segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
Rihanna e Chris Brown
Rihanna e Chris Brown reatam relação
Depois de quase três anos de afastamento, Rihanna e Chris Brown apareceram juntos pela primeira vez. O casal, que se especula que tenha reatado o relacionamento no início deste ano, passou o dia de Natal a assistir a um jogo de basquetebol em Los Angeles, EUA.
A reconciliação do rapper de 23 anos e da cantora, de 24, está envolta em polémica, uma vez que Brown foi condenado por ter agredido brutalmente Rihanna, em Fevereiro de 2009, e tem, até aos dias de hoje, uma providência cautelar para se manter afastado da namorada.
Numa recente entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, a cantora, natural dos Barbados, confessou que o namorado é "o amor da sua vida" e que já lhe tinha perdoado as agressões brutais.
http://www.noticiasaominuto.com/fama/31178/rihanna-e-chris-brown-j%C3%A1-n%C3%A3o-se-escondem#.UNyl0-SpCHF
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Origem do nome André
André Rieu (http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=Andr%C3%A9&ctid=CT3106777&searchsource=2&start=0&pos=2) |
O nome André deriva do grego "Andréas" que significa viril, corajoso.
Estamos face a uma pessoa inteligente, sólida e equilibrada.
Otimista por natureza, esta faceta fortalece-lhe o espírito, que é de natureza afável e delicada.
É um ser frequentemente dotado para as artes e de cariz contemplativo.
Evidencia-se em determinadas situações alguma dificuldade em fazer escolhas, mas quando o faz assume-o e dedica-se.
É um ser humano completo, íntegro e civilizado.
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Origem de nomes próprios
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Vésperas de Natal...e já com a família à nossa volta...
Sim, já há um cheirinho a Natal e para o sentirmos bem, nada melhor que escutar uma boa música
domingo, 23 de dezembro de 2012
"Matem os Reformados", por Bagão Félix
Aprovado o OE 2013, Portugal arrisca-se a entrar no "Guinness Fiscal"
por força de um muito provavelmente caso único no planeta: a partir de
um certo valor (1350 euros mensais), os pensionistas vão passar a
pagar mais impostos do que outro qualquer tipo de rendimento,
incluindo o de um salário de igual montante! Um atropelo fiscal
inconstitucional, pois que o imposto pessoal é progressivo em função
dos rendimentos do agregado familiar [art.º 104.º da CRP], mas não em
função da situação activa ou inactiva do sujeito passivo e uma
grosseira violação do princípio da igualdade [art.º 13.º da CRP].
Por exemplo, um reformado com uma pensão mensal de 2200 euros pagará
mais 1045 ? de impostos do que se estivesse a trabalhar com igual
salário (já agora, em termos comparativos com 2009, este pensionista
viu aumentado em 90% o montante dos seus impostos e taxas!).
Tudo isto por causa de uma falaciosamente denominada "contribuição
extraordinária de solidariedade" (CES), que começa em 3,5% e pode
chegar aos 50%. Um tributo que incidirá exclusivamente sobre as
pensões. Da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações.
Públicas e privadas. Obrigatórias ou resultantes de poupanças
voluntárias. De base contributiva ou não, tratando-se por igual as que
resultam de muitos e longos descontos e as que, sem esse esforço
contributivo, advêm de bónus ou remunerações indirectas e diferidas.
Nas pensões, o Governo resolveu que tudo o que mexe leva!
Indiscriminadamente. Mesmo - como é o caso - que não esteja previsto
no memorando da troika.
