sábado, 26 de dezembro de 2020

Quem foi Serge Gainsbourg?

Serge Gainsbourg

Cantor e músico francês, Serge Gainsbourg nasceu a 2 de abril de 1928, em Paris, com o nome de Lucien Ginzburg, e morreu, na mesma cidade, a 2 de março de 1991. Os seus pais formavam um casal de judeus russos que fugiu para França após a chegada ao poder dos bolcheviques, em 1917.

Gaisnbourg, tendo desde cedo mostrado algum sentido estético, estudou arte, dedicando-se, na sua juventude, à pintura. Entretanto, começou a trabalhar como pianista no circuito de cabarés de Paris e acabou por ser recrutado para um espetáculo musical, "Milord L'Arsoille", onde, a contragosto, apareceu no papel de cantor. Serge Gainsbourg não gostava muito do seu próprio aspeto e, por isso, preferia singrar no mundo da música como compositor e produtor.

No entanto, em 1958, acabou por lançar um disco chamado Du Chant a la Une, a que se seguiram, em 1961, L'Ettonnant Serge Gainsbourg e, em 1963, Gaisnbourg Confidentiel, todos seguindo uma linha próxima do jazz. Só que estes trabalhos, em termos de vendas, revelaram-se um fracasso, e Serge só fazia sucesso com temas que compunha para outros artistas, como Petula Clark, Juliette Greco e Dionne Warwick.

Já no final da década de 60, Serge Gainsbourg conheceu e ficou amante da atriz francesa Brigitte Bardot. A atriz deu-lhe inspiração para compor uma série de temas eróticos, que viriam a ser interpretados pelo próprio casal. Dessa lista fizeram parte "Bonnie & Clyde", "Harley Davidson" e "Comic Strip" que homenageavam vários símbolos da cultura pop.

Mas a relação com Bardot durou pouco tempo e Serge envolveu-se a seguir com Jane Birkin, com quem gravou, em 1969, o dueto "Je T'Aime... Moi Non Plus". A canção tinha uma letra apaixonada e ardente, sendo acompanhada por uma respiração pesada, o que lhe valeu ser proibida em alguns locais. Mas, na Europa, subiu nos tops de vendas de muitos países, tornando-se num verdadeiro clássico da música pop.

Em 1971, o cantor francês lançou o álbum Histoire de Melody Nelson, onde eram abordadas as temáticas da droga, doenças, suicídio e misantropia, tendência que se seguiu nos trabalhos posteriores. 

Serge, embora nunca mais tenha repetido o sucesso alcançado nos finais da década de 60, continuou a ser um músico respeitado na Europa. Paralelamente, tornou-se um artista controverso graças a atitudes bizarras como aparecer vestido de travesti na capa de um disco ou galantear a cantora norte-americana Whitney Houston durante um programa de televisão transmitido em direto. 

A obra deste controverso cantor francês pode ser escutada em Initials S.G.(2003). Com 23 faixas, desde 1958 a 1980, este registo é um must para quem pretende descobrir uma obra que influenciou outros artistas e que marcou uma fase da música francesa.

in: infopedia.pt


sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

25 de dezembro de 2020 - O Dia de Natal

Cabana com Natividade Moranduzzo efeito noite 30x40x30 cm 1
imagem obtida in holyart.pt


Neste dia, o coração de quem é cristão, crente, praticante, está centrado no nascimento do Menino Jesus. 

Os presentes, ficam para depois. São importantes para demonstrar o amor ou a amizade entre as famílias ou os amigos, mas não estão, de modo algum, em primeiro lugar. São símbolos que nos fazem recordar a festa da família. 

O cristão percebe a importância de assinalar o Natal com gestos de fraternidade e ajuda para com os mais pobres, doentes e necessitados.

Bom Natal em família!

Transcrevo este texto que se segue, partilhando o espírito de Natal.

Vaticano: «O consumismo sequestrou o Natal», alerta o Papa 
Dez 20, 2020 

Francisco convidou a oferecer uma prenda aos mais necessitados, apelando à solidariedade, particularmente em ano de pandemia

Cidade do Vaticano, 20 dez 2020 (Ecclesia) – O Papa Francisco criticou hoje no Vaticano o consumismo associado à celebração do Natal, pedindo aos católicos que assinalem o nascimento de Jesus com atenção aos mais necessitados e com a oração.

“O consumismo, irmãos e irmãs, sequestrou o Natal. O consumismo não está na manjedoura de Belém, ali está a realidade, a pobreza, o amor”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, antes da recitação da oração do ângelus.

“Não nos deixemos levar pelo consumismo. ‘Ah, tenho de comprar os presentes, tenho de fazer isto’, o frenesim de fazer coisas, coisas, coisas… O importante é Jesus”, acrescentou.

Perante centenas de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, num momento de oração com transmissão online, o Papa referiu-se ao “momento difícil” provocado pela Covid-19.

Em vez de reclamarmos do que a pandemia nos impede de fazer, façamos algo por quem tem menos: não um enésimo presente para nós e para os nossos amigos, mas para uma pessoa necessitada, em quem ninguém pensa”.

