixar ferver devagar, lume no mínimo; retirar do lume mas mantê-lo morno.
  3. Bater os ovos e pôr numa taça larga ou num prato de sopa fundo para mergulhar as fatias de pão, a aguardarem.
  4. Noutro prato, colocar o açúcar (umas 5 colheres de sopa) e a canela (1  ou 2 colheres de sopa, conforme o gosto)
  5. Preparar uma travessa larga com papel absorvente, para se escorrerem as rabanadas depois de fritas.
  6. Pôr ao lume uma frigideira funda com óleo abundante e suficiente para cobrir cada rabanada.  Aquecer o óleo no lume (mínimo/médio, mas sempre com o cuidado de não o deixar sobre-aquecer). 
  7. Deitar agora o leite morno numa taça e mergulhar nele cada fatia de pão  dos 2 lados, e depois passar pelos ovos batidos também dos 2 lados. Tem de ser rápido, para não se desfazerem e vai logo a fritar com cuidado (não mais que duas fatias de cada vez, mantendo a temperatura do óleo) e virar com um garfo ou uma escumadeira sempre limpa, sem fios dos ovos ou espuma. 
  8. Deixar dourar bem de um lado e doutro e retirar para a travessa com o papel absorvente, já referido.
  9. Continuar a fritar e enquanto isso, aproveitar para ir polvilhando as que já estão prontas com o açúcar e canela já preparados para o efeito! FIM!

    Boas Festas!

    in iguaria.com

domingo, 22 de dezembro de 2019

São Francisco de Assis criou o primeiro presépio

Em 1223, São Francisco de Assis criou em Greccio, na Itália, o primeiro presépio da história.

Foi um presépio vivo, com moradores da pequena localidade representando o Menino Jesus na manjedoura, Nossa Senhora, São José, os Reis Magos, os pastores e os anjos. Os animais também eram reais: o boi, o burrico, as ovelhas…

Não demorou para que a piedosa iniciativa se espalhasse, transformando-se em costume natalino e dando origem aos presépios esculpidos, que se popularizaram nas igrejas por volta do século XVI por obra dos padres jesuítas.

Tradições

Quando se monta o presépio, é costume deixar a manjedoura vazia até a noite de 24 de dezembro.

Simbolizando a Natividade do Filho de Deus, a imagem do Menino Jesus é finalmente ali colocada na noite de Natal.

Também tradicional é pôr uma estrela no topo do presépio, em lembrança daquela que guiou os três reis do Oriente até Belém para venerarem o Salvador: Gaspar, Melchior e Balthazar.

Os três reis magos representam todos os povos da terra e são figurados com suas exóticas montarias: camelos ou mesmo elefantes. Há famílias que os posicionam inicialmente longe da gruta e os vão aproximando mais a cada dia, até fazê-los chegar junto ao Menino na festa da Epifania, em 6 de janeiro.

Por fim, a presença dos anjos no presépio evoca o cântico “Glória a Deus nos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade”, mencionado nas Escrituras.



(pesquisei e encontrei IN pt.aleteia.org)

Resultado de imagem para sao francisco de assis concebeu primeiro presépio
PAZ E BEM
Caminho de S. Francisco de Assis
https://caminho-franciscano.blogspot.com

sábado, 21 de dezembro de 2019

Pablo Neruda: um pensamento seu

in amazon.com

"A sombra é sempre negra, nem que seja de um cisne branco". 
Pablo Neruda

Nome literário do poeta, diplomata e marxista chileno Neftalí Ricardo Reyes Basoalto. 

Nasceu a 12 de julho de 1904 em Parral, no Chile, e morreu a 23 de setembro de 1973, em Santiago. 

De família humilde, viveu no sul do Chile, em Temuco. A mãe faleceu uns meses após o seu nascimento e o pai voltaria a casar. Neruda viria a ter um bom relacionamento com a madrasta, que considerou como a sua verdadeira mãe. 