Esta obsessão pelos reformados assume, nalguns casos, situações
grotescas, para não lhes chamar outra coisa. Por exemplo, há poucos
anos, a Segurança Social disponibilizou a oferta dos chamados
"certificados de reforma" que dão origem a pensões complementares
públicas para quem livremente tenha optado por descontar mais 2% ou 4%
do seu salário. Com a CES, o Governo decide fazer incidir mais
impostos sobre esta poupança do que sobre outra qualquer opção de
aforro que as pessoas pudessem fazer com o mesmo valor... Ou seja, o
Estado incentiva a procura de um regime público de capitalização
(sublinho, público) e logo a seguir dá-lhe o golpe mortal. Noutros
casos, trata-se - não há outra maneira de o dizer - de um desvio de
fundos através de uma lei: refiro-me às prestações que resultam de
planos de pensões contributivos em que já estão actuarialmente
assegurados os activos que caucionam as responsabilidades com os
beneficiários. Neste caso, o que se está a tributar é um valor que já
pertence ao beneficiário, embora este o esteja a receber diferidamente
ao longo da sua vida restante. Ora, o que vai acontecer é o desplante
legal de parte desses valores serem transferidos (desviados), através
da dita CES, para a Caixa Geral de Aposentações ou para o Instituto de
Gestão Financeira da S. Social! O curioso é que, nos planos de pensões
com a opção pelo pagamento da totalidade do montante capitalizado em
vez de uma renda ou pensão ao longo do tempo, quem resolveu confiar
recebendo prudente e mensalmente o valor a que tem direito verá a sua
escolha ser penalizada. Um castigo acrescido para quem poupa.
Haverá casos em que a soma de todos os tributos numa cascata sem
decoro (IRS com novos escalões, sobretaxa de 3,5%, taxa adicional de
solidariedade de 2,5% em IRS, contribuição extraordinária de
solidariedade (CES), suspensão de 9/10 de um dos subsídios que começa
gradualmente por ser aplicado a partir de 600 euros de pensão mensal!)
poderá representar uma taxa marginal de impostos de cerca de 80%! Um
cataclismo tributário que só atinge reformados e não rendimentos de
trabalho, de capital ou de outra qualquer natureza! Sendo
confiscatório, é também claramente inconstitucional. Aliás, a própria
CES não é uma contribuição. É pura e simplesmente um imposto.
Chamar-lhe contribuição é um ardil mentiroso. Uma contribuição ou taxa
pressupõe uma contrapartida, tem uma natureza sinalagmática ou
comutativa. Por isso, está ferida de uma outra inconstitucionalidade.
É que o já citado art.º 104.º da CRP diz que o imposto sobre o
rendimento pessoal é único.
Estranhamente, os partidos e as forças sindicais secundarizaram ou
omitiram esta situação de flagrante iniquidade. Por um lado, porque
acham que lhes fica mal defender reformados ou pensionistas desde que
as suas pensões (ainda que contributivas) ultrapassem o limiar da
pobreza. Por outro, porque tem a ver com pessoas que já não fazem
greves, não agitam os media, não têm lobbies organizados.
Pela mesma lógica, quando se fala em redução da despesa pública há uma
concentração da discussão sempre em torno da sustentabilidade do
Estado social (como se tudo o resto fosse auto-sustentável...).
Porque, afinal, os seus beneficiários são os velhos, os desempregados,
os doentes, os pobres, os inválidos, os deficientes... os que não têm
voz nem fazem grandiosas manifestações. E porque aqui não há embaraços
ou condicionantes como há com parcerias público-privadas, escritórios
de advogados, banqueiros, grupos de pressão, estivadores. É fácil ser
corajoso com quem não se pode defender.
Foi lamentável que os deputados da maioria (na qual votei) tenham
deixado passar normas fiscais deste jaez mais próprias de um
socialismo fiscal absoluto e produto de obsessão fundamentalista,
insensibilidade, descontextualização social e estrita visão de curto
prazo do ministro das Finanças. E pena é que também o ministro da
Segurança Social não tenha dito uma palavra sobre tudo isto,
permitindo a consagração de uma medida que prejudica seriamente uma
visão estratégica para o futuro da Segurança Social. Quem vai a partir
de agora acreditar na bondade de regimes complementares ou da
introdução do "plafonamento", depois de ter sido ferida de morte a
confiança como sua base indissociável? Confiança que agora é violada
grosseiramente por ditames fiscais aos ziguezagues sem consistência,
alterando pelo abuso do poder as regras de jogo e defraudando
irreversivelmente expectativas legitimamente construídas com esforço e
renúncia ao consumo.
Depois da abortada tentativa de destruir o contributivismo com o
aumento da TSU em 7%, eis nova tentativa de o fazer por via desta nova
avalanche fiscal. E logo agora, num tempo em que o Governo diz querer
"refundar" o Estado Social, certamente pensando (?) numa cultura
previdencial de partilha de riscos que complemente a protecção
pública. Não há rumo, tudo é medido pela única bitola de mais e mais
impostos de um Estado insaciável.