Francisco deixou ainda outro conselho para a celebração do Natal, deixando votos de que seja “oportunidade de renovação interior, de oração, de conversão, de passos em frente na fé, e de fraternidade”.

“Para que Jesus nasça em nós, preparemos o coração, vamos rezar, não nos deixemos levar pelo consumismo”, declarou.

O Papa pediu atenção para quem se encontra “na indigência, o irmão que sofre, onde quer que se encontre”.

“O irmão que sofre pertence-nos, é Jesus na manjedoura. Aquele que sofre é Jesus”, realçou.

Pensemos um pouco nisto, para que o Natal seja aproximar-se de Jesus neste irmão, nesta irmã. É aí, no irmão em necessidade, que está o presépio para o qual devemos ir, com solidariedade; este é o presépio vivo, o presépio no qual encontraremos verdadeiramente o Redentor, nas pessoas em necessidade”.

No final do encontro, o Papa elogiou a mostra ‘100 presépios’ que, este ano, decorre na Colunata da Praça de São Pedro, falando numa “catequese da fé para o Povo de Deus”.

Francisco destacou como a arte procura “mostrar como nasceu Jesus”, numa “grande catequese” da fé cristã.

A exposição “100 Presépios no Vaticano” acontece ao ar livre, sob a colunata de Bernini que envolve a Praça São Pedro, devido às limitações impostas pela pandemia.

A mostra percorre 30 países, num convite a conhecer as diversas tradições de representar a cena da Natividade.

A entrada é controlada, mas gratuita, e feita num percurso de sentido único.

A reflexão dominical do Papa partiu do anúncio do nascimento de Jesus, feito a Maria (Lc 1, 28,31), um momento de alegria e também de incerteza.

“Tendo um filho, Maria teria transgredido a Lei, e as penas para as mulheres eram terríveis: estava previsto o apedrejamento”, recordou.

Francisco sublinhou que a resposta de Maria manifesta um “desejo forte” de corresponder à vontade de Deus, sem adiar decisões.

OC

Após a oração, o Papa disse que a pandemia criou especiais dificuldades aos trabalhadores marítimos.

“Muitos deles – estima-se que 400 mil, em todo o mundo – estão presos nos navios, para lá do termo dos seus contratos, e não podem regressar a casa”, alertou.

Francisco rezou à Virgem Maria, para que conforte estas pessoas e todos os que vivem situações de dificuldade, pedindo aos governos “façam o possível” para que os trabalhadores possam voltar a estar com os seus entes queridos.

Encontrei in agencia.ecclesia.pt

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

24 de dezembro, a noite da consoada

Bacalhau.jpg
in visao.sapo.pt


Em Portugal, a ceia de natal recebe o nome de consoada sendo celebrada na noite do dia 24 de Dezembro, a véspera de Natal. Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.

A origem do nome “Consoada” vem do Latim "consolata", de "consolare", "consolar".

Na tradição católica os fiéis participavam, ao final da noite, na Missa do Galo.

Segundo a tradição portuguesa, a Consoada consiste principalmente em bacalhau cozido, seguido dos doces, como aletria, rabanadas, filhoses e outros doces. Em algumas regiões do país (principalmente no Norte), o polvo guisado com couves e batatas também consta da mesa de Natal. Em Trás-os-Montes, peru no forno, canja de galinha e assados de borrego, porco ou leitão também marcam o Natal, enquanto na Beira Alta, o cabrito é uma tradição. No Alentejo e no Algarve, o peru recheado assado são pratos que podem constar das mesas.

A Consoada e os Presentes de Natal

Em Portugal, depois da Consoada, é tradição fazer a distribuição dos presentes de Natal.

No início do século XII d.C., os presentes eram distribuídos em nome de S. Nicolau, a 6 de Dezembro. Contudo, a Contrarreforma católica do Concílio de Trento (1545 – 1563) passou essa função ao Menino Jesus, sendo a distribuição feita no dia 25 de Dezembro, assinalando a data do nascimento de Jesus.


Os pratos tipicos de Natal de Norte a Sul de Portugal | Mulher Portuguesa
in mulherportuguesa.com

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Porque é que Nossa Senhora da Conceição se tornou a Padroeira de Portugal?

Após a Restauração de 1640, com D. João IV, primeiro rei da dinastia de Bragança, houve um grande impulso, por todo o país, na devoção, já tradicional desde há muito, à Senhora da Conceição. No dia 8 de Dezembro de 1640, Frei João de S. Bernardino, ao pregar na capela Real de Lisboa na presença do Duque de Bragança, agora já Rei de Portugal, terminou o sermão por uma solene promessa:

"Seja assi, Senhora, seja assi; e eu vos prometo, em nome de todo este Reyno, que elle agradecido levante um tropheo a Vossa Immaculada Conceição, que vencendo os seculos, seja eterno monumento da Restauração de Portugal".

Em 25 de Março de 1646, o rei D. João IV organizou uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a restauração da independência em relação a Espanha. Foi até à igreja de Nossa Senhora da Conceição e ofereceu a coroa portuguesa a Nossa Senhora, colocando-a a seus pés e proclamando-a Padroeira de Portugal. O acto da proclamação alargou-se a todo o País, com o povo a celebrar, pelas ruas, entoando cânticos de júbilo.


