terça-feira, 31 de dezembro de 2024

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Dia Internacional dos Direitos Humanos


10 dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos ...
imagem in: aeaveiro.pt


Dia dos Direitos Humanos 

Pretende enfatizar o pleno poder dos direitos humanos como o caminho para o mundo que queremos e em que podemos tornar-nos mais pacíficos, iguais e sustentáveis. 

O tema deste ano é um apelo ao reconhecimento da importância e da relevância dos direitos humanos na vida diária. 

É a oportunidade de mudar as ideias através do combate ao discurso de ódio, corrigindo e combatendo a desinformação. Este é o momento de mobilizar ações para revigorar um movimento global pelos direitos humanos.

O Dia dos Direitos Humanos foi proclamado através da Resolução 423 (V) pela Assembleia Geral da ONU, a 4 de dezembro de 1950.


Human Rights Day 2024- The world we want - animation | UN Human Rights

Fonte: Organização das Nações Unidas

Documentos

Declaração Universal dos Direitos Humanos |ONU - Centro dos Direitos do Homem das Nações Unidas, publicação GE.94-15440. 

Resolução 423 (V) da Assembleia Geral da ONU que estabelece o Dia dos Direitos Humanos | Organização das Nações Unidas [en]

Links relacionados


REFERENCIA:
https://eurocid.mne.gov.pt/eventos/dia-dos-direitos-humanos

domingo, 8 de dezembro de 2024

Nossa Senhora da Conceição, padroeira da nossa nação!

Vila Viçosa volta a celebrar a solenidade da Imaculada Conceição. Conheça o  programa
imagem encontrada em: odigital.sapo.pt

E
ste dia invoca a vida e a virtude de Virgem Maria, mãe de Jesus, concebida sem mácula, ou seja, sem marca do pecado original, o que recebeu o título de dogma católico no dia 8 de dezembro de 1854. Assim, tem origem a celebração dessa comemoração, que é uma data de grande significado para a Igreja Católica.

Mas, muito antes de ter sido considerado um dogma, a celebração da festa universal já havia sido decretada em 1476 pelo Papa Sisto IV.

Em 25 de março de 1646, o rei D. João IV organizou uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de Portugal em relação à Espanha.

Foi até a igreja de Nossa Senhora da Conceição, declarando-a padroeira e rainha de Portugal. Desde este dia, mais nenhum rei português usou coroa na cabeça, privilégio que estaria disponível apenas para a Imaculada Conceição.

Importa referir que durante séculos, o Dia da Mãe era comemorado no dia 8 de dezembro, tendo sido mudado para maio, por ser considerado o mês de Nossa Senhora.

FONTE:
https://www.cm-smpenaguiao.pt
NOTA IMPORTANTE: ao consultar este site, pode ouvir-se explicação mais detalhada sobre esta festividade (clicar em OUVIR, no site)

sábado, 7 de dezembro de 2024

.../... Qual é a origem da nossa Língua? (Parte II)

Father of the Nation - Portugal Travel Guide
imagem obtida em: portugaltravelguide.com


"E no Sul de Portugal?

Na altura em que D. Afonso Henriques se tornou rei de Portugal, o Sul estava sob domínio muçulmano. A língua da população era, no entanto, o moçárabe, ou seja, a particular evolução do latim no sul da península. 

Com a expansão do novo reino de Portugal para sul, a língua do Norte começou a invadir os novos territórios, sofrendo algumas influências do moçárabe, e, através deste do árabe. A língua da Galiza e do Norte tornava-se, também, a língua do Sul de Portugal.

Como a capital ficou estabelecida em Lisboa, a forma particular da língua nessa cidade ganhou um prestígio particular, sem que tal significasse que fosse, de alguma maneira, a melhor forma de falar a língua. No Norte, o português continuou a ser falado como sempre foi. Mesmo na Galiza, onde a língua não era usada por nenhuma corte, a população continuou a falar, pelos séculos fora, algo muito próximo do que saía da boca dos portugueses do Norte.

Só no último século, com a expansão do uso do castelhano na Galiza e com a uniformização da língua portuguesa centrada nos usos do Sul (uma uniformização que não é completa, mas tem aproximado a forma de falar dos portugueses de todo o país), os galegos e os portugueses do Norte começaram a sentir uma divergência mais marcada naquilo que se fala na rua a norte e a sul do Minho.

Mesmo assim, ainda hoje há uma surpreendente proximidade entre o que se fala dum lado e doutro da fronteira entre Portugal e a Galiza - e note-se que estamos a falar de uma das mais antigas fronteiras do mundo Muitos galegos ainda falam galego - e nós, claro está, falamos português.Nós, portugueses e galegos, falamos qualquer coisa que descende diretamente da língua que se ouvia em Guimarães - mas também em Tui -, quando Afonso Henriques se tornou o primeiro rei de Portugal.

Essa língua forjada na antiga Galécia está hoje noutras paragens do mundo, já o sabemos."