Escreveu um dia "eu nasci para a vida, para a terra, para a poesia e para a chuva". Estudou no liceu desta cidade, entrando aos 15 anos no Instituto Pedagógico da Universidade de Santiago.

Começou a escrever aos 10 de idade. Quando tinha apenas 12 anos conheceu Gabriela Mistral, uma famosa poetisa chilena, que lhe deu a conhecer os escritores clássicos que iriam influenciar a sua carreira e as suas decisões políticas. Tornou-se militante anarquista e traduziu o trabalho de Jean Grave, a notável teoria de Peter Kropotkine, um anarquista comunista. 

A partir de 1920 passou a usar o nome Pablo Neruda, que legalmente adotou em 1946. Em 1921 deixou Temuco e mudou-se para a capital, Santiago. O estudante romântico invadiu a vida literária da capital chilena com a sua capa de estudante. Neste ano ganhou o prémio da federação chilena de estudantes de poesia com La canción de la fiesta e a partir daí começou a publicar poemas na revista da federação, Claridad. 

Em 1923 escreveu o primeiro livro, Crepusculario. Para cobrir as despesas desta publicação viu-se obrigado a vender o relógio que o pai lhe tinha oferecido. Em 1924 encontrou quem lhe publicasse Viente poemas de amor y una canción desesperada . Este trabalho foi muito bem recebido pelo público e conservou a sua popularidade ao longo dos anos. 

Aos vinte anos e com dois livros publicados, Neruda tornou-se o poeta chileno mais conhecido. Abandonou os estudos de francês para se dedicar inteiramente à poesia. Escreveu Tentativa del hombre infinito, Anillos, em colaboração com Tomás Lago, e El hondero entusiasta.

Em 1927 foi nomeado cônsul em Rangoon, Burma, e durante cinco anosrepresentou o seu país na Ásia. Seguidamente viajou para Ceilão, Colombo, Jacarta, Java, onde casou com a sua primeira mulher, de origem holandesa.Esteve ainda em Singapura. Viveu um período de grande solidão, animado apenas pelo romance com uma jovem burmesa. Durante estes anos na Ásia escreveu Residencia en la tierra

Em 1933 foi nomeado cônsul em Buenos Aires e daí data a sua amizade como poeta espanhol Federico García Lorca. No ano seguinte foi transferido para Barcelona e depois para Madrid onde voltou a casar, desta vez com Delia del Carril. Com o mesmo impacto literário que obteve no seu país, Neruda conquistou a Europa e o resto do mundo, a sua poesia tornou-se rapidamente conhecida. Foi um escritor bem acolhido em Espanha. 

Este clima de desenvolvimento poético foi subitamente interrompido pelo eclodir da guerra civil espanhola em 1936. A execução do seu amigo García Lorca, a prisão de Miguel Hernández e o sangue nas ruas contribuíram para a maturidade do poeta e para as suas atitudes políticas. Escreveu então Espanã en el corazón, publicado durante a guerra civil nas linhas da frente republicanas. 

Pablo Neruda regressou ao Chile em 1938, com um grupo de refugiados espanhóis. Depois desta atitude, o governo chileno mandou-o para o México onde produziu intensamente textos poéticos, inspirado na II Guerra Mundial, que assolava a Europa, posicionando-se especialmente ao lado da defesa de Estalinegrado contra a ocupação germânica. Em 1943 voltou ao Chile por mar, recebendo uma grande ovação dos seus conterrâneos. 

Em 1945 foi eleito senador e nos três anos seguintes consagrou a maior parte do seu tempo aos problemas do país. A atividade política de Neruda foi interrompida quando foi eleito um governo de direita. Pablo Neruda, comunista, foi forçado a ocultar a sua ideologia, assim como outros esquerdistas. Estes anos de clandestinidade foram, no entanto, proveitosos do ponto de vista da obra literária. Escreveu Canto General , um dos grandes poemas épicos escritos no continente americano. 

Em fevereiro de 1948, deixou o Chile, atravessando a zona sul das montanhas dos Andes a cavalo. Em junho de 1949 visitou a União Soviéticapara participar na celebração dos 150 anos de Aleksandr Pushkin. Visitou depois outros países da Europa e o México. 