Assim se tornou Nossa Senhora da Conceição a verdadeira Soberana de Portugal. Por isso, a partir desse dia, mais nenhum rei português usou a coroa real na cabeça, direito que passou a pertencer apenas a Nossa Senhora. Os reis portugueses passaram a ser aclamados, mas não mais coroados. A coroa real era colocada em cima de uma almofada, ao lado do rei. Um facto extraordinário e único no mundo.

Em 1648 D. João IV mandou cunhar medalhas de ouro e prata que correram como moeda, em honra da Padroeira de Portugal, tendo no reverso a imagem de Nossa Senhora da Conceição coroada de sete estrelas sobre o globo e a meia-lua, tendo aos lados o sol, o espelho, a casa de ouro, a arca da aliança, o porto e a fonte selada com a legenda Tutelaris Regni. Foi com duas destas moedas em ouro que o Rei pagou, nesse ano, o tributo prometido ao Santuário de Nossa Senhora de Vila Viçosa.

Referência: encontrei esta explicação em:

https://chuva-bomtempo.blogspot.com

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

8 de dezembro: celebra-se hoje o Dia da Imaculada Conceição

in agencia.ecclesia.pt


Imaculada Conceição: Um feriado religioso que evoca a História de Portugal

Dez 8, 2020 

Primeira celebração do culto da Imaculada Conceição decorreu no dia 8 de dezembro de 1320, em Coimbra, e consagrou-se com a coroação da Imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Rainha e Padroeira de Portugal durante as cortes de 1646

Lisboa, 08 dez 2020 (Ecclesia) – A solenidade da Imaculada Conceição, que a Igreja Católica assinala anualmente a 8 de dezembro, é feriado nacional em Portugal, um reconhecimento à importância desta data na espiritualidade e identidade do país.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, a qual declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado original.

A primeira celebração do culto da Imaculada Conceição aconteceu na Sé Velha de Coimbra, no dia 8 de dezembro de 1320, há 700 anos, que este ano são assinalados pela Diocese, após D. Raimundo Evrard, bispo diocesano da altura, ter assinado, no dia 17 de outubro de 1320, a constituição diocesana que instituiu a festividade da Conceição de Maria.

A ligação entre Portugal e a Imaculada Conceição ganhara destaque em 1385, quando as tropas comandadas por D. Nuno Alvares Pereira derrotaram o exército castelhano e os seus aliados, na batalha de Aljubarrota.

Em honra a esta vitória, o Santo Condestável fundou a igreja de Nossa Senhora do Castelo, em Vila Viçosa, e fez consagrar aquele templo a Nossa Senhora da Conceição.

A antiga igreja de Nossa Senhora do Castelo, espaço onde se ergue atualmente o santuário nacional, afirmou-se nos finais do século XIV como um sinal desta devoção, em toda a Península Ibérica.

Depois, deu-se durante o movimento de restauração da independência que acabou com o domínio castelhano em Portugal e que culminou com a coroação de D. João IV como rei de Portugal, a 15 de dezembro de 1640, no Terreiro do Paço, em Lisboa.

O mesmo D. João IV, atento a uma religiosidade que também já envolvera a construção de monumentos como o Mosteiro da Batalha, o Convento do Carmo e o Mosteiro da Conceição, coroou a Imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Rainha e Padroeira de Portugal durante as cortes de 1646.

A Universidade de Coimbra tem um papel importante em todo este processo, já que todos os seus intelectuais defenderam o dogma sob forma de juramento solene.

Após a proclamação dogmática, surgiu em Portugal um movimento no sentido de erguer um monumento nacional que assinalasse a definição de Pio IX.

Em 1869 concluiu-se esse primeiro monumento, no Sameiro, em Braga, seguindo-se-lhe a construção dum santuário dedicado à Imaculada Conceição de Maria, cuja imagem foi coroada solenemente em 1904.

OC/PR

Referência: in agencia.ecclesia.pt

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Joshua Bell, um famoso violinista americano

in pt.wikipedia.org


Joshua David Bell (Bloomington (Indiana), 9 de dezembro de 1967) é um virtuoso violinista dos Estados Unidos.

Vida

Bell começou as suas lições de violino com quatro anos de idade, tendo sido um estudante brilhante. Viveu uma vida normal, jogou videogames e praticou ténis e boliche, tendo participado num torneio nacional de ténis com dez anos.

Estudou inicialmente com "Mimi Zweig", e depois mudou para o violinista e pedagogo Josef Gingold.

Com a idade de catorze anos, Bell apareceu como solista da Orquestra de Filadélfia dirigida por Riccardo Muti. Estudou violino na Indiana University Jacobs School of Music, e tem diploma de Bloomington (Indiana) High North School em 1984. 

Em 1989, Bell recebeu um Artist Diploma in Violin Performance pela Universidade de Indiana.

Carreira

Joshua Bell fez sua estréia no Carnegie Hall em 1985 com a Orquestra Sinfônica de Saint Louis. Realizou o solo a trilha sonora do filme O Violino Vermelho de John Corigliano ganhador de Oscar e também na Mulheres de Lavanda. Bell também fez uma aparição no filme Music of the Heart, uma história sobre o poder da música, com outros notáveis violinistas. 