LER MAIS...

O livro Assim nasceu uma língua, de Fernando Venâncio, conta a história da nossa língua de forma empolgante e bem fundamentada.

*** Esta transcrição tem origem no Almanaque da língua Portuguesa, de Marco Neves, já referida no meu post anterior com o mesmo título (Parte I)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Qual é a origem da nossa língua? (Parte I)

Marco Neves - YouTube
(Marco Neves)
imagem obtida em youtube.com

Quando frequentei a Faculdade de Letras do Porto, licenciando-me em Línguas e Literaturas Modernas, Variante Português/Francês, descobri que tinha uma certa propensão para conhecer as origens da nossa língua e a etimologia das palavras, e isso passou a fascinar-me definitivamente.

Ao pesquisar o tema do título do meu post no livro Almanaque da Língua Portuguesa, de Marco Neves, Autor e Guerra e Paz, Editores,,  S.A. 2020.
A presente edição não segue a grafia do novo ortográfico.
Encontrei uma explicação que passo a partilhar :

"Qual é a origem da nossa Língua? Que língua falava Afonso Henriques?
Quando Afonso Henriques se tornou Rei de Portugal, que línguas ouvíamos nas ruas de Guimarães? Seria latim?  Seria português?
O latim clássico não era certamente: entre a chegada dos Romanos ao Ocidente da Península e o momento em que Afonso Henriques se torna rei passam séculos e séculos - mais séculos, aliás,  dos que já passaram entre o tempo de Afonso Henriques e o nosso próprio tempo.
Não só a nossa língua provém do latim vulgar, das, ruas, e não do latim clássico, como seria de estranhar que o latim, ao longo de mais de 1000 anos, não mudasse. Mudou - e mudou muito.
No momento em que Afonso Henriques nasce, nas ruas já ouvíamos algo com características que hoje consideraríamos muito portuguesas e muito menos latinas. Como exemplo, já se notaria a queda do / n / e do / l /  em muitas palavrasque, noutras línguas (como o castelhano), ainda se mantêm - por exemplo, a "luna" latina passou a "lua" em português e manteve-se "luna" no castelhano.
Apesar  de ser já, em traços largos, a nossa língua, ninguém utlizava a designação "português" para a língua. O termo comum seria "linguagem", a linguagem do "dia-a-dia" desprezada e sem forma escrita. Era, no entanto, uma língua completa. 
As línguas vão mudando ao longo dos séculos, transformando-se e dividindo-se, mas nunca estão numa fase imperfeita ou decadente. Estão sempre em contínua mudança.
Agora a surpresa: a tal linguagem que saía da boca de Afonso Henriques desenvolveu-se, a partir do latim vulgar, no Norte de Portugal, mas também na Galiza. Naquele momento, não havia uma fronteira linguística entre o novo reino e o reino a norte. A língua de Afonso Henriques era a língua latina própria do território da Antiga Galécia romana, que incluía o Norte de Portugal e a Galiza.
Nos primeiros séculos da nossa nacionalidade, a tal linguagem da rua, a língua da Galécia, começou a ser escrita ~e há, aliás, muito boa literatura naquilo que hoje chamamos "galego-português" (um nome que ninguém usou até muitos séculos depois). A língua própria da antiga Galécia era uma língua que chegou a ser usada pelos reis castelhanos para escrever poesia -e foi usada, sem dúvida, por D. Dinis na sua poesia e, cada vez mais, em documentos oficiais.Era o nosso português antes de se chamar português.
A língua da Galécia tornou-se a língua do novo reino de Portugal.
Com alguma naturalidade, tempos depois, começou a aparecer o nome de "português" como designação da língua do reino - sem que a língua deixasse de ser a mesma que se falava ainda a norte do Minho, na Galiza.

Almanaque da Língua Portuguesa
imagem obtida em wook.pt

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Kahlil Gibran - Meditações Profundas

Khalil Gibran, Complete Collection eBook de Khalil Gibran - EPUB | Rakuten  Kobo Portugal
imagem obtida in Kobo.com

 "A sabedoria é a única riqueza que os tiranos não conseguem expropriar."


Sobre o amor:


"Aquele que nunca viu a tristeza, 

nunca será capaz de reconhecer a alegria."


"Acredita nos sonhos, pois neles esconde-se 

a porta da eternidade."


Sobre a vida


"A música é a linguagem dos espíritos."


"Apenas consegues ver a tua sombra 

quando viras as costas ao sol."


Sobre a felicidade

"Tudo o que se vê é miragem.

Procura antes a essência 

que se mantém invisível."


"Vivemos apenas para descobrir a beleza.

Tudo o resto é uma espécie de espera."


REFERÊNCIA: 

Meditações sobre o amor, a vida e a felicidade

de Kahlil Gibran, Autor: Editoriais Bookout, 2019, 

Cristal Editora, abril de 2019

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Dezembro - Adágios Populares sobre este mês

30 Curiosidades sobre o mês de dezembro
imagem obtida em topmelhores.com.br

Dezembro com junho ao desafio, terás (traz) janeiro frio.