Há ainda outro efeito colateral que não pode ser ignorado, antes deve
ser prevenido: é que foram oferecidos poderosos argumentos para
"legitimar" a evasão contributiva no financiamento das pensões.
"Afinal, contribuir para quê?", dirão os mais afoitos e atentos.
Este é mais um resultado de uma política de receitas "custe o que
custar" e não de uma política fiscal com pés e cabeça. Um abuso de
poder sobre pessoas quase tratadas como párias e que, na sua larga
maioria, já não têm qualquer possibilidade de reverter a situação. Uma
vergonha imprópria de um Estado de Direito. Um grosseiro conjunto de
inconstitucionalidades que pode e deve ser endereçado ao Tribunal
Constitucional.
PS1: Com a antecipação em "cima da hora" da passagem da idade de
aposentação dos 64 para os 65 anos na função pública já em 2013 (até
agora prevista para 2014), o Governo evidencia uma enorme falta de
respeito pela vida das pessoas. Basta imaginar alguém que completa 64
anos em Janeiro do próximo ano e que preparou a sua vida pessoal e
familiar para se aposentar nessa altura. No dia 31 de Dezembro, o
Estado, através do OE, vai dizer-lhe que, afinal, não pode
aposentar-se. Ou melhor, em alguns casos até poderá fazê-lo, só que
com penalização, que é, de facto, o que cinicamente se pretende com a
alteração da lei. Uma esperteza que fica mal a um Governo que se quer
dar ao respeito.
PS2: Noutro ponto, não posso deixar de relevar uma anedota fiscal para
2013: uma larga maioria das famílias da classe média tornadas
fiscalmente ricas pelos novos escalões do IRSnão poderá deduzir um
cêntimo que seja de despesas com saúde (que não escolhem,
evidentemente). Mas, por estimada consideração fiscal, poderão deduzir
uns míseros euros pelo IVA relativo à saúde... dos seus automóveis
pago às oficinas e à saúde... capilar nos cabeleireiros. É
comovente...
In: "PÚBLICO" (28 NOVEMBRO 2012)
por força de um muito provavelmente caso único no planeta: a partir de
um certo valor (1350 euros mensais), os pensionistas vão passar a
pagar mais impostos do que outro qualquer tipo de rendimento,
incluindo o de um salário de igual montante! Um atropelo fiscal
inconstitucional, pois que o imposto pessoal é progressivo em função
dos rendimentos do agregado familiar [art.º 104.º da CRP], mas não em
função da situação activa ou inactiva do sujeito passivo e uma
grosseira violação do princípio da igualdade [art.º 13.º da CRP].
Por exemplo, um reformado com uma pensão mensal de 2200 euros pagará
mais 1045 ? de impostos do que se estivesse a trabalhar com igual
salário (já agora, em termos comparativos com 2009, este pensionista
viu aumentado em 90% o montante dos seus impostos e taxas!).
Tudo isto por causa de uma falaciosamente denominada "contribuição
extraordinária de solidariedade" (CES), que começa em 3,5% e pode
chegar aos 50%. Um tributo que incidirá exclusivamente sobre as
pensões. Da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações.
Públicas e privadas. Obrigatórias ou resultantes de poupanças
voluntárias. De base contributiva ou não, tratando-se por igual as que
resultam de muitos e longos descontos e as que, sem esse esforço
contributivo, advêm de bónus ou remunerações indirectas e diferidas.
Nas pensões, o Governo resolveu que tudo o que mexe leva!
Indiscriminadamente. Mesmo - como é o caso - que não esteja previsto
no memorando da troika.