O instrumento de Bells um violino Stradivarius, feito em 1713 durante a conhecida como Antonio Stradivari's "Golden Era". Este violino tinha sido roubado duas vezes desde o anterior proprietário, Bronislaw Huberman. Bell comprou-o por cerca de quatro milhões de dólares. A primeira gravação foi Romance of the Violin (pela Sony Classical) in 2003. Vendeu mais de 5 milhões de cópias e permaneceu no topo das tabelas de música clássica por 54 semanas. Bell é parceiro artístico da Saint Paul Chamber Orchestra (na temporada 2004-2005) e professor na Royal Academy of Music, em Londres e professor na Massachusetts Institute of Technology.

Curiosidades

Numa iniciativa do jornal Washington Post, Joshua Bell tocou durante 45 minutos na estação de metro no centro de Washington. Arrecadou apenas 32 dólares e 17 centavos.

(in pt.wikipedia.org)


domingo, 6 de dezembro de 2020

A "princesinha" Sara Carreira, cantora e modelo. Filha de Tony Carreira.





Morreu Sara Carreira, filha de Tony Carreira, em acidente de viação 

Filha de Tony Carreira tinha 21 anos e morreu este sábado num violento acidente de viação na A1, na zona de Santarém. Namorado hospitalizado. Família pede "paz" em momento de "dor imensa".

Morreu este sábado a filha do cantor Tony Carreira, Sara Carreira, segundo confirmou ao Observador fonte hospitalar. A jovem tinha 21 anos e morreu na sequência de um violento acidente rodoviário na autoestrada A1. O acidente ocorreu na zona de Santarém, perto da saída para Cartaxo e terá provocado mais três feridos, um grave e dois ligeiros. O óbito da jovem foi declarado logo no local.

Um dos feridos no acidente, confirmou também o Observador, é o namorado de Sara Carreira, Ivo Lucas. No Hospital de Santarém, para onde foram levados os feridos, estão alguns amigos da jovem cantora da área da música como Bárbara Bandeira ou o namorado desta, o também músico Kasha, dos D.A.M.A.

O acidente aparatoso envolveu quatro veículos e o trânsito chegou a estar interrompido na A1 durante algumas horas no sentido Norte-Sul. O alerta do acidente foi dado próximo das 19h00. No local, segundo a agência Lusa, estiveram 30 operacionais e 11 viaturas, entre os quais meios dos bombeiros de Pernes e de Santarém, dos Sapadores de Santarém, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Santarém e a ambulância de Suporte Imediato de Vida de Torres Novas.

Sara Carreira seguiu a carreira musical, tal como o pai, Tony e os irmãos David e Mikael Carreira. No final de 2018 Sara Carreira lançou uma música com o irmão, David Carreira, e em fevereiro de 2019 lançou o seu primeiro single “Vou ficar“. Em setembro de 2019, lançou o seu segundo single “Para Não chorar“. Sara Carreira tinha também nesse ano dado voz à protagonista do filme de animação “Os sete anões e os sapatos mágicos“.

Mais recentemente Sara Carreira tinha-se aventurado fora da música, tendo-se dedicado à moda. Em outubro lançou uma coleção de roupa em conjunto com a estilista Micaela Oliveira.
Família pede “paz” em momento de “dor imensa”

Num comunicado enviado à agência Lusa, a família da jovem agradece o “carinho”, o “amparo” e as mensagens que tem recebido, mas pede “humildemente a todos, sobretudo à comunicação social”, que lhes permitam uma despedida com privacidade.

Neste momento em que nos invade uma dor imensa e uma tristeza profunda, pedimos humildemente a todos, sobretudo à comunicação social, que nos permitam despedir da nossa Sara com a paz e com a privacidade que a nossa família neste momento precisa”, afirma a nota, sublinhando que “deve haver poucos momentos de dor que se assemelhem à perda de uma filha, uma irmã, uma menina, uma princesa”.

in observador.pt texto de Rui Pedro Antunes 05.12.2020

sábado, 5 de dezembro de 2020

Penélope, uma rainha da mitologia grega

imagem em https://culturadetravesseiro.blogspot.com


A mitologia greco-romana permanece viva e atrativa para os Ocidentais. 

As histórias dos heróis da mitologia fascinam-nos sempre e a de Penélope é uma das que conhecemos bem dos nossos tempos de liceu.