Dezembro diz: olha que o governo está na boca do saco; até janeiro, qualquer burro passa o regueiro mas para a frente tem de ser forte e valente. 

Se não tens governo, depois arreganhas o dente.

Dezembro quer que lenha no ar e pichel* a andar.

(*vasilha para onde vai o vinho que se tira das pipas) 

Dia de cuco, de manhã molhado à noite enxuto.

Os dias de Natal são passos de pardal.

Natal a soalhar, Páscoa à roda do lar.

Natal ao soalhar, a Páscoa ao luar.

Natal ao sol, Páscoa ao fogo, fazem o ano formoso.

Natal em casa, Páscoa na rua.

Natal em casa, Páscoa na praça; Natal na praça, Páscoa em casa.

Natal em sexta-feira, por onde puderes semeia; em domingo, vende os bois e compra trigo.

O Natal quer-se na praça, a Páscoa, quer-se em casa.

Natal na praça, o Entrudo bolorento e a Páscoa com bom tempo.

Nem por agosto comprar, nem por dezembro marear.

FONTEMudam os ventos, mudam os tempos O Adágio popular meteorológico, de Manuel Costa Alves, Gradiva Publicações, Lda, 2006



segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

O primeiro presépio do mundo foi construído por São Francisco de Assis


São Francisco de Assis | Era Branca
imagem obtida em: erabranca.org.br
(São Francisco de Assis)



O Presépio simula a cena do nascimento de Jesus Cristo.
imagem in: https://mundoeducacao.uol.com.br


Sobre o presépio e decorações natalinas, que quase todos nós começamos a construir antes do Natal (início ou meados de dezembro), o que posso referir é que, normalmente, o fazemos com tal agitação, que esta acaba por nos levar a enfeitar "de mais" as nossas casas! 

Bem, eu sei que isso é discutível, porque cada família decora a sua casa como quer e mais gosta. Mas também começamos logo a pensar nas compras que queremos oferecer e receber! É nesse ponto que eu quero "tocar".

A minha mensagem é simples: todos temos de refletir profundamente sobre este tema, de pensar na data especial que, essencialmente, simboliza o nascimento de Jesus, e que este nasceu num estábulo, filho de pai e mãe pobres. 

A troca de presentes, nos dias de hoje, o ir às compras naquele frenesim bem notório em todas as lojas e Centros Comerciais, é uma verdadeira alucinação, o que nos leva  uma tal confusão que eu agora já classifico de "um verdadeiro stress"! 

Quero referir que não estou aqui a julgar ninguém, até porque também já o fiz durante muito tempo, mas acabei por desistir (aprendi a cingir-me a oferecer só o que tem utilidade a quem ofereço - normalmente aos elementos da minha família e, por vezes, só aos mais novos). 

Compreendi que se generalizou uma prática de quase nós todos, um excesso de consumismo, tal é a euforia, movimentação e confusão que nos "ataca".

O espírito do Natal deve sugerir a Festa da Família, tal como a alegria que Maria e José sentiram, quando nasceu o Menino. E tão pobres que eram!

Escrevendo agora sobre o primeiro presépio construído no mundo, encontrei na NET uma explicação interessante:

O Presépio é um item de decoração natalino que simula o nascimento de Jesus Cristo, que aconteceu em um estábulo, em Belém. É uma tradição que se estabeleceu no século XIII a partir de São Francisco de Assis, espalhando-se mundo afora. A sua criação é atribuída a São Francisco de Assisfrade que fez o primeiro Presépio, em 1223.
A Igreja Católica recomenda a sua montagem no primeiro domingo do Advento e sua desmontagem em 6 de janeiro.

É uma tradição bastante popular nos países cristãos, e a sua montagem acontece em locais públicos, como praças, shoppings center, igrejas, entre outros, mas também em residências. Pode ser construído em diversos tamanhos, como em miniatura e em tamanho real. 

Possui uma série de personagens, como Jesus, Maria, José, os Reis Magos, anjos...

É uma tradição cristã consolidada no período natalino, sendo um trabalho de arte que procura retratar o nascimento de Jesus em Belém.

Enquanto tradição cristã, o Presépio costuma ser construído nas casas e demais lugares, como praças e igrejas, à medida que o Natal se aproxima. Alguns de seus elementos são tradicionais, mas cada Presépio pode ser montado de um jeito específico.

Qual é o significado do Presépio?

O Presépio é uma tradição que representa a importância da celebração do Natal para os cristãos. Celebra o nascimento de Jesus Cristo, sendo um lembrete para os cristãos de que Jesus foi enviado à Terra para pagar os pecados da humanidade..

Além disso, o Presépio reforça valores importantes aos cristãos, como a humildade, pois Cristo, o filho de Deus, veio à Terra como um homem comum, filho de um carpinteiro e nascido num estábulo.