Esta obsessão pelos reformados assume, nalguns casos, situações
grotescas, para não lhes chamar outra coisa. Por exemplo, há poucos
anos, a Segurança Social disponibilizou a oferta dos chamados
"certificados de reforma" que dão origem a pensões complementares
públicas para quem livremente tenha optado por descontar mais 2% ou 4%
do seu salário. Com a CES, o Governo decide fazer incidir mais
impostos sobre esta poupança do que sobre outra qualquer opção de
aforro que as pessoas pudessem fazer com o mesmo valor... Ou seja, o
Estado incentiva a procura de um regime público de capitalização
(sublinho, público) e logo a seguir dá-lhe o golpe mortal. Noutros
casos, trata-se - não há outra maneira de o dizer - de um desvio de
fundos através de uma lei: refiro-me às prestações que resultam de
planos de pensões contributivos em que já estão actuarialmente
assegurados os activos que caucionam as responsabilidades com os
beneficiários. Neste caso, o que se está a tributar é um valor que já
pertence ao beneficiário, embora este o esteja a receber diferidamente
ao longo da sua vida restante. Ora, o que vai acontecer é o desplante
legal de parte desses valores serem transferidos (desviados), através
da dita CES, para a Caixa Geral de Aposentações ou para o Instituto de
Gestão Financeira da S. Social! O curioso é que, nos planos de pensões
com a opção pelo pagamento da totalidade do montante capitalizado em
vez de uma renda ou pensão ao longo do tempo, quem resolveu confiar
recebendo prudente e mensalmente o valor a que tem direito verá a sua
escolha ser penalizada. Um castigo acrescido para quem poupa.
Haverá casos em que a soma de todos os tributos numa cascata sem
decoro (IRS com novos escalões, sobretaxa de 3,5%, taxa adicional de
solidariedade de 2,5% em IRS, contribuição extraordinária de
solidariedade (CES), suspensão de 9/10 de um dos subsídios que começa
gradualmente por ser aplicado a partir de 600 euros de pensão mensal!)
poderá representar uma taxa marginal de impostos de cerca de 80%! Um
cataclismo tributário que só atinge reformados e não rendimentos de
trabalho, de capital ou de outra qualquer natureza! Sendo
confiscatório, é também claramente inconstitucional. Aliás, a própria
CES não é uma contribuição. É pura e simplesmente um imposto.
Chamar-lhe contribuição é um ardil mentiroso. Uma contribuição ou taxa
pressupõe uma contrapartida, tem uma natureza sinalagmática ou
comutativa. Por isso, está ferida de uma outra inconstitucionalidade.
É que o já citado art.º 104.º da CRP diz que o imposto sobre o
rendimento pessoal é único.
Estranhamente, os partidos e as forças sindicais secundarizaram ou
omitiram esta situação de flagrante iniquidade. Por um lado, porque
acham que lhes fica mal defender reformados ou pensionistas desde que
as suas pensões (ainda que contributivas) ultrapassem o limiar da
pobreza. Por outro, porque tem a ver com pessoas que já não fazem
greves, não agitam os media, não têm lobbies organizados.
Pela mesma lógica, quando se fala em redução da despesa pública há uma
concentração da discussão sempre em torno da sustentabilidade do
Estado social (como se tudo o resto fosse auto-sustentável...).
Porque, afinal, os seus beneficiários são os velhos, os desempregados,
os doentes, os pobres, os inválidos, os deficientes... os que não têm
voz nem fazem grandiosas manifestações. E porque aqui não há embaraços
ou condicionantes como há com parcerias público-privadas, escritórios
de advogados, banqueiros, grupos de pressão, estivadores. É fácil ser
corajoso com quem não se pode defender.
Foi lamentável que os deputados da maioria (na qual votei) tenham
deixado passar normas fiscais deste jaez mais próprias de um
socialismo fiscal absoluto e produto de obsessão fundamentalista,
insensibilidade, descontextualização social e estrita visão de curto
prazo do ministro das Finanças. E pena é que também o ministro da
Segurança Social não tenha dito uma palavra sobre tudo isto,
permitindo a consagração de uma medida que prejudica seriamente uma
visão estratégica para o futuro da Segurança Social. Quem vai a partir
de agora acreditar na bondade de regimes complementares ou da
introdução do "plafonamento", depois de ter sido ferida de morte a
confiança como sua base indissociável? Confiança que agora é violada
grosseiramente por ditames fiscais aos ziguezagues sem consistência,
alterando pelo abuso do poder as regras de jogo e defraudando
irreversivelmente expectativas legitimamente construídas com esforço e
renúncia ao consumo.
Depois da abortada tentativa de destruir o contributivismo com o
aumento da TSU em 7%, eis nova tentativa de o fazer por via desta nova
avalanche fiscal. E logo agora, num tempo em que o Governo diz querer
"refundar" o Estado Social, certamente pensando (?) numa cultura
previdencial de partilha de riscos que complemente a protecção
pública. Não há rumo, tudo é medido pela única bitola de mais e mais
impostos de um Estado insaciável.