"PENÉLOPE. Filha da ninfa Peribeia e de Icário, irmão de Tíndaro, rei de Esparta, Penélope foi dada em casamento a Ulisses, que tinha ganho o concurso em que se defrontaram os pretendentes da jovem.. Ela deu à luz um filho, Telémaco, que era ainda criança quando Ulisses deixou o reino de Ítaca e partiu para Tróia. Durante os vinte anos que durou a ausência do marido, Penélope teve de afastar por todos os meios e artifícios, os avanços dos pretendentes que afirmavam que Ulisses estava morto e a pressionavam para que escolhesse, entre eles, um novo marido. Ela declarou então que tinha de acabar de tecer a mortalha do velho sogro Laertes, antes de fazer a sua escolha. De noite, ela desfazia aquilo que avançara durante o dia. Este estratagema foi denunciado por uma das criadas. No momento em que, cada vez mais era solicitada pelos pretendentes, ela ia pôr fim embora contrafeita, aos muitos anos de fidelidade conjugal e de castidade, Ulisses chegou a Ítaca. Depois de se ter feito reconhecer pela esposa, massacrou todos os homens que tinham invadido a sua casa e se entregavam a libações e pilhagens. Depois voltou para junto de Penélope; e Atena, segundo se diz, prolongou, para eles, a duração da noite. As tradições pós-homéricas não seguiram todas esta narração. Umas afirmam que Penélope cedeu aos pretendentes e concebeu o deus Pã. Outras acrescentam que Ulisses a repudiou e ela foi acabar os seus dias em Mantineia. Por fim, alguns dizem que Telégono, filho de Ulisses e de Circe, depois de ter morto, por desprezo, o próprio pai, desposou Penélope. Mas ela ficou, para sempre, como símbolo de uma fidelidade tanto mais notável quanto foi rara entre as mulheres dos heróis que partiram para Tróia."

(FONTEDicionário de Mitologia Grega e Romana, de Joel Schmidt, edições 70, julho  de 2005)

imagem em http://ondasdelan.blogspot.com

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Origem e significado da palavra "inaugurar"

imagem em: meuastrolabio.blogspot.com

Para mim, a origem das palavras, será sempre um objeto de estudo apaixonante. 

O gosto que tenho pelas raízes da nossa língua levam-me hoje a partilhar esta curiosidade sobre o que a palavra inaugurar significa no seu todo e o que ela arrasta consigo. 

Felizmente para todos nós, existem pessoas que se debruçam afincadamente sobre a descoberta das raízes da nossa língua e, como resultado, ficamos a saber as histórias que cada palavra tem para nos contar... 

O verbo "inaugurar", por mim pensado como um dos que nos vai levar a um novo ano que se aproxima a passos largos; e que por ser completamente diferente dos que conhecemos e vivenciámos até aos nossos dias, será bom que "inauguremos" uma nova maneira de pensar, de sentir e de estar nesta nova vida...Foi esta reflexão que me fez chegar a:

...(...)... inaugurar esconde esta herança: o verbo inaugurare, que está na sua raiz, queria primeiro dizer "tomar os augúrios certos", pois tem na sua raiz augur, áugure, aquele que tinha a seu cargo a tarefa de observar o voo dos pássaros e o seu comportamento, como forma de prever o futuro; a ideia está sempre presente em augúrio (do latim augurium). Só depois inaugurare passou a significar também "consagrar algo", seja uma pessoa a determinado sacerdócio, seja um edifício. Augur está relacionado com o verbo augere, "fazer crescer", e inicialmente designava alguém que sabia se os deuses permitiam que algo pudesse crescer. Sinónimo de inaugurar é "estrear", outro termo que tem um passado religioso. De facto, o verbo em português deriva de estreia; o seu étimo latino, strena, queria dizer "sinal auspicioso", além de ser também o nome de um presente dado pelos Romanos no início do ano, um sinal de bons presságios, ou seja, para dar boa sorte. Daí derivou para o sentido de "início de qualquer coisa", mas, se atentarmos bem, há sempre algo de auspicioso (bom ou mau) numa estreia." ...(...)... (in Palavras que falam por nós, de Pedro Braga Falcão, Clube do Autor, março de 2014)

Desejemos, portanto, uns aos outros bons presságios para este novo ano!

Não temos escolha...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Homenagem a Valéry Giscard d'Estaing

imagem em www.elysee.fr


Antigo Presidente francês eleito em 1974, Valéry Giscard d'Estaing, morreu ontem, aos 94 anos,  infetado com Covid 19.

Foi um dos impulsionadores da construção europeia. Com efeito, o seu nome encontra-se ligado ao Conselho da Europa e ao Sistema Monetário Europeu.

Era um grande defensor da Liberdade e da Democracia e um grande amigo de Portugal e das Comunidades Portuguesas.

A sua "partida" mereceu uma "chuva" de homenagens das classes políticas de vários países do mundo!


imagem em lepoint.fr


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

As marcas do tempo e o adjetivo francês "vieux"

Todos nós temos consciência de que o tempo passa, não havendo ninguém que fique mais jovem com o correr dos dias.

Não podemos ter outra atitude se não a de aceitar que  vida é mesmo assim e que aquilo que devemos fazer é aproveitá-la o melhor possível com tudo o que ela tem de bom e de positivo, e não o contrário, deixando que o negativo entre nas nossas vidas.

Quando o cabelo branco começa a surgir ou as pequenas rugas marcam o nosso rosto, não há outra atitude a não ser a de aceitá-los. São sinais de que o tempo passou e que há um amadurecimento em nós que se vai instalar, enriquecendo-nos  a experiência.