Personagens do Presépio: 

Menino Jesus: filho de Deus que desceu à Terra para salvar a humanidade de seus pecados.

Virgem Maria: mãe de Jesus, engravidou do filho de Deus ainda virgem.

José: pai adotivo de Jesus e quem recebeu as revelações para fugir para o Egito para garantir a segurança de Jesus. Cuidou dele como se fosse seu próprio filho.

Anjo: representação do anjo Gabriel, aquele que revelou a Maria que ela daria à luz o filho de Deus.

Reis Magos: os Três Magos que vieram do Oriente para visitar, prestar culto e presentear Jesus. Foram trazidos pela Estrela de Belém.

Animais: estavam no estábulo quando Jesus nasceu e são representados de forma a sugerir que até os animais entendiam a divindade de Jesus.

Pastores: representam o acolhimento de Jesus a todos, até aos pastores, uma das classes sociais mais humildes da região.

Estela: a Estrela de Belém, que guiou os Reis Magos até Jesus.

Manjedoura: símbolo da humildade de Jesus, que, filho de Deus, veio à Terra como um homem simples e pobre.

Como surgiu o Presépio?

Os historiadores apontam que a prática de retratar o nascimento de Jesus era relativamente comum no período romano, sendo encontrado em muitas tumbas do período. A representação na forma de Presépio, no entanto, remonta ao século XIII e a um frade católico: São Francisco de Assis.

A tradição católica fala que, em 1223, São Francisco de Assis estava passando o Natal em Greccio, perto de Roma. Ele aproveitou a viagem para pregar às pessoas e contar a história do nascimento de Jesus Cristo. Como seu público era formado de camponeses iletrados, ele decidiu construir o cenário do nascimento de Cristo para facilitar a assimilação da história.

Ele pediu autorização para as autoridades da Igreja, iniciando a construção do Presépio quando a obteve. A partir disso, o ato de construir esse símbolo se consolidou e se espalhou pelos locais de tradição cristã. A tradição de construir o Presépio chegou ao Brasil no período da colonização. Alguns pesquisadores falam que a tradição foi inserida aqui pelos jesuítas, no século XVI, mas outros apontam que a prática só foi introduzida no Brasil no século XVII.

Curiosidades sobre o Presépio

A gruta em que São Francisco de Assis construiu o primeiro Presépio tornou-se local de peregrinação de fiéis.

A consolidação da tradição do Presépio se deu por meio de padres franciscanos.

A primeira empresa fabricante de presépios surgiu em Paris, no século XV.

Créditos das imagens


FONTES

CANÇÃO NOVA. Conheça a história e o significado do presépio. Canção Nova, 23 dez. 2014. Disponível em: https://noticias.cancaonova.com/brasil/conheca-a-historia-e-o-significado-do-presepio/

FILZ, Gretchen. The Story of St. Francis of Assisi and the First Nativity Scene, as told by St. Bonaventure. The Catholic Company, 20 dez. 2016. Disponível em: https://www.catholiccompany.com/magazine/story-francis-assisi-first-navity-scene-5955

LAFRAIA, Lorena. Presépio: conheça a história e o significado de cada personagem. Gazeta do Povo, 17 dez. 2021. Disponível em: https://www.semprefamilia.com.br/comportamento/presepio-conheca-a-historia-e-o-significado-de-cada-personagem/

PLENARINHO. Presépio: conheça a história dessa tradição de Natal. Plenarinho - Empresa Brasil de Comunicações, 23 dez. 2015. Disponível em: https://memoria.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2015/12/presepio-conheca-historia-dessa-tradicao-de-natal

THOMAN, Bret. Porque a história do presépio está ligada a São Francisco de Assis. Aleteia, 16 dez. 2020. Disponível em: https://pt.aleteia.org/2020/12/16/por-que-a-historia-do-presepio-esta-ligada-a-sao-francisco-de-assis/

Publicado por Daniel Neves Silva

domingo, 1 de dezembro de 2024

Restauração da Independência em Portugal, comemora-se a 1 de dezembro

Restauração da Independência de Portugal | RESTAURAÇÃO da IN… | Flickr
imagem obtida em flickr.com


Restauração da Independência – Wikipédia, a enciclopédia livre
imagem in pt.wikipedia.org


Restauração da Independência – Conversamos?!…
imagem in https://amusearte.hypotheses.org

Neste dia, comemora-se uma data importante, das mais relevantes da História de Portugal: a libertação do nosso país dos três reis Filipes de Espanha, que nos subjugaram durante 60 anos.

Apresento aqui um trabalho realizado por alunos de uma escola do nosso país e do qual gostei muito, pelo seu discurso conciso e sintético, cingindo-se ao essencial:

A Restauração da Independência em Portugal comemora-se anualmente no dia 1 de dezembro. Relembra-se com esta data a ação dos nobres portugueses ocorrida a 1 de dezembro de 1640, quando invadiram o Paço Real e mataram Miguel de Vasconcelos, o representante de Espanha em Lisboa, aclamando D. João, duque de Bragança, como rei de Portugal.