Em 1952, depois da ordem para prisão dos escritores de esquerda e de figuras políticas ter sido retirada, Neruda regressou ao Chile e casou pela terceira vez, com a chilena Matilde Urrutia. Com a sua residência na Ilha Negra, no Pacífico, viajou constantemente por vários países, entre os quais Cuba e Estados Unidos, respetivamente em 1960 e 1966. A sua poesia foi traduzida em quase todas as línguas. 

A poesia de Neruda representa uma constante mudança, relacionada com as experiências da sua vida. 

Um dos mais enigmáticos trabalhos é Residencia en la tierra onde rompeu com a forma tradicional e criou uma técnica poética altamente personalizada embora plena de realismo, que se tornou conhecida como "nerudismo". Pablo Neruda foi Prémio Nacional de Literatura, Prémio Lenine da Paz (1953) e Prémio Nobel da Literatura (1971).

Entre as suas obras, destacam-se as seguintes: 


encontrei in infopedia.pt 
Pablo Neruda in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. 
Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 
2019-12-19 19:35:41]. 
Disponível na Internet: 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Já experimentou o chá de gengibre?

in vidaativa.pt

Depois de pesquisar na NET para tentar encontrar artigos a comprovar os benefícios da utilização do gengibre na nossa alimentação, encontrei o seguinte:
"Gengibre é uma raiz usada para a cura há milênios. Aqui apresento alguns estudos que comprovaram, cientificamente, os benefícios e propriedades do gengibre para a saúde.
O gengibre é rico em propriedades curativas e usado há séculos por diversos povos na medicina popular. Também é um dos principais remédios da medicina natural atual.
Em particular, o gengibre é uma especiaria que revitaliza e rejuvenesce. Sua composição o faz rico em nutrientes essenciais como o potássio, magnésio, cobre e vitamina B6 e seu óleo essencial, gingerol, é rico em zingerona, zingibereno, felandreno e canfeno que lhe conferem as qualidades terapêuticas curativas.
Alguns estudos científicos já comprovam esse potencial curativo do gengibre.
Propriedades curativas do gengibre


1) Analgésico

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, demonstrou que o extrato de gengibre tem poderoso efeito analgésico e anti-inflamatório, comparado ao de medicamentos como o ibuprofeno. A utilidade de gengibre como um analgésico também foi testada em um estudo indiano para osteoartrite, e comprovada sua eficacia. Leia aqui esse estudo dedicado a osteoartrite.

2) Rico em antioxidantes

O gengibre é uma fonte muito boa de antioxidantes. A investigação científica tem entendido que as propriedades antioxidantes do gengibre derivam do gingerol. O gingerol é o responsável pelas propriedades medicinais que se atribuem ao gengibre. Veja aqui um estudo sobre as propriedades de gingerol.

3) Alivio de náuseas e vômitos

Um dos usos mais comuns de gengibre está relacionada com a sua capacidade de acalmar as náuseas e reduzir os vômitos. Esta revisão de estudos demonstrou sua eficácia em caso de náuseas e vômitos associados a quimioterapia.

4) Relaxante muscular

Um estudo realizado em 2010 comprovou o efeito analgésico e relaxante muscular do extrato de gengibre (2 g ao dia durante 11 dias consecutivos) é útil para reduzir significativamente a dor muscular derivada de exercício físico. Tomar o gengibre pode não ter um efeito imediato mas, o seu uso continuado aumenta progressivamente a analgesia, no caso. Leia também este estudo sobre o potencial analgésico do gengibre nos processos musculares inflamatórios em mulheres atletas.

5) Osteoartrite do joelho

A osteoartrite do joelho tem a ver com a degeneração das articulações, uma condição que causa a dor e sensação de rigidez. Um estudo realizado em 247 pessoas com osteoartrite do joelho comprovou que os pacientes que tomaram o gengibre rotineiramente sentiram menos dor e, portanto, fizeram menor uso da medicação química de analgesia, em comparação com os pacientes que não usaram o gengibre.