É claro que, quando se chega a essa fase, as memórias e as lembranças do passado vão aparecendo cada vez de modo mais intenso. Não devemos viver do passado, mas sim recordá-lo como algo que serviu para o reavivarmos ajudando-nos a viver o presente da maneira mais criativa que conseguirmos.

Lembro-me de ter estudado em francês o adjetivo velho (vieux), que vem do baixo latim veclus, do latim clássico vetulus diminutivo de vetus (vieux). As palavras que preenchem a nossa vida têm sempre uma origem interessante, é fascinante ir ao encontro dessa origem.


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Homenagem a Eduardo Lourenço que "partiu" hoje, a 1 de dezembro

Eduardo Lourenço
imagem in magg.sapo.pt



Eduardo Lourenço foi um professor português, escritor, ensaísta, filósofo e crítico literário, que faleceu hoje em Lisboa, aos 97 anos. 

Foi um dos maiores pensadores da nossa cultura. Era licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra tendo lecionado em algumas Universidades Europeias, tais como Hamburgo, Heidelberg, Nice, Grenoble e Montpellier; e ainda no Brasil, na Universidade Federal da Bahia.

Recebeu o Prémio Camões em 1996, a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura em 2008, e o Prémio Pessoa em 2011.

O seu famoso livro "Pessoa Revisitado", contém ensaios inéditos sobre a obra de Fernando Pessoa, um dos maiores poetas portugueses. 

Chegou a exercer o cargo de Conselheiro Cultural  junto da embaixada de Portugal em Roma entre 1989 e 1991. 

Era conselheiro de Estado desde 2016.



segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O Louvre em Paris só se tornou um Museu Permanente por volta de 1785

A pesquisa que efetuei levou-me a encontrar relatos muito interessantes sobre o "nascimento" do Louvre. Vale a pena partilhar a sua história a partir de várias "fontes" que se complementam umas às outras.



O Rei francês Filipe II Augusto 
(1165-1223)
extraído de : youtube.com


História
Em 1190, o Rei Filipe II criou, no local onde se situa o Museu do Louvre, uma fortaleza para proteger Paris das ofensivas Vikings. Um século mais tarde, Carlos V transformou o espaço num palácio. E já nos reinados de Francisco I e Henrique II foi ali implementado um palácio real. Também importante foi o contributo do monarca Luís XIV, que entre outros méritos, converteu vários edifícios em museus. Um processo que teve inicio em 1692, quando fundou na Sala das Cariátides uma coleção de esculturas clássicas. Porém, foi entre os anos de 1750 e 1785, que se elaborou a proposta do Louvre para museu permanente. Tal ideia deveu-se ao Supervisor Geral dos Imóveis do Rei, Marquês de Arigny, e também ao Conde Angivillier. O projeto foi aprovado a 6 de maio de 1791. A Assembleia Revolucionária foi bastante clara: o Louvre tinha, a partir de então, a obrigação de ser um "guardião" de todas as heranças científicas e artísticas . As últimas grandes mudanças neste espaço, decorreram em 1983, por iniciativa do presidente francês François Mitterrand. Um projecto intitulado "Grand Louvre", onde se salentam duas medidas: a construção de novos espaços para exposição, e a conceção, perto da atual entrada do museu, da controversa pirâmide da autoria de I. M. Pei, um arquiteto chinês. A partir de 2002, o número de visitantes duplicou. (encontrei in CULTURA, Blasting News, por João Mendes e atualizado em 07.01.2015)

Fortaleza de Filipe II Augusto. 
Imagem: Paris 3D Saga 
in guiadolouvre.com


A história do Louvre começa por volta de 1190, com o rei francês, Filipe II Augusto(1180 -1223), que apesar de estar comprometido em participar da terceira cruzada em Jerusalém, em Israel, ordenou antes de partir, que fosse construído uma grande muralha de pedra entorno de Paris e uma grande fortificação no lado sudoeste para proteger a cidade de uma possível invasão do rei inglês, Ricardo I° Coração de Leão (1190-1199), que estava estacionado com seu exército, a 60 km da capital.O Louvre de Filipe II foi um projeto bem simples, de função militar para abrigar soldados, armas, e servir se necessário como prisão. No centro do forte, existia uma torre cilíndrica de observação, chamada “donjon” (ou torreão), de 32 metros de altura, e 15 metros de diâmetro, podendo a vistar todas as planícies em volta de Paris, e controlar as entradas e saídas das embarcações pelo rio Sena.
Era rodeada por um fosso com águas do rio Sena, protegida por um muro espesso quadrado de 77 metros no lado norte-sul, e por 70 metros no lado leste-oeste, e com torres menores ao seu contorno.
Origem do nome Louvre:
Segundo alguns historiadores, o local escolhido por Felipe II Augusto, para construção da fortaleza era numa área afastada do centro urbano, chamada em latim Lupara ou Lupus ou Loups ou o mais provável, Louves (fêmea do lobo). Um destes nomes poderia ter sido usado para designar um local frequentado por lobos ou onde se caçavam lobos ou onde se treinavam cães de caça de lobos ou onde se guardavam materiais de caça para lobos. Dando origem assim ao forte medieval :
“Forteresse des Louves” (em francês), Fortaleza dos Lobos, (em português).
Outra possibilidade, na língua celta, o sufixo “ara”, de “Lupara”, quer dizer córrego de rio ou por onde se passa um rio ou um curso de água, lembrando que o rio sena estava bem próximo da fortaleza construída.
Outra ideia, como a França foi ocupada no século V pelos francos sálios, tribos de guerreiros e conquistadores do norte da Europa, que não falavam, nem entendiam o latim, (chamados pelos romanos de os Bárbaros) teriam deixado como herança etimológica, no antigo vocabulário francês do século XII, palavras de origem germânica, como: Lower, Lovar, Leovar, Leowar, Lover, que podemos traduzir para o português como: Castelo ou Campo Fortificado ou Torre de Vigia ou Torre de Observação. Ou simplesmente: L’Oeuvre (em francês), A Obra, (em português).
(encontrei em: guiadolouvre.com)