A Restauração da Independência foi o culminar de um período de grande descontentamento por parte da população portuguesa, desiludida com a União Ibérica, entre Portugal e Espanha, que teve a duração de 60 anos (de 1580 a 1640). Este período originou diversos problemas à população portuguesa, com sobrecarga de impostos e envolvimento de Portugal nos conflitos de Espanha.

Os 60 anos que fomos governados por três reis Filipes de Espanha (domínio filipino) aconteceu porque o jovem rei português, D. Sebastião, desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, originando um problema de sucessão no trono.

O facto de termos conseguido recuperar a independência foi tão relevante que ainda hoje celebramos esta data com um feriado nacional, considerado dos mais significativos da nossa História.


REFERÊNCIA: Agrupamento de Escolas de São Martinho

aesmartinho.pt

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Fernando Pessoa: dois poemas sobre o outono

O outono chegou! Porque as folhas das árvores mudam de cor?
imagem em Tempo.pt

Canção de outono

No entardecer da terra,
O sopro do longo outono
Amareleceu o chão.
Um vago vento erra,
Como um sonho mau num sono,
Na lívida solidão.

Soergue as folhas, e pousa
As folhas volve e revolve
Esvai-se ainda outra vez.
Mas a folha não repousa
E o vento lívido volve
E expira na lividez.

Eu já não sou quem era;
O que eu sonhei, morri-o;
E mesmo o que hoje sou
Amanhã direi: quem dera
Volver a sê-lo! mais frio.
O vento vago voltou.



Outono no Gerês | PARQUE NACIONAL PENEDA GERÊS (Portugal) | Vítor Ribeiro |  Flickr
imagem obtida em flickr.com 


ESQUEÇO-ME DAS HORAS TRANSVIADAS…

Esqueço-me das horas transviadas
o Outono mora mágoas nos outeiros
E põe um roxo vago nos ribeiros…
Hóstia de assombro a alma, e toda estradas…

Aconteceu-me esta paisagem, fadas
De sepulcros a orgíaco… Trigueiros
Os céus da tua face, e os derradeiros
Tons do poente segredam nas arcadas…

No claustro seqüestrando a lucidez
Um espasmo apagado em ódio à ânsia
Põe dias de ilhas vistas do convés

No meu cansaço perdido entre os gelos
E a cor do outono é um funeral de apelos
Pela estrada da minha dissonância…

Fernando Pessoa, in “Cancioneiro”

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

"Deitar a barra adiante" - expressão corrente (origem e significado)

Imagens Barra De Ferro PNG e Vetor, com Fundo Transparente Para Download  Grátis | Pngtree
imagemhttps://pt.pngtree.com/


Hoje, temos aqui uma expressão que tem que se lhe diga!

A explicação do seu significado e da sua origem, tem como FONTE o "Dicionário de Expressões Correntes, de Orlando Neves, Notícias editorial, 1999.

Recorro muito a este tipo de referência, quando quero ter a certeza de que houve uma pesquisa aprofundada do seu autor sobre a expressão que abordo., como é o caso.

Deitar a barra adiante" - a significação é conhecida: "fazer melhor figura do que qualquer outro."

Nas crenças Populares Portuguesas, Alexandre Herculano usou a frase: "Entre as nações modernas a portuguesa passa por mais uma das inclinadas a essas superstições. É uma das multiplicadas calúnias que sobre as nossas cabeças lançam estrangeiros: quem de isso se quiser desenganar leia o Dicionário Infernal, de Colin de Planey, e achará que qualquer província de França, ainda das mais civilizadas, nos deita, como se diz vulgarmente, a barra adiante, em superstições populares."

A origem está no jogo popular da barra, também chamado do pau-ferro. Trata-se de um jogo antiquíssimo, praticado já pelos guerreiros gregos e romanos. O material com que se joga consiste numa alavanca de ferro como aquelas que usavam os pedreiros.

Um risco no solo limita a área de lançamento, isto é, o lançador não pode pisar o risco nem lançar depois de o ultrapassar.

A alavanca deve ser lançada de tal modo que caia de ponta no solo: se tal não suceder, o lançamento não conta para a classificação do jogador.

Cada jogador pode fazer várias tentativas para conquistar a vitória, contando para esse efeito o lançamento mais longo que tenha efetuado. Não é obrigatório, porém, que a alavanca fique espetada no solo."

terça-feira, 26 de novembro de 2024

"Expulsar os vendilhões" - origem e significado desta expressão corrente

Jesus expulsando os vendilhões – Wikipédia, a enciclopédia livre
imagem obtida em pt.wikipedia.org


Ao consultar o Dicionário de Expressões correntes, da Editorial Notícias, fevereiro de 1998 e da autoria de Orlando Neves, este especifica a expressão "Expulsar os vendilhões", deste modo:

"Refere-se a uma ação enérgica e severa contra aqueles que praticam fraudes ou abusos.