Há ainda outro efeito colateral que não pode ser ignorado, antes deve
ser prevenido: é que foram oferecidos poderosos argumentos para
"legitimar" a evasão contributiva no financiamento das pensões.
"Afinal, contribuir para quê?", dirão os mais afoitos e atentos.
Este é mais um resultado de uma política de receitas "custe o que
custar" e não de uma política fiscal com pés e cabeça. Um abuso de
poder sobre pessoas quase tratadas como párias e que, na sua larga
maioria, já não têm qualquer possibilidade de reverter a situação. Uma
vergonha imprópria de um Estado de Direito. Um grosseiro conjunto de
inconstitucionalidades que pode e deve ser endereçado ao Tribunal
Constitucional.
PS1: Com a antecipação em "cima da hora" da passagem da idade de
aposentação dos 64 para os 65 anos na função pública já em 2013 (até
agora prevista para 2014), o Governo evidencia uma enorme falta de
respeito pela vida das pessoas. Basta imaginar alguém que completa 64
anos em Janeiro do próximo ano e que preparou a sua vida pessoal e
familiar para se aposentar nessa altura. No dia 31 de Dezembro, o
Estado, através do OE, vai dizer-lhe que, afinal, não pode
aposentar-se. Ou melhor, em alguns casos até poderá fazê-lo, só que
com penalização, que é, de facto, o que cinicamente se pretende com a
alteração da lei. Uma esperteza que fica mal a um Governo que se quer
dar ao respeito.
PS2: Noutro ponto, não posso deixar de relevar uma anedota fiscal para
2013: uma larga maioria das famílias da classe média tornadas
fiscalmente ricas pelos novos escalões do IRSnão poderá deduzir um
cêntimo que seja de despesas com saúde (que não escolhem,
evidentemente). Mas, por estimada consideração fiscal, poderão deduzir
uns míseros euros pelo IVA relativo à saúde... dos seus automóveis
pago às oficinas e à saúde... capilar nos cabeleireiros. É
comovente...
In: "PÚBLICO" (28 NOVEMBRO 2012)
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Política/Sociedade
sábado, 22 de dezembro de 2012
"Austeridade e Privilégios" no JN, por Marinho Pinto (bastonário da Ordem dos Advogados)
"Austeridade e privilégios" no Jornal de Notícias.
Excertos:
«[...] O primeiro-ministro, se ainda possui alguma réstia de dignidade e de moralidade, tem de explicarpor que é que os magistrados continuam a não pagar impostos sobre uma parte significativa das suas retribuições; tem de explicar por que é que recebem mais de sete mil euros por ano como subsídio de habitação; tem de explicar por que é que essa remuneração está isenta de tributação, sobretudo quando o Governo aumenta asfixiantemente os impostos sobre o trabalho e se propõe cortar mais de mil milhões de euros nos apoios sociais, nomeadamente no subsídio de desemprego, no rendimento social de inserção, nos cheques-dentista para crianças e — pasme-se — no complemento solidário para idosos, ou seja, para aquelas pessoas que já não podem deslocar-se, alimentar-se nem fazer a sua higiene pessoal.
O primeiro-ministro terá também de explicar ao país por que é que os juízes e os procuradores do STJ, do STA, do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas, além de todas aquelas regalias, ainda têm o privilégio de receber ajudas de custos (de montante igual ao recebido pelos membros do Governo) por cada dia em que vão aos respetivos tribunais, ou seja, aos seus locais de trabalho.
Se o não fizer, ficaremos todos, legitimamente, a suspeitar que o primeiro-ministro só mantém esses privilégios com o fito de, com eles, tentar comprar indulgências judiciais.»
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Refletir sobre o Natal de uma forma espiritual - a festa da família!
(imagem de: salmaritimo.blogspot.com) |
Li esta frase que me foi enviada por uma amiga...e concordo em absoluto com ela:
"Melhor do que todos os presentes por baixo da árvore de natal é a presença da minha família feliz."
Daí eu dedicar este poema de João Coelho dos Santos a quem ler este post:
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
-- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
http://acolitos.carmelitas.pt/blog/?p=67 |
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Curiosidades interessantes...