imagem in conexaoparis.com.br

sábado, 28 de novembro de 2020

Serge Reggiani, famoso actor e cantor francês de origem italiana




Serge Reggiani foi um actor e cantor francês de origem italiana. 

Apesar de a canção ter sido a sua segunda escolha, foi neste campo que Reggiani atingiu o zénite da sua carreira sendo unanimemente reconhecido como o maior intérprete da Canção francesa. 

Cônjuge: Noëlle Adam (de 2003 a 2004), Annie Noël(de 1957 a 1973), Janine Darcey (de 1945 a 1955)
Grupo musical: Les Enfoirés (1995 – 1995)

Nascimento

Serge Reggiani nasceu em Reggio Emilia em Itália a 2 de Maio de 1922 numa família modesta. O seu pai era ajudante de barbeiro, e sua mãe, operária. Devido às ideias anti-fascistas dos seus pais, a família muda-se em 1930 para França e radica-se em Yvetot na Normandia. O primeiro trabalho de Reggiani foi, tal como o seu pai, de Ajudante de Barbeiro, mas passado pouco tempo inscreve-se no Conservatório das Artes Cinematográficas em Paris onde mais tarde é seguido pela família.

Carreira como actor

Reggiani inicia a sua carreira no teatro em 1941 onde contracena com Jean Marais e interpreta peças de Jean Cocteau. Ainda participará em alguns filmes, mas cedo adere à Resistência francesa e passa à clandestinidade.

Em 1945 casa-se com a comediante Janine Darcey, casamento do qual nascerão os seus dois filhos Stephan e Carine e que terminará em divórcio em 1955.

Em 1948 obtém a cidadania Francesa.

A partir de 1946 e até 1998 Reggiani participará em perto de 100 filmes, entre os quais O leopardo, trabalhando para realizadores como Marcel Carné, Max Ophuls, Sacha Guitry, Luigi Comencini, Luchino Visconti, Claude Chabrol, Claude Lelouch, Ettore Scola e outros.

Em 1958 casa-se com Annie Noël, de quem terá 3 filhos - Célia, Simon e Maria.

No cinema a sua carreira nunca alcançará um pico, no entanto no Teatro obtém o reconhecimento do público e da crítica com a sua interpretação em Les Séquestrés d'Altona de Jean-Paul Sartre.

Carreira como Cantor

Apesar da grande produtividade, e algum êxito alcançado como comediante, Reggiani , instigado por Jacques Canetti, Simone Signoret e Yves Montand começará em 1964 uma nova carreira como cantor. O seu primeiro disco será Serge Reggiani chante Boris Vian

Seduzida pela sua interpretação das canções de Boris Vian a cantora Barbara convida-o a fazer as primeiras partes dos seus concertos na sua tournée. Mais tarde ajuda-o a desenvolver a sua voz que se tornará num timbre de Baritono.

Os textos de Boris Vian (Sobretudo Le Déserteur), a sua postura esquerdista farão com que Reggiani seja muito apreciado pela juventude Francesa dos anos 60, sobretudo pelos soixante-huitarde.

Reggiani sempre escolheu os melhores compositores para as sua canções, tendo trabalhado nos anos 60 com Pierre Tisserand, Serge Bourgois, Albert VidalieGeorges Moustaki e Jean-Loup Dabadie, nos anos 70 com Maxime Le Forestier e Serge Gainsbourg e nos 80 com Claude Lemesle.

A sua Mulher Annie Noël e o seu filho Stephan Reggiani também escreveram músicas para ele.

Em relação aos poemas de suas canções, para além de Boris Vian, Reggiani também deu a conhecer a uma nova geração a poesia de Rimbaud, Prévert e Appolinaire.

Os seus maiores êxitos na canção francesa serão:
Le Déserteur
Ma Liberté
Les loups sont entrés dans Paris
Sarah (« La femme qui est dans mon lit n'a plus vingt ans depuis longtemps »)
Venise n'est pas en Italie

Anos finais

Em 1980 o seu filho Stephan suicida-se, o que leva Reggiani a uma depressão e a refugiar-se no Álcool. Ajudado pelos seus inúmeros amigos, Reggiani ultrapassa esta dependência com a música. Editando nesta altura os trabalhos que farão dele o intérprete mais aclamado pelo público e pela crítica da Canção Francesa.