Tem origem na Bíblia, Evangelho de S. Lucas 19,45: Entrando no templo (Jesus) começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam (46) dizendo-lhes: está escrito, a minha casa é casa de oração, mas vós fizestes dela covil de ladrões."

É sempre bom ler mais, para saber mais!

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Dia Internacional para a eliminação da violência contra as mulheres (25 de novembro)


Violência Doméstica - Especialização Pós-Universitária
imagem em upmind.pt

Penso que este tema necessita de uma reflexão muito profunda não só por parte dos homens, como também por parte das mulheres e das famílias. 

Não pode nem deve haver precipitações, num domínio tão importante das nossas vidas, em que todos temos obrigação de tentar tudo por tudo para se viver em harmonia, mesmo porque temos de estar imbuídos de uma importante tarefa: a de ter de dar o exemplo aos mais novos, às gerações futuras.

Não devemos esquecer o que os noticiários nos transmitem quase diariamente - por exemplo, a percentagem elevadíssima que existe de violência e crimes de homens contra as mulheres, o que constitui, desde logo, um ato repugnante de quem o pratica e uma grande preocupação para a sociedade, em geral. 

É que há vários tipos de violência: não só a física, mas também as de caráter verbal, psicológico, chantagem, coercivo, repressivo, financeiro, enfim, abusos de qualquer ordem. Isto, só para citar alguns deles, porque são muitas vezes esquecidos, mas também contam e muito! Este fenómeno é um flagelo nacional e os números vão aumentando cada vez mais.

Começa no entanto a surgir outro dado preocupante e que penso que também nos deve servir de reflexão: apesar de haver registos de uma maior frequência de actos deles contra elas, também já se registam e com tendência a alastrar-se, actos de violência por parte delas contra eles. Não esqueçamos que "Violência gera violência". 

A leitura que faço deste aspeto é que as mulheres já estão a retaliar, porque tudo na vida tem um limite! Ninguém está acima de ninguém! Isto pode parecer significar que um homem e uma mulher não conseguem, por si só, resolver os problemas entre eles sem recorrer ao conflito! 

Este tema também me leva a pensar que parece haver homens e mulheres ou que não se entendem ou que não querem entender-se, o que me entristece muito que exista na nossa vida quotidiana! Acho que podemos todos fazer melhor! 

Quero frisar que as palavras que aqui estou a partilhar, são apenas uma reflexão muito pessoal, que fiz sobre o assunto, porque é o que eu sinto, não é científico, como é óbvio. Os "experts" nestas áreas difíceis e delicadas é que saberão explicar estas reações do ser humano, recorrendo à sua incontestável sapiência e conhecimento sobre o problema.

Compreendo que, a nível psicológico, deverá ser extremamente difícil de conseguir tomar uma decisão ou manter o auto-controlo, tais são as situações insólitas que nos surgem na vida. Mas, por favor, tentemos evitar qualquer tipo de violência, nem nos habituemos a usá-la, seja ela de que tipo for, porque essa atitude só nos traz infelicidade e frustração.

O ser humano tem de se munir de um espírito combativo e tentar encontrar a origem do problema, em vez de desistir logo, achando que a solução reside no recurso "à luta", "ao conflito constante", "à brutalidade" ou "à crueldade"! Ou ainda, a atitude que se toma "que cada um vá para o seu lado", por si só, já é uma desistência, no fundo, é não encarar o problema. 

Quantas vezes, a maior parte de nós já fez isso? Sim, muitas vezes. Mas a experiência vai-nos mostrando que dessa forma, não construímos nada de positivo. Como já referi no parágrafo anterior, nunca podemos deixar de ir até ao âmago da questão, enfrentá-lo e, civilizadamente tentar encontrar uma solução: "Só a morte é que não tem solução". Quantas vezes temos ouvido esta expressão, vinda  dos mais velhos.

Não estou aqui a emitir juízos de valor, porque "errar é humano", e reconhecer o erro e corrigi-lo, ainda é a melhor atitude, é o caminho mais correto a seguir. Por isso, quero aqui salientar, que estou apenas a partilhar reflexões minhas que me vêm ao espírito, um pouco ao sabor da pena (= sinto cada palavra que escrevo, que me vem à ideia, dentro do raciocínio que desenvolvo sobre o assunto desse momento). 

Concluo esta partilha angustiante com quem se dispõe (e tem paciência!) para ler os meus posts e penso que o fundamental é um querer, de todos nós, que haja compreensão e felicidade entre os que decidem estar juntos para o resto das suas vidas. Fizeram essa opção, têm de lutar por essa causa. Tem de haver cedências parte a parte, penso eu, pois se cada um "puxa só para o seu lado", então onde está o direito à diferença? Claro que isto também se aplica aos familiares, aos amigos, aos colegas de trabalho e a todos os que nos rodeiam no nosso dia-a-dia.

Saber conviver com os outros, viver em sociedade, implica conhecer e saber aplicar as regras exigidas para tal, pois não é por acaso que a expressão latina, tão conhecida, nos diz:  Dura Lex, Sed Lex (a lei é dura mas é lei).

Guia de boas práticas para prevenir e combater violência contra as mulheres  através dos media - XXI Governo - República Portuguesa
imagem obtida em: portugal.gov.pt


sábado, 23 de novembro de 2024

Provérbios portugueses sobre saúde - aceitar conselhos de amigo

440 ideias de Provérbios e ditos populares Portugueses em 2024 | provérbios,  proverbios portugues, provérbios e ditados
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De fome

ninguém vi morrer;

vi alguns,

de muito comer


Ao médico

e

ao padre

fala verdade


Quando 

o cavalo está morto,

A aveia 

vem tarde demais


Mais valem 

dois bocados

de vaca

que sete

de batata


Almoço cedo

cria carne

e sebo;

almoço tarde

nem sebo

nem carne


Aprende 

na cabeça alheia

antes que 

os outros

aprendam

na tua


Depois de almoçar,

deitar;

depois de cear

passos dar


Pão de hoje,

carne de ontem

e vinho do

outro verão

fazem o Homem são


Desconfia 

do amigo,

que come

o teu contigo

e o seu consigo


De longos sonos

e grandes ceias

estão

as sepulturas

cheias


Antes de morder

vê com atenção

se é pedra 

ou se é pão


Nem sempre 

os casados

vivem mais 

que os solteiros.

Só lhes parece

mais tempo


Pelo estômago 

se governam

os Homens


Um estômago 

faminto

não é

um bom conselheiro


Muitas vezes

pelo estômago

se chega 

ao coração


Quem come 

a correr

do estômago

vem a sofrer 


Estômago 

agradecido

não é

bom amigo

REFERÊNCIA: "Aceite um Conselho de Amigo - Livro de Provérbios - da Pfizer Roerig"

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Confiança - Reflexões na nossa vida


Confiança ... confiar no outro! - Uma Pepita de Sucesso
imagem encontrada na leitura do blog: umapepitadesucesso.blogs.sapo.pt/


Depois de ler com agrado as reflexões de um pequeno livro intitulado "Ilumina o meu dia", da Paulus Editora, 2008, Lisboa, resolvi adaptar, resumidamente o pensamento essencial sobre termos confiança em nós e nos outros.

A CONFIANÇA em nós mesmos é um passo fundamental para o nosso sucesso na vida, tanto a nível pessoal, como profissional (incluindo a parte afetiva que não deve ser esquecida, pois quanto mais dermos, mais receberemos).
 
Temos necessidade de confiar uns nos outros. Pensemos naqueles que gostam verdadeiramente de nós e que o que nos dizem e fazem é com a melhor das intenções - o de sermos bem sucedidos na vida.

Pessoalmente, acho que num mundo tão turbulento como o que estamos a viver nestes últimos anos, não deverá ser fácil ler o que escrevi, mas tenhamos confiança em nós próprios, num futuro melhor em que virão melhores dias! 

E - muito importante - demos ouvidos aos mais velhos que nos aconselham baseados na sua experiência de vida, e que só querem o nosso bem!

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Erros Linguísticos e aprendizagem (Ⅱ)


Maria Saraiva de Menezes | Trade Stories
imagem em tradestories.pt
(Maria João Saraiva de Menezes)


Maria Saraiva de Menezes - Bertrand Livreiros - livraria Online
Maria João Saraiva de Menezes,
 imagem obtida em bertrand.pt

Para não tornar o meu post do dia anterior muito longo, resolvi dar-lhe continuação, assinalados com I e II no título (e com a devida vénia a Maria João Saraiva de Menezes).

Com efeito, o de ontem contém apenas alguns exemplos de erros linguísticos que cometemos, pelo que resolvi acrescentar os outros, constante no mesmo livrinho "o pequeno livro da Etiqueta e Bom Senso".

Então, vamos aprender com a sua autora, oferecendo o resto dos exemplos que ela nos transmite e que transcrevo na íntegra:

  • Não enriqueça as suas expressões com palavrões. Faz de si um taberneiro (a).
  • É podre de chique, mas não diga "T'fone". Está errado.
  • Não há mal nenhum nos sotaques regionais, mas "baca", "voi" ou "num bou" não constam do dicionário da Língua Portuguesa.
  • Se for um dependente de "prontos", ao menos corrija para "pronto".
  • Caso não tenha reparado, o contrário de "agarrar"é "largar"; e nunca "deslargar".
  • A tradução correta para inglês da clássica expressão portuguesa "Tás aqui, tás a comer" é "You are 'ere you are eating".
  • Existe uma subtil diferença entre "alcova" e "alcofa"!
  • Não utilize vocabulário cujo significado desconheça. Nota-se logo.
  • A tónica mal colocada nas sílabas também revela falta de cultura. Ex: "Possâmos" e não "Póssamos". "Escrevâmos" e não "Escrêvamos".
  • Deixe o "Muito giro" e o "Me'mo fixe". Tenha brio na linguagem.
Conclusão: para nosso bem e valorização pessoal, temos de ter mais atenção ao modo como como falamos e escrevemos! É precisa uma aprendizagem linguística constante!

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Erros linguísticos que cometemos - saber corrigi-los por meio da aprendizagem (I)


imagem encontrada em esconderijo dos livros

No seu pequeno livro da Etiqueta e Bom Senso **, Maria João Saraiva de Menezes aponta para conselhos gerais muito úteis, neste domínio. Ela considera este livrinho "um "guia de primeiros socorros"!

Pede que não nos refugiemos nas desculpas de não termos tido escolaridade suficiente. Sim, é verdade, porque há pessoas com pouca escolaridade e que se tornam autodidatas - pessoa que se instrui por esforço próprio, sem mestre -  segundo o Dicionário de Língua Portuguesa, da Porto Editora, fevereiro 2012.

Pensa que "Pior do que a ignorância é o desinteresse pela aprendizagem".

Aconselha, portanto, que corrijamos os erros linguísticos, pois estes transmitem uma má imagem de nós, os falantes: para ultrapassar essas falhas indica o nosso "amigo" dicionário e a consulta da gramática.

Alguns exemplos de erros linguísticos: evitar-se o erro de se dizer e cito: "há-des", "vistes", "ou puze-os"! (Deverá ser "hás-de", "viste", "pu-los").

Também devemos evitar de usar as chamadas "bengalas linguísticas", como por exemplo: "pá", "prontos", "não é?" e "hã".

Mas não há como ler o livrinho todo.

Aqui fica essa sugestão de leitura, muito útil!

** REFERÊNCIA: 10ª edição - março de 2014, Livros d'Hoje, Publicações Dom Quixote (editora do grupo Leya)

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Assinalam-se hoje MIL DIAS de guerra na Ucrânia


Primeiro-ministro assinala mil dias de "guerra à democracia" - Radio Alfa
Luís Montenegro, 1º Ministro Português
in rtp.pt

Primeiro-ministro assinala mil dias de "guerra à democracia"
por Lusa


O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assinalou hoje os mil dias de conflito na Ucrânia considerando que são "mil dias de guerra à democracia, ao humanismo e ao direito internacional", numa publicação na rede social X.

"1000 dias de guerra na Ucrânia são mil dias de guerra à democracia, ao humanismo e ao direito internacional. São dias de desafio e solidariedade europeia com o povo ucraniano", escreveu Luís Montenegro. 

Na mensagem, o primeiro-ministro dirigiu-se ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando: "Portugal caminha lado a lado convosco".

A guerra na Ucrânia começou há mil dias com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022.

O conflito provocou a maior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial.

Referência: rtp.pt

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Quem foi Raoul Follereau?


Raoul Follereau
(Raoul Follereau)
imagem em: https://fr.aleteia.org


Raoul Follereau é um herói desconhecido na luta contra a lepra.

Era apelidado de "vagabundo da caridade".  

O seu nome fica para sempre ligado na luta contra a lepra.


Raoul Follereau (Nevers, 17 de agosto de 1903Paris, 6 de dezembro de 1977) foi um escritor, jornalista e filantropo francês, conhecido por ter fundado uma associação de luta contra a lepra

Fundou juntamente com a irmã Eugénia a Associação Raoul Follereau que ajuda e defende os leprosos desde 1967, em particular nos países de África.

Raoul Follereau nasceu a 17 de agosto de 1903 em Nevers, França, numa família de industriais. Foi jornalista e poeta, ativista anti-nazi e defensor de uma França livre. 

Viu-se perseguido como outros pela polícia militar nazi. A sua vida mudou em 1936, quando se cruzou com leprosos pela primeira vez, durante um safari em África. 

Pouco depois surgiu a Segunda Guerra Mundial, e para ajudar os leprosos escondeu-se num convento de religiosas em Lyon, onde a sua profissão era jardineiro, embora não soubesse nada de jardinagem. 

Decidiu correr mundo a fazer conferências acerca da lepra, e em 1953, foi fundada uma cidade, chamada Adzopé, onde os leprosos eram tratados e curados. 

Quando ele se aproximava dos leprosos, eles de início ficavam desconfiados, mas depois viam que ele queria mesmo ajudá-los e lhe chamavam de Pai Raoul. Uma frase que Follereau tinha era: "Ser feliz é fazer os outros felizes".

Morte

Morreu em Paris em 6 de dezembro de 1977.
imagem em pt.wikipedia.org

REFERÊNCIA: pt.wikipedia.org