6) Diabetes

Um estudo realizado em 2015 mostrou que o gengibre pode ter potentes propriedades anti-diabetes. Os 41 pacientes com diabetes tipo 2 que participaram no estudo foram, claramente, beneficiados da ingestão diária de 2 g de extrato em pó de gengibre com a redução dos níveis de açúcar no sangue.


7) Digestão

A dispepsia é uma condição ligada à dificuldade de digestão e à ocorrência de incômodo ou dor no estômago. O uso do gengibre auxilia o processo digestivo e assegura que o estômago se esvazie rapidamente. Os pesquisadores testaram a eficácia de 1,2 gramas de gengibre em pó antes das refeições para acelerar o esvaziamento do estômago.

O consumo de gengibre é recomendado tanto como preventivo nos problemas digestivos quanto no tratamento tópico das indigestões. Leia, aqui e aqui dois estudos que tratam do uso do gengibre no processo de digestão. Leia também este outro estudo referente à ação do gengibre em problemas gástricos diversos.

8) Menstruação

Na medicina natural o gengibre é recomendado para alívio das cólicas e dores durante o período menstrual.Este estudo testou em 150 mulheres a ingestão diária de 1 g de extrato de gengibre durante os três primeiros dias de menstruação e comprovou a eficiência do gengibre para a redução dos incômodos, cólicas e dores, equivalente ao uso do ibuprofeno.

9) Colesterol

Os níveis elevados do colesterol LDL (também conhecido como "mau colesterol) estão associados ao maior risco de problemas cardíacos. Segundo esse estudo a ingestão diária de 3 g de pó de gengibre reduz significativamente os níveis de colesterol no sangue equilibrando os índices de LDL e HDL.


10) Bactericida e preventivo de infecções

O gingerol, óleo essencial de gengibre, é poderoso bactericida e tem atuação específica no combate às bactérias que causam a gengivite e a periodontite. Leia, aqui e aqui, dois estudos a este respeito.

11) Câncer 

O uso do gengibre é importante na prevenção e tratamento de vários tipos de câncer. Alguns estudos citam resulta resultados positivos em casos de câncer de pulmão, estômago, mamas, próstata, dentre outros e comprovam sua eficácia na proteção e ativação dos sistema imunológico, na destruição de células cancerígenas, na alteração positiva de enzimas (inibe as enzima 5-LO, sem as quais o câncer de próstata não sobrevive) que permitem a recuperação das células saudáveis e suas funções.

O gengibre aumenta significativamente o índice de timo, no baço e o percentual de fagocitose, melhorando assim as funções imunológicas relacionados com tumores e, por exemplo, no caso do câncer de pulmão o gengibre mata 76% das células do câncer de pulmão. No câncer de mama, o gingerol inibe a adesão, invasão e mobilidade das células cancerígenas favorecendo sua morte. No câncer de ovários, o gingerol inibe o crescimento de células cancerígenas.

O 6-shogaol (em que se transforma o gingerol sob efeito do calor) induz a morte de células cancerígenas. Para a prevenção do câncer de cólon, por exemplo, encontrei este estudo publicado que é bastante interessante . O gingerol inibe o crescimento de Helicobacter pylori, leia aqui e aqui, bactéria que está associada tanto aos problemas de dispepsia, gastrite e úlceras pépticas quanto ao desenvolvimento de câncer gástrico, de cólon ou de pâncreas. Já se estuda também o efeito positivo de algumas das substâncias ativas do gengibre em casos de leucemia.

Mas, pelo que leio, o gengibre não é recomendado para grávidas (pode atuar como abortivo, dependendo da dose e da condição pessoal da mulher), nem para crianças pequenas.

Você pode consumir o gengibre fresco, em pó (em capsulas) e o extrato seco que é facilmente encontrado em qualquer boa farmácia fitoterápica.

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In 
https://www.greenme.com.br/usos-beneficios/3490-gengibre-propriedades-medicinais-comprovadas