A partir dos anos 90, ultrapassada a depressão, Reggiani continua a actuar ao vivo, sempre com lotações esgotadas e começa a dedicar-se à pintura, chegando mesmo a realizar exposições de pintura

Reggiani actuará ao vivo até mesmo ao ano de sua morte, ocorrida em 23 de Julho de 2004 em Boulogne-Billancourt por Enfarte do miocárdio.


REFERÊNCIAWikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Serge_ Reggiani

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Para viver mais anos...

Não tenhamos qualquer sombra de dúvida que se seguirmos os conselhos médicos, levamos uma vida mais saudável.

Temos alguns provérbios portugueses interessantes e bem antigos da área da medicina:

in belezaesaude.com


"De fome ninguém vi morrer; vi alguns, de muito comer" 

"Quando o cavalo está morto, a aveia vem tarde demais"

"Mais valem dois bocados de vaca que sete de batata"

"Almoço cedo cria carne e sebo; almoço tarde, nem sebo nem carne"

"Depois de almoçar, deitar; depois de cear passos dar"

"Pão de hoje, carne de ontem e vinho do outro verão fazem o homem são"

"De longos sonos e grandes ceias estão as sepulturas cheias"

"Desconfia do amigo, que come o teu contigo e o seu consigo"

"Antes de morder vê com atenção se é pedra ou se é pão"

"Nem sempre os casados vivem mais que os solteiros. Só lhes parece mais    

 tempo"

"Pelo estômago se governam os Homens"

"Um estômago faminto não é um bom conselheiro"

"Muitas vezes pelo estômago se chega ao coração"

"Quem come a correr do estômago vem a sofrer"

"Estômago agradecido não é bom amigo"

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Sophia Loren voltou aos écrans

(Sophia Loren)
imagem in jm-madeira.pt

Neste momento, Sophia Loren tem a bonita idade de 86 anos e é pela mão de seu filho Edoardo Ponti, realizador de cinema, que regressa aos écrans no filme "Uma vida à sua frente".

Ela interpreta o papel de Madame Rosa, prostituta judia reformada que toma conta dos filhos de colegas suas. 

Um médico que é tutor de um rapaz órfão (senegalês, de 12 anos, de nome Mohammed, conhecido por Momo, narrador do filme), pede a Madame Rosa que o receba no seu apartamento a cair de velho, em Bari.

Madame Rosa é uma sobrevivente de Auschwitz e acaba por receber Mohammed um pouco contrariada, pois já sofre com a idade que tem. Ela tenta protegê-lo das más companhias numa terra que enfrenta a crise dos refugiados da Europa.

O filme deixa uma  mensagem de amizade, de respeito e de tolerância. 

(resumo de um artigo de Joana Loureiro que li na VISÃO DIGITAL de 26.11.2020 

"O regresso de Sophia") 

domingo, 22 de novembro de 2020

Hoje, 22 de novembro de 2020, celebra-se o Domingo de Cristo Rei

imagem in vaticannews.va


JMJ diocesana no Domingo de Cristo Rei: símbolos nas mãos dos jovens portugueses

Após a entrega dos símbolos da JMJ dos jovens panamenhos aos jovens portugueses, o Papa anunciou que a partir do próximo ano, a celebração diocesana da JMJ no Domingo de Ramos passa a ser celebrada no Domingo de Cristo Rei. "No centro permanece o Mistério de Jesus Cristo Redentor do homem, como sempre destacou São João Paulo II, iniciador e patrono da JMJ", disse Francisco.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

No final da celebração eucarística na Basílica de São Pedro, presidida pelo Papa Francisco, na manhã deste domingo (22/11), Solenidade de Cristo Rei, houve a entrega dos símbolos da JMJ dos jovens panamenhos aos jovens portugueses. 

O Pontífice saudou todos as pessoas ali presentes e as que acompanharam a missa através dos meios de comunicação social.

Dirijo uma saudação particular a vocês jovens, panamenhos e portugueses, aqui representados por duas delegações que, em breve, realizarão o gesto significativo da passagem da Cruz e do Ícone de Maria Salus Populi Romani, símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude. É um passo importante na peregrinação que nos levará a Lisboa, em 2023.

A seguir, o Papa fez um anúncio importante relativo às Jornadas Mundiais da Juventude diocesanas:

Enquanto nos preparamos para a próxima edição intercontinental da JMJ, gostaria de relançar também a sua celebração nas Igrejas locais. Passados trinta e cinco anos da instituição da JMJ, depois de ter ouvido o parecer de várias pessoas e o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, que é competente no que se refere à pastoral juvenil, decidi transferir, a partir do próximo ano, a celebração diocesana da JMJ do Domingo de Ramos para o Domingo de Cristo Rei. No centro permanece o Mistério de Jesus Cristo Redentor do homem, como sempre destacou São João Paulo II, iniciador e patrono da JMJ.

Francisco convidou os jovens a gritarem com suas vidas que Cristo vive e que Cristo reina, que Cristo é o Senhor! “Se vocês se calarem, as pedras gritarão”, concluiu.
MJ

Referência: in vaticannews.va