Há dias, numa viagem entre Lisboa e Porto, acompanhando-a com a leitura de uma revista dos CTT aPOSTa (nº 110, outubro 2012), encontrei nela algumas curiosidades a propósito da IKEA, esse colosso que praticamente todos nós visitamos para a compra de grande variedade de produtos de casa.
A sigla IKEA significa Ingvar Kamprad Elmtaryd Agunnaryd: Ingvar Kamprad é o nome do seu criador e os dois últimos são os da quinta e da vila onde esse rapaz sonhador cresceu.
Cedo, este jovem compreendeu que podia ganhar dinheiro vendendo no dia-a-dia produtos necessários às pessoas; e quando conseguiu que o negócio se alargasse, começou a distribui-los de bicicleta (sementes, canetas, cartões de Natal...).
Iniciou a sua aventura com a venda de fósforos, mas depois sentiu que tinha de passar do sonho para uma outra realidade mais concreta - ao registo da marca IKEA "como um negócio de encomendas por correio". Foi em 1943 e tinha apenas 17 anos.
Como já disse, vendia todo o tipo de artigos, evoluindo para a venda de móveis e decoração, a preços acessíveis a todos.
Em 1958 abriu a primeira loja IKEA, em Almhult, na Smaland, constando que os seus habitantes são pessoas conhecidas "pela tenacidade em ultrapassar os obstáculos quando se quer fazer algo que nunca foi feito".
Hoje, a IKEA está presente em 26 países, tendo aberto 287 lojas e contando com 131 mil colaboradores!
Passo a partilhar alguns items que achei interessantes:
- o primeiro anúncio da IKEA foi publicado em 1945 com o título "esferográficas em grande quantidade"
- a mesa LOVET foi o primeiro móvel a ser comercializado numa embalagem plana, em 1956. Foi do próprio designer a ideia de serem os clientes a montarem os móveis
- o sofá KLIPPAN e a estante BILLY começaram a ser vendidos em 1979
- o local favorito das crianças numa loja IKEA é o espaço infantil, conhecido por Smaland, que significa país pequeno, sendo também uma região no sudeste da Suécia, onde nasceu a IKEA
imagem obtida em: http://obswhatsinstore.blogspot.pt/2012/10/ikea-to-sell-only-led-lighting.html |
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Curiosidades
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Origem da palavra "patético"
Classificação morfossintática:
Substantivo, masculino singular
Adjetivo, masculino singular
Flexões da palavra Patético
Significados de Patético :
Por Hayssa (SP) em 30-05-2009
Idiota, impiedoso, Trouxa, Babaca. Forma de agir sem sentido.
Você é patético!
(Você é um idiota/estúpido/babaca)
Seu modo de agir foi patético!
(Seu modo de agir foi bobo/sem sentido/impiedoso)
Sinônimos: idiota impiedoso comovente emocionante drmático enternecedor sensibilizante sentimental tocante comovedor dramático emotivo empolgante patético afetivo afetuoso compassivo impressionável piegas romantico sensível terno atinente concernente pertencente relativo respectivo impressionante emocional triste
Por Elaine (SP) em 06-08-2009
1. que ou o que tem capacidade de provocar comoção emocional, produzindo um sentimento de piedade, compassiva ou sobranceira, tristeza, terror ou tragédia.
2. que ou o que traduz comoção emocional, piedade, pesar, terror ou tragédia.
Observação: é comum associar Patético com a palavra "pathetic", do Inglês. Porém essas possuem origens diferentes. Patético deriva de pathos, relacionado com o clímax na tragédia grega. A confusão existe porque os Ingleses deram outro significado a pathos que também está na origem da palavra paixão (sofrimento, amor, sofrimento por amor) que em seu tempo eram motivo de gozo as pessoas que sofriam pelo pathos, tavez conotadas, coloquialmente, como idiotas. (fonte: Wikipédia)
1. o patético de uma cena
2. gesto patético
o patético de seu gesto
Por Dicionário inFormal (SP) em 17-07-2008
Pessoa ou ação capaz de comover a alma.
Acontecimento que pode nos fazer chorar por tristeza ou pena.
O filme "Romeu e Julieta" é a reprodução ideal de uma clássica história patética.
Encontrei aqui: http://www.dicionarioinformal.com.br/pat%C3%A9tico